Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

domingo, 27 de maio de 2018

Aumenta a pena para quem dirige embriagado e causa acidentes com vítimas




                                                         Fernanda Fernandes Borges




A Lei 13.546 / 2017 entrou em vigor em 19 de abril e aumentou as penas mínimas e máximas para quem conduzir veículo automotor e provocar acidentes de trânsito,  sob o efeito de álcool ou outras drogas, que resultem em mortes ou lesão corporal grave ou gravíssima.


                                                                                               Foto: Fernanda Fernandes Borges

As penas aumentaram para quem estiver bêbado e  provocar acidentes  com vítimas 


A nova Lei foi sancionada em dezembro pelo presidente Michel Temer e modificou artigos e outros dispositivos do Código Brasileiro de Trânsito (CBT Lei 9.503 / 1997).
Anteriormente, o motorista que cometesse homicídio culposo ( quando não há a intenção de matar),  estando alcoolizado ou sob efeito de alguma droga,  a pena prevista era de 2 a 5 anos.
Agora,  a pena aumentou e varia de 5 a 8 anos de prisão. A Lei também proíbe o motorista de obter permissão ou habilitação para dirigir novamente.
No caso de lesão corporal grave ou gravíssima, a pena de prisão era de seis meses a 2 anos. Agora, foi ampliada para a reclusão de 2 a 5 anos, incluindo a possibilidade da suspensão do direito de dirigir.
A Lei 13.546 / 2017 também qualifica como crime de trânsito as manobras agressivas, a participação em corridas em vias públicas, conhecidas como rachas ou pegas.



                                                                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

As manobras arriscadas como rachas e pegas agora são consideradas crimes de trânsito 


Quem for pego em uma dessas situações, tem que pagar uma multa de R$ 2.934,70, a habilitação é suspensa e pode pegar de seis meses a 3 anos de prisão.
Se houver pessoas feridas de forma grave,  em decorrência dessas práticas, a pena aumenta e varia de  3 a 6 anos. Se houver vítimas fatais,  a reclusão pode variar de 5 a 10 anos.
Em relação ao bafômetro,  nada muda,  se houve acidentes de trânsito ou não. O motorista que é pego dirigindo embriagado paga uma multa de R$ 2.934,70, além de ter a carteira de habilitação suspensa por 1 ano. A punição é a mesma para quem se recusa a fazer o teste do bafômetro.
Com a nova legislação em vigor, o delegado não pode mais determinar  a fiança nos casos dos motoristas bêbados que provocam acidentes com vítimas, porque a lei permite o pagamento de fiança para crimes com pena máxima de 4 anos.
Apenas um juiz poderá decidir pela liberdade ou não do indivíduo, através de habeas corpus, pedido de liberdade provisória ou relaxamento de prisão.
Há a possibilidade de converter a pena de prisão em pagamento de cestas básicas ou trabalho comunitário, porque o crime continua sendo considerado culposo ( sem a intenção de matar) pelo Código Brasileiro de Trânsito.
A nova Lei precisa de uma fiscalização rígida para que tenha eficácia e possa reduzir os graves acidentes,  provocados por motoristas irresponsáveis,  que insistem em dirigir e conduzir seus veículos pelas ruas sem temer por sua vida e pela dos demais cidadãos.


                                                                                         Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem dirige deve respeitar sempre as leis 


É preciso realizar muitas campanhas educativas, para que a população se conscientize da importância de se respeitar as leis de trânsito, assim como o direito de ir e vir dos pedestres e também dos motoristas,   em seus veículos,  de modo seguro.
Quem dirige deve ter a percepção de que álcool e outras  drogas jamais devem ser consumidos, antes de se  conduzir um veículo, pois as conseqüências podem ser muito drásticas tanto para o motorista, quanto para as vítimas,  devido à imprudência.



domingo, 20 de maio de 2018

A importância do hábito de estudar

                             

                                                                      Fernanda Fernandes Borges




A criança em seus primeiros anos de vida deve ter contato com atividades pedagógicas que incentivem o seu aprendizado e a estimule a gostar de buscar novos conhecimentos sempre. O estudo é um hábito que deve ser incentivado pelos pais, essencial para o crescimento de qualquer ser humano.


