Fernanda Fernandes Borges
A vaidade é indispensável ao bem estar do ser humano. Os
brasileiros gostam de se cuidar e consomem muitos produtos de beleza. No
entanto, as cirurgias plásticas são intervenções, muitas vezes, desnecessárias
e perigosas. Nossa nação é uma das que
mais realiza esse tipo de procedimento.
Segundo um relatório da ISAPS (Sociedade Internacional de
Cirurgia Plástica Estética), divulgado em 2014, o Brasil,
no ano de 2013, foi o país que mais fez cirurgia plástica. Foram 1,49
milhões de plásticas contra 1,45 milhões de intervenções cirúrgicas, nos Estados
Unidos.
O pior problema. De acordo com a Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica, 70% das cirurgias são por mera vaidade e apenas 30% são por
reparação. Ou seja, muitas vezes, as
pessoas optam por uma artificialidade em seus rostos e corpos, totalmente
dispensável.
Em procedimentos estéticos não invasivos, como o botox,
os americanos lideraram o ranking. Foram 3,9 milhões de intervenções com a
toxina botulínica nos Estados Unidos
contra 2,1 milhões de aplicações no Brasil.
Segundo uma pesquisa da Fecomércio SP (Federação do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) em nosso país, as
pessoas gastam mais com estética do que com educação. Cerca de R$ 20,3 bilhões com a beleza contra
R$ 17 bilhões com os estudos.
Despesas com cabeleireiro, manicure, pedicure superam em até 18% os gastos com educação da
pré-escola ao segundo grau e também é
maior que os R$ 19,6 bilhões gastos com alimentos como aves e ovos.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesOs brasileiros gastam muito com salões de beleza |
Os homens também estão se cuidando mais. Nos últimos
cinco anos, eles têm consumido mais produtos de beleza. Nos consultórios
médicos, a cirurgia preferida pelo sexo masculino é a de pálpebras, enquanto as
mulheres desejam aumentar os seios.
De acordo com um relatório do Bank of America Merril
Lynch o gasto global anual com produtos para melhorar a aparência é de 4,5
trilhões de dólares. Os maiores consumidores são: Europa Ocidental, Estados
Unidos, China e países latino –
americanos. O Brasil é o quarto maior mercado de cosméticos.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesO Brasil é um dos países que mais consome produtos de beleza |
No mundo contemporâneo, a mídia muitas vezes tenta passar um ideal de
beleza artificial . São pessoas montadas repletas de silicone e botox que mais
parecem bonecos que seres humanos. Além de não ficarem belas, se tornam
desfiguradas.
As plásticas só devem ser feitas se for uma necessidade e
não por um mero capricho. Qualquer intervenção cirúrgica requer atenção e
necessita de um profissional muito bem capacitado. Há muitos casos, de
deformidades e até de mortes, devido a cirurgias mal feitas.
Cuidar do rosto e do corpo é uma atitude positiva e faz
bem para a autoestima, desde que não prejudique a saúde mental e física. Ficar
satisfeita com o próprio aspecto é saudável, quando não se é influenciada por
um modismo ou por atitudes exageradas.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesToda pessoa deve ter vaidade para se sentir bem consigo mesma |
Ser você mesmo é o melhor caminho para se atingir a
beleza e ficar feliz com a aparência. Pessoas estereotipadas e artificiais não
podem ficar contentes nunca, já que sempre sentem falta de algo nelas que pode ser alcançado, por meio de
plásticas e de outros tipos de rejuvenescimento.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesA pessoa deve aprender a valorizar sua imagem de acordo com a sua personalidade |
Qualquer tipo de procedimento não invasivo é a melhor
escolha para se manter a originalidade de qualquer rosto. No entanto, o uso de
botox, em muitos casos, deixam as pessoas com feições anormais e
desproporcionais á naturalidade.
O uso de cremes indicados por um dermatologista e uma consulta com esse especialista é uma das melhores opções, para resguardar a beleza em qualquer idade e
ainda sentir segurança na própria fisionomia que se conserva bonita e sem artificialismos.
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