                                                                                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

As crianças devem ter gosto pelo estudo desde cedo 


Quando o filho é pequeno os pais podem ler livros, comprar materiais de pintura que estimulem a criatividade e incluir na rotina dos filhos atividades que visem estimular o desenvolvimento intelectual.
O aprendizado de um novo idioma também é importante para criar o hábito de estudar. O contato com uma cultura diferente incentiva a descobrir novos conhecimentos e também a criar objetivos ao longo da vida.
O estudante já alfabetizado deve sempre ser acompanhado pelos pais no cumprimento das tarefas de casa. É necessário criar uma rotina de estudos diários,   para que o aluno desenvolva os seus potenciais e possa contar com ajuda em alguma atividade mais complexa.
Quando um aluno vai passar por provas escolares, deve estudar antes o conteúdo a ser abordado nas avaliações, para que não fique ansioso e nem sobrecarregado com muitas matérias.


                                                                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

É necessário estar bem preparado para os exames escolares


O professor deve ser compreensivo com os alunos e sempre mostrá-los por meio de exemplos práticos a importância de se adquirir novos conhecimentos através do estudo.
Deve conhecer bem os seus estudantes e promover debates e trabalhos em sala de aula,  para reconhecer os pontos fracos e fortes de cada aluno, para poder auxiliá-los a desenvolver as suas qualidades intelectuais.
O estudo é imprescindível durante toda a vida,  desde o período escolar, passando pela vida acadêmica e sendo recorrente durante toda a vida produtiva do ser humano, já que estamos aprendendo sempre e necessitamos de novos conhecimentos.
É importante ter metas, organizar o tempo de estudo, não ficar com a TV ligada e nem acessar redes sociais, para se ter um bom desempenho no aprendizado.
A importância de estudar está na necessidade que o ser humano tem de ser valorizado na sociedade em que vive e ter a liberdade de escolher uma profissão na área em que mais lhe agrada, tendo a possibilidade de ser um excelente profissional.
A educação é o setor mais importante para o aprimoramento intelectual e deve ser valorizada, para que as pessoas  tenham o prazer de aprender sempre e repassar os seus conhecimentos de modo eficaz.

Ter o hábito de estudar é valorizar a si próprio e ter a consciência de que qualquer objetivo pode ser atingido, através de persistência e da busca incessante pelo saber que impulsiona qualquer pessoa rumo ao sucesso. 

domingo, 13 de maio de 2018

Dia das Mães 2018


                               

                                                        Fernanda Fernandes Borges




           Felicidades às mães !


                                            Assistam :



Vídeo produzido pela jornalista Fernanda Fernandes Borges




Foto: Fernanda Fernandes Borges


A jornalista Fernanda Fernandes Borges e sua bela mãe Célia Fernandes Borges





sexta-feira, 11 de maio de 2018

Dia Mundial das Comunicações Sociais será comemorado em 13 de maio




                                                      Fernanda Fernandes Borges




O Dia Mundial das Comunicações Sociais é a única data mundial estabelecida pelo Concílio Vaticano II. A data é celebrada em muitos países no domingo que precede a Solenidade de Pentecostes e em 2018 será no dia 13 de maio. O tema do 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais escolhido pelo Papa Francisco é “A verdade vos tornará livres” (Jo 8,32). Fake News  e jornalismo de paz”.

                                                                                                  Foto: Célia Fernandes Borges

As Comunicações Sociais devem promover a disseminação de informações reais 


 Ao abordar a temática das Fake News, notícias falsas que se espalham principalmente pelos meios digitais,  a Igreja tem o objetivo de propor reflexões sobre as causas, lógicas e consequências da desinformação nas mídias.
As notícias falsas são informações infundadas que disseminam uma forte polarização de opiniões e geram muitas dúvidas nas pessoas sobre como devem se posicionar diante de um fato.
A Igreja tem o objetivo de auxiliar na promoção de um jornalismo da paz que promova a compreensão entre as pessoas e não seja motivo para discórdias que servem apenas para despertar ódio entre quem pensa de modo divergente.
A temática abordada este ano tem a intenção de alertar os usuários de redes sociais sobre a necessidade de ter o senso crítico apurado e não acreditarem de imediato em tudo que leem e recebem  pela internet.
As Fake News são um problema recorrente na atualidade, em que  muitas pessoas são levadas a acreditar em mentiras que podem ser extremamente prejudiciais,  tanto para o receptor,  quanto para a vítima desses boatos falsos.
A Igreja ao discutir esse tema tem um papel de extrema importância,  ao auxiliar a população a investigar melhor o conteúdo recebido e ter melhor noção da veracidade das informações que circulam na internet e nas redes sociais.
O senso crítico deve ser muito bem trabalhado para que as pessoas não sejam manipuladas pelas informações falsas e nem contribuam para esse processo que é extremamente prejudicial às comunicações sociais.
O Papa Francisco  divulgou uma mensagem no dia 24 de janeiro,  data em que é comemorado o dia de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, sobre o tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais.
             
                    Leiam:

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA O LII DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Tema: «"A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32).
Fake news e jornalismo de paz»
[13 de maio de 2018]

Queridos irmãos e irmãs!
No projeto de Deus, a comunicação humana é uma modalidade essencial para viver a comunhão. Imagem e semelhança do Criador, o ser humano é capaz de expressar e compartilhar o verdadeiro, o bom e o belo. É capaz de narrar a sua própria experiência e o mundo, construindo assim a memória e a compreensão dos acontecimentos. Mas, se orgulhosamente seguir o seu egoísmo, o homem pode usar de modo distorcido a própria faculdade de comunicar, como o atestam, já nos primórdios, os episódios bíblicos dos irmãos Caim e Abel e da Torre de Babel (cf. Gn 4, 1-16; 11, 1-9). Sintoma típico de tal distorção é a alteração da verdade, tanto no plano individual como no coletivo. Se, pelo contrário, se mantiver fiel ao projeto de Deus, a comunicação torna-se lugar para exprimir a própria responsabilidade na busca da verdade e na construção do bem. Hoje, no contexto duma comunicação cada vez mais rápida e dentro dum sistema digital, assistimos ao fenómeno das «notícias falsas», as chamadas fake news: isto convida-nos a refletir, sugerindo-me dedicar esta Mensagem ao tema da verdade, como aliás já mais vezes o fizeram os meus predecessores a começar por Paulo VI (cf. Mensagem de 1972: «Os instrumentos de comunicação social ao serviço da Verdade»). Gostaria, assim, de contribuir para o esforço comum de prevenir a difusão das notícias falsas e para redescobrir o valor da profissão jornalística e a responsabilidade pessoal de cada um na comunicação da verdade.
1. Que há de falso nas «notícias falsas»?
A expressão fake news é objeto de discussão e debate. Geralmente diz respeito à desinformação transmitida on-line ou nos mass-media tradicionais. Assim, a referida expressão alude a informações infundadas, baseadas em dados inexistentes ou distorcidos, tendentes a enganar e até manipular o destinatário. A sua divulgação pode visar objetivos prefixados, influenciar opções políticas e favorecer lucros económicos.
A eficácia das fake news fica-se a dever, em primeiro lugar, à sua natureza mimética, ou seja, à capacidade de se apresentar como plausíveis. Falsas mas verosímeis, tais notícias são capciosas, no sentido que se mostram hábeis a capturar a atenção dos destinatários, apoiando-se sobre estereótipos e preconceitos generalizados no seio dum certo tecido social, explorando emoções imediatas e fáceis de suscitar como a ansiedade, o desprezo, a ira e a frustração. A sua difusão pode contar com um uso manipulador das redes sociais e das lógicas que subjazem ao seu funcionamento: assim os conteúdos, embora desprovidos de fundamento, ganham tal visibilidade que os próprios desmentidos categorizados dificilmente conseguem circunscrever os seus danos.
A dificuldade em desvendar e erradicar as fake news é devida também ao facto de as pessoas interagirem muitas vezes dentro de ambientes digitais homogéneos e impermeáveis a perspetivas e opiniões divergentes. Esta lógica da desinformação tem êxito, porque, em vez de haver um confronto sadio com outras fontes de informação (que poderia colocar positivamente em discussão os preconceitos e abrir para um diálogo construtivo), corre-se o risco de se tornar atores involuntários na difusão de opiniões tendenciosas e infundadas. O drama da desinformação é o descrédito do outro, a sua representação como inimigo, chegando-se a uma demonização que pode fomentar conflitos. Deste modo, as notícias falsas revelam a presença de atitudes simultaneamente intolerantes e hipersensíveis, cujo único resultado é o risco de se dilatar a arrogância e o ódio. É a isto que leva, em última análise, a falsidade.
2. Como podemos reconhecê-las?
Nenhum de nós se pode eximir da responsabilidade de contrastar estas falsidades. Não é tarefa fácil, porque a desinformação se baseia muitas vezes sobre discursos variegados, deliberadamente evasivos e subtilmente enganadores, valendo-se por vezes de mecanismos refinados. Por isso, são louváveis as iniciativas educativas que permitem apreender como ler e avaliar o contexto comunicativo, ensinando a não ser divulgadores inconscientes de desinformação, mas atores do seu desvendamento. Igualmente louváveis são as iniciativas institucionais e jurídicas empenhadas na definição de normativas que visam circunscrever o fenómeno, e ainda iniciativas, como as empreendidas pelas tech e media company, idóneas para definir novos critérios capazes de verificar as identidades pessoais que se escondem por detrás de milhões de perfis digitais.
Mas a prevenção e identificação dos mecanismos da desinformação requerem também um discernimento profundo e cuidadoso. Com efeito, é preciso desmascarar uma lógica, que se poderia definir como a «lógica da serpente», capaz de se camuflar e morder em qualquer lugar. Trata-se da estratégia utilizada pela serpente – «o mais astuto de todos os animais», como diz o livro do Génesis (cf. 3, 1-15) – a qual se tornou, nos primórdios da humanidade, artífice da primeira fake news, que levou às trágicas consequências do pecado, concretizadas depois no primeiro fratricídio (cf. Gn 4) e em inúmeras outras formas de mal contra Deus, o próximo, a sociedade e a criação. A estratégia deste habilidoso «pai da mentira» (Jo 8, 44) é precisamente a mimese, uma rastejante e perigosa sedução que abre caminho no coração do homem com argumentações falsas e aliciantes. De facto, na narração do pecado original, o tentador aproxima-se da mulher, fingindo ser seu amigo e interessar-se pelo seu bem. Começa o diálogo com uma afirmação verdadeira, mas só em parte: «É verdade ter-vos Deus proibido comer o fruto de alguma árvore do jardim?» (Gn 3, 1). Na realidade, o que Deus dissera a Adão não foi que não comesse de nenhuma árvore, mas apenas de uma árvore: «Não comas o [fruto] da árvore do conhecimento do bem e do mal» (Gn 2, 17). Retorquindo, a mulher explica isso mesmo à serpente, mas deixa-se atrair pela sua provocação: «Podemos comer o fruto das árvores do jardim; mas, quanto ao fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: “Nunca o deveis comer nem sequer tocar nele, pois, se o fizerdes, morrereis”» (Gn3, 2-3). Esta resposta tem sabor a legalismo e pessimismo: dando crédito ao falsário e deixando-se atrair pela sua apresentação dos factos, a mulher extravia-se. Em primeiro lugar, dá ouvidos à sua réplica tranquilizadora: «Não, não morrereis»(3, 4). Depois a argumentação do tentador assume uma aparência credível: «Deus sabe que, no dia em que comerdes [desse fruto], abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como Deus, ficareis a conhecer o bem e o mal»(3, 5). Enfim, ela chega a desconfiar da recomendação paterna de Deus, que tinha em vista o seu bem, para seguir o aliciamento sedutor do inimigo: «Vendo a mulher que o fruto devia ser bom para comer, pois era de atraente aspeto (…) agarrou do fruto, comeu»(3, 6). Este episódio bíblico revela assim um facto essencial para o nosso tema: nenhuma desinformação é inofensiva; antes pelo contrário, fiar-se daquilo que é falso produz consequências nefastas. Mesmo uma distorção da verdade aparentemente leve pode ter efeitos perigosos.
De facto, está em jogo a nossa avidez. As fake news tornam-se frequentemente virais, ou seja, propagam-se com grande rapidez e de forma dificilmente controlável, não tanto pela lógica de partilha que carateriza os meios de comunicação social como sobretudo pelo fascínio que detêm sobre a avidez insaciável que facilmente se acende no ser humano. As próprias motivações económicas e oportunistas da desinformação têm a sua raiz na sede de poder, ter e gozar, que, em última instância, nos torna vítimas de um embuste muito mais trágico do que cada uma das suas manifestações: o embuste do mal, que se move de falsidade em falsidade para nos roubar a liberdade do coração. Por isso mesmo, educar para a verdade significa ensinar a discernir, a avaliar e ponderar os desejos e as inclinações que se movem dentro de nós, para não nos encontrarmos despojados do bem «mordendo a isca» em cada tentação.
3. «A verdade vos tornará livres» (Jo 8, 32)
De facto, a contaminação contínua por uma linguagem enganadora acaba por ofuscar o íntimo da pessoa. Dostoevskij deixou escrito algo de notável neste sentido: «Quem mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a pontos de já não poder distinguir a verdade dentro de si mesmo nem ao seu redor, e assim começa a deixar de ter estima de si mesmo e dos outros. Depois, dado que já não tem estima de ninguém, cessa também de amar, e então na falta de amor, para se sentir ocupado e distrair, abandona-se às paixões e aos prazeres triviais e, por culpa dos seus vícios, torna-se como uma besta; e tudo isso deriva do mentir contínuo aos outros e a si mesmo» (Os irmãos Karamazov, II, 2).
E então como defender-nos? O antídoto mais radical ao vírus da falsidade é deixar-se purificar pela verdade. Na visão cristã, a verdade não é uma realidade apenas conceptual, que diz respeito ao juízo sobre as coisas, definindo-as verdadeiras ou falsas. A verdade não é apenas trazer à luz coisas obscuras, «desvendar a realidade», como faz pensar o termo que a designa em grego:aletheia, de a-lethès, «não escondido». A verdade tem a ver com a vida inteira. Na Bíblia, reúne os significados de apoio, solidez, confiança, como sugere a raiz ‘aman (daqui provém o próprio Amen litúrgico). A verdade é aquilo sobre o qual nos podemos apoiar para não cair. Neste sentido relacional, o único verdadeiramente fiável e digno de confiança sobre o qual se pode contar, ou seja, o único «verdadeiro» é o Deus vivo. Eis a afirmação de Jesus: «Eu sou a verdade» (Jo 14, 6). Sendo assim, o homem descobre sempre mais a verdade, quando a experimenta em si mesmo como fidelidade e fiabilidade de quem o ama. Só isto liberta o homem: «A verdade vos tornará livres»(Jo 8, 32).
Libertação da falsidade e busca do relacionamento: eis aqui os dois ingredientes que não podem faltar, para que as nossas palavras e os nossos gestos sejam verdadeiros, autênticos e fiáveis. Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar, dividir e contrapor. Por isso, a verdade não se alcança autenticamente quando é imposta como algo de extrínseco e impessoal; mas brota de relações livres entre as pessoas, na escuta recíproca. Além disso, não se acaba jamais de procurar a verdade, porque algo de falso sempre se pode insinuar, mesmo ao dizer coisas verdadeiras. De facto, uma argumentação impecável pode basear-se em factos inegáveis, mas, se for usada para ferir o outro e desacreditá-lo à vista alheia, por mais justa que apareça, não é habitada pela verdade. A partir dos frutos, podemos distinguir a verdade dos vários enunciados: se suscitam polémica, fomentam divisões, infundem resignação ou se, em vez disso, levam a uma reflexão consciente e madura, ao diálogo construtivo, a uma profícua atividade.
4. A paz é a verdadeira  notícia
O melhor antídoto contra as falsidades não são as estratégias, mas as pessoas: pessoas que, livres da ambição, estão prontas a ouvir e, através da fadiga dum diálogo sincero, deixam emergir a verdade; pessoas que, atraídas pelo bem, se mostram responsáveis no uso da linguagem. Se a via de saída da difusão da desinformação é a responsabilidade, particularmente envolvido está quem, por profissão, é obrigado a ser responsável ao informar, ou seja, o jornalista, guardião das notícias. No mundo atual, ele não desempenha apenas uma profissão, mas uma verdadeira e própria missão. No meio do frenesim das notícias e na voragem dos scoop, tem o dever de lembrar que, no centro da notícia, não estão a velocidade em comunicá-la nem o impacto sobre a audience, mas as pessoas. Informar é formar, é lidar com a vida das pessoas. Por isso, a precisão das fontes e a custódia da comunicação são verdadeiros e próprios processos de desenvolvimento do bem, que geram confiança e abrem vias de comunhão e de paz.
Por isso desejo convidar a que se promova um jornalismo de paz, sem entender, com esta expressão, um jornalismo «bonzinho», que negue a existência de problemas graves e assuma tons melífluos. Pelo contrário, penso num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz; um jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se comprometa na busca das causas reais dos conflitos, para favorecer a sua compreensão das raízes e a sua superação através do aviamento de processos virtuosos; um jornalismo empenhado a indicar soluções alternativas às escalation do clamor e da violência verbal.
Por isso, inspirando-nos numa conhecida oração franciscana, poderemos dirigir-nos, à Verdade em pessoa, nestes termos:
Senhor, fazei de nós instrumentos da vossa paz.
Fazei-nos reconhecer o mal que se insinua em uma comunicação que não
cria comunhão.
Tornai-nos capazes de tirar o veneno dos nossos juízos.
Ajudai-nos a falar dos outros como de irmãos e irmãs.
Vós sois fiel e digno de confiança;
fazei que as nossas palavras sejam sementes de bem para o mundo:
onde houver rumor, fazei que pratiquemos a escuta;
onde houver confusão, fazei que inspiremos harmonia;
onde houver ambiguidade, fazei que levemos clareza;
onde houver exclusão, fazei que levemos partilha;
onde houver sensacionalismo, fazei que usemos sobriedade;
onde houver superficialidade, fazei que ponhamos interrogativos
verdadeiros;
onde houver preconceitos, fazei que despertemos confiança;
onde houver agressividade, fazei que levemos respeito;
onde houver falsidade, fazei que levemos verdade.
Amen.
Vaticano, 24 de janeiro – Memória de São Francisco de Sales – do ano de 2018.
Franciscus


quarta-feira, 9 de maio de 2018

Inscrições para o Enem acontecem até o dia 18 de maio


                            

                                          Fernanda Fernandes Borges




O candidato que deseja realizar  o Exame Nacional do Ensino Médio  (Enem )  em 2018 já pode se inscrever na Página do Participante desde o último  dia 7. O prazo termina em 18 de maio e mesmo os candidatos que foram contemplados com a isenção da taxa têm que realizar a inscrição.


                                                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem deseja fazer o Enem 2018 já pode se inscrever 


A taxa de inscrição deste ano é de R$ 82,00 e esse valor pode ser pago até o dia 23 de maio em agências bancárias, casas lotéricas e nas agências dos correios.
As provas do Enem 2018 acontecem em dois domingos, sendo nos dias 4 e 11 de novembro. A abertura dos portões ocorre às 12 h e o fechamento às 13 h. As provas têm início às 13h30.
Em 2018, no primeiro dia,  os candidatos realizam provas de Redação, Ciências Humanas e Linguagens  em cinco horas e meia.
No segundo dia,  uma novidade que pode ser bem aproveitada pelos candidatos. Para realizar as provas de Ciências da Natureza e Matemática,  os estudantes ganham mais meia hora e o total de duração desses exames passa a ser de cinco horas, ao invés de quatro horas e meia, como era anteriormente.
Para fazer a inscrição o candidato deve acessar o site do Enem  e apresentar o número do CPF (Cadastro de Pessoa Física )  e do  documento de identidade e criar uma senha.
No momento da inscrição, o candidato deve informar um endereço de e-mail válido e um número de telefone fixo ou celular,  para que possa receber informações sobre o exame.
O estudante também deve indicar o município em quem deseja fazer a prova e escolher a língua estrangeira (inglês ou espanhol) que deseja realizar o exame.
Caso, a pessoa tenha algum tipo de necessidade de atendimento especializado ou específico, deve fazer essa solicitação no momento em que realizar a inscrição.
Outras informações podem ser obtidas, acessando o site:

                     https://enem.inep.gov.br


O Enem é uma prova que exige muito conhecimento e bom preparo físico de seus candidatos. Quem for realizar as provas,  deve manter a tranquilidade no dia e chegar antecipadamente no local do exame.

                                                                                Foto: MEC 

O candidato deve ficar atento às datas 


A oportunidade de ingressar no ensino superior através do Enem deve ser bem aproveitada por pessoas que desejam se formar e ingressar no mercado de trabalho, através de profissões em que as habilidades pessoais podem ser bem aproveitadas.
Ter uma carreira de sucesso depende da capacidade de concentração para os estudos e do engajamento para realizar um trabalho que seja bem avaliado por todos e possa trazer uma  grande realização pessoal.



terça-feira, 8 de maio de 2018

Bandeira tarifária é amarela em maio


                            

                                                                         Fernanda Fernandes Borges




Neste mês os consumidores vão pagar a tarifa adicional de R$ 1,00 a cada 100 KWh de energia consumidos, através da bandeira amarela. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou o custo extra da energia,   no dia 27 de abril,  justificando o fim do período chuvoso para a adoção dessa medida.

                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

A conta de luz está mais cara em maio 


Em 2018, é a primeira vez que os brasileiros vão pagar a taxa adicional, caso ultrapassem  100 KWh,  já que entre janeiro e abril,  estava em vigor a bandeira verde, não havendo a cobrança extra.
O nível dos reservatórios e o preço da energia no mercado à vista (PLD)   são as duas variáveis que determinam a bandeira a ser adotada.
O fim do período chuvoso nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro- Oeste, onde estão as  principais usinas hidrelétricas do país, tende a baixar o nível dos reservatórios.
 Houve também  o aumento do preço da energia elétrica a curto prazo (PLD), que é  Preço da Liquidação das Diferenças. Devido a esses fatores, a Aneel  optou por adotar a bandeira tarifária amarela.
A bandeira amarela significa que as condições de produção de energia estão menos favoráveis  e que há a expectativa de uso mais intenso das usinas termelétricas que têm o custo mais alto que as usinas hidrelétricas.
As termelétricas são utilizadas, quando há a necessidade de se poupar a água dos reservatórios, devido à ausência de chuvas. O dinheiro arrecadado com a cobrança extra,  serve para pagar o custo adicional com uso das termelétricas.

Veja quando há cobrança extra na conta de luz :

- Bandeira Verde: não há  tarifa adicional;

- Bandeira Amarela: a cada 100kWh  consumidos  há a cobrança de uma taxa de R$ 1,00;

- Bandeira Vermelha Patamar 1: a cada 100 kWh consumidos há a cobrança de uma taxa de R$ 3,00;

- Bandeira Vermelha Patamar 2: a cada 100 kWh  consumidos há a cobrança de uma taxa de R$ 5,00;

É sempre necessário utilizar a energia elétrica com responsabilidade, tomando banhos mais rápidos e acendendo luzes apenas nos ambientes em que há necessidade de claridade artificial. Sempre que  possível, deve –se priorizar a luz do dia.  

                                                                                              Foto: Fernanda fernandes Borges

Os ambientes fechados requerem luz artificial 


O Brasil deve optar por outras fontes geradoras de energia mais baratas, para que os consumidores não tenham que arcar,  sempre que for necessário, com a utilização das termelétricas que produzem uma energia bem mais onerosa.
A energia elétrica é indispensável para  a maioria das atividades realizadas em nosso cotidiano.  Por isso, é preciso  educar a população para não desperdiçá-la e também para cobrar de nossos representantes soluções para a produção de uma energia com preços mais justos.




domingo, 6 de maio de 2018

Vacinação contra a gripe acontece até o dia 1º de junho em todo o Brasil


      

                                                                      Fernanda Fernandes Borges




A vacina contra a gripe já está disponível nos postos de saúde, desde o dia 23 de abril. A 20ª Campanha de Vacinação contra a Gripe tem o objetivo de imunizar 54,4 milhões de pessoas até o dia 1º de junho. Em 2018, a vacina da rede pública é trivalente e protege contra as gripes A ( H1N1), A (H3N2) e um tipo da B.

                                                            Foto: Divulgação Ministério da Saúde 

Os brasileiros devem ficar atentos à data de vacinação



O Dia D da vacinação ocorre no dia 12 de maio, data em que 65 mil postos de saúde estarão abertos, sendo 28 mil unidades volantes.



                                                                                         Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem precisa se vacinar deve procurar um posto de saúde 




A vacina ocorre antes da chegada do inverno, pois o período mais frio do ano é o que há maior risco de se contrair a gripe.

Saiba quem deve se vacinar contra a gripe:

- Crianças de seis meses a cinco  anos ;

- Idosos ( pessoas com mais de 60 anos);

                                       Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem tem mais de 60 anos faz parte do grupo a ser imunizado 

                                   


- Professores e profissionais da área da saúde das redes pública e privada;

- Grávidas e mulheres que tiveram filhos há até 45 dias;

- Presidiários,    funcionários do sistema prisional e jovens privados da liberdade;

- Indígenas;

- Pessoas com doenças crônicas (diabetes, asma e câncer) e com condições clínicas especiais (respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas, neurológicas, diabéticos, obesos, imunossuprimidos,  transplantados).
As pessoas que têm doenças crônicas e outras condições clínicas especiais  e não estão cadastradas no Sistema Único de Saúde (SUS) devem apresentar prescrição médica, antes de tomar a vacina.
É recomendável que se tome uma dose da vacina,  uma vez  ao ano,  porque as cepas do vírus mudam. A vacina tem eficácia por um ano e demora de duas a três semanas para fazer efeito.
As reações que podem acontecer ao se vacinar são: dores locais (10% a 20% dos casos), febre baixa, dor no corpo e mal- estar (menos de 1%) que devem passar em até 48 horas.

Quem não deve se  vacinar :

- Pessoas que tiveram reações anafiláticas em aplicações anteriores;

- Bebês menores de seis meses;

- Pessoas que já tiveram a síndrome de Guillain- Barré ou têm alergia grave a ovo, porque a vacina contém traços de proteínas do alimento;

A gripe é transmitida pelo contato direto com a secreção do doente (ao espirrar, tossir ou falar), ou pelas mãos, tocando objetos como maçanetas e talheres infectados.
Para evitar a doença,  é preciso manter ao ambientes sempre arejados, evitar contato com pessoas gripadas, lavar sempre as mãos com água e sabão ou álcool em gel, não compartilhar objetos  como talheres, pratos e garrafas.
Os sintomas da gripe são febre alta,  que pode durar até 3 dias, tosse seca, coriza e dores muscular , de cabeça e de garganta.
A diferença entre uma gripe e um resfriado,  é que o resfriado é ocasionado por outros vírus,  tem sintomas mais leves que duram menos tempo.
Em 2017, a cobertura da vacinação do público – alvo  no Brasil foi de 88% e em Minas Gerais foi de 91,2%.
Este ano,  o estado de Minas Gerais deseja  imunizar 90% do  público –alvo, o que corresponde a cinco milhões de pessoas.
A gripe é uma doença que pode levar pessoas aos hospitais a até mesmo ao óbito, caso não seja tratada corretamente. Com a proximidade do inverno e as baixas temperaturas, muitos idosos e crianças têm maior propensão a ficarem gripados e por isso a vacina é uma ótima forma de prevenção,
Manter as condições adequadas de higiene e evitar locais com grandes aglomerações,  são condições de profilaxia bastante úteis,   no combate à gripe. É preciso transmitir essas informações aos familiares e conhecidos para evitar a propagação dessa doença.
A escolha dos grupos prioritários para a vacinação segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Quem está no grupo prioritário para a vacinação,  deve se dirigir a um posto de saúde mais próximo de sua residência com o seu cartão de vacinação.

                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

Pessoas que não fazem parte do grupo prioritário devem procurar aconselhamento médico,  para saber se deve receber a vacina na rede privada 


                          

Outras pessoas que desejam ser imunizadas devem procurar a rede privada e pagar pela vacina. No entanto, é sempre bom passar por uma avaliação médica, para saber se realmente tem a necessidade de se vacinar.