Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

sábado, 31 de outubro de 2015

O acesso à internet não atinge metade da população mundial

            

                                        Fernanda Fernandes Borges


Uma decepcionante realidade. Cerca de  57% da população do universo, o que corresponde a aproximadamente  4 bilhões de pessoas,  ainda não utilizam a internet.  Os dados foram divulgados no dia 21 de setembro, deste ano, pela Comissão de Banda Larga das Nações Unidas. Em 48 países menos desenvolvidos, estima–se que 90% da população não tem nenhuma conexão com o mundo virtual.


                                                               Foto: Fernanda Fernandes Borges

Cerca de 4 bilhões de pessoas não têm acesso á internet


O levantamento mostra que 10 países em desenvolvimento com maior presença da internet nas residências estão localizados na Ásia ou no Oriente Médio. A Coreia do Sul lidera o ranking,  tendo 98,5% das casas conectadas. Em seguida vêm o Catar e a Arábia Saudita.

Em  países como Guiné, Somália, Burundi e Eritreia a internet não está disponível para 2% da população. Os números ainda são piores na África Subsaariana. Isso prejudica o desenvolvimento econômico e social dessas nações.

                                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

Países menos desenvolvidos são os que menos utilizam  o mundo virtual


No Brasil, 57% da população tem acesso á internet. A cada 100 habitantes do país,  apenas 11,5 são assinantes de banda larga e geralmente a compartilham com amigos e familiares. O levantamento mostra que 48% das residências brasileiras têm internet.

Já a internet móvel abrange grande parte dos brasileiros. De cada 100 habitantes, 78 têm acesso ao  mundo virtual,  pelo celular. Esse  estudo feito,  pela Comissão de Banda Larga das Nações Unidas,  mostra que 121 países, incluindo o Brasil,  vão saturar a banda móvel em 2015, devido á falta de infraestrutura.

                                                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Grande parte dos brasileiros usam  a internet móvel


A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu como meta atingir 60% da população mundial,  até 2020, por meio da conexão com a internet. No entanto, observa-se que esse índice raramente será atingido, porque este ano a estimativa de crescimento de acessos é de apenas 8,1%, mais baixo que  os 8,6% , do ano de 2014.

Segundo a Comissão criada pela Unesco e a União Internacional de Telecomunicações,  a chegada a esse índice de 60%  é praticamente impossível, devido ao alto custo de mobilização de infraestrutura,  para a instalação de suporte  de última geração em áreas remotas e  também rurais.

Ao término de 2015,  3,2 bilhões de pessoas terão acesso regular á internet, o que corresponde a 43,2 % da população de todo o mundo,  contra os 2,9 bilhões do ano passado. Um crescimento pequeno, se comparado a períodos anteriores.


                                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges

Por meio da internet é possível receber inúmeras informações


As mulheres são as mais prejudicadas,  em nações mais pobres. O levantamento mostrou que elas têm 25% menos acesso que os homens e essa diferença cresce  para 50%,  na África Subsaariana.

É inacreditável que mais da metade do mundo ainda não está conectada. Com a evolução da tecnologia nos últimos anos e a abrangência da internet na vida das pessoas e das nações, é praticamente impossível imaginar países que não tenham contato com o universo digital.

                                                                                         Foto: Fernanda Fernandes Borges

O mundo tecnológico promove queda de barreiras e distâncias


A internet propicia queda de barreiras e distâncias. Através desse dispositivo, o ser humano desenvolve habilidades e conhece culturas, mesmo sem viajar. A interação entre as pessoas também ocorre com apenas um  toque na tela do celular ou no teclado do computador.

O desenvolvimento de qualquer país está atrelado á evolução tecnológica. As parcerias comerciais, os contatos intelectuais e o aprimoramento da economia, atualmente, não ocorrem, se a nação estiver isolada no mundo.


         Foto: Fernanda Fernandes Borges


A pesquisa de fatos passados se torna mais fácil na internet


É desejável que essa realidade se transforme. Com mais pessoas conectadas, talvez, será mais fácil entender as diferenças sociais e contribuir para torná-las menores. A tolerância também pode ser mais disseminada, quando o homem aprender a conviver com o seu semelhante, sem julgá-lo,   por sua cor ou religião.



quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O horário de verão chega com a promessa de economia


                                                                   Fernanda Fernandes Borges

 
Este é o período do ano em que percebemos os dias mais longos. O horário de verão 2015 / 2016 é adotado aqui no Brasil por nove estados e o Distrito Federal e está vigorando desde o dia 18 de outubro e deve terminar á meia – noite do dia 21 de fevereiro de 2016. A estimativa é que haja uma economia de 2.610 megawatts (MW).

                                                                           Foto: Fernanda Fernandes Borges

A luminosidade natural é melhor aproveitada com o horário de verão

 

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), há uma redução  em média de 4,5% no horário de pico entre as 18 h e as 21 h,  e nessa atual edição do horário de verão é prevista uma economia de R$ 7 bilhões, em quatro meses.

Ao adiantar os relógios em uma hora o Distrito Federal e  estados como: Goiás; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; São Paulo; Santa Catarina; Rio de Janeiro; Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná têm a possibilidade de aproveitar melhor a luminosidade do dia para desempenhar tarefas e se divertir.

                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os relógios foram adiantados em 1 hora em alguns estados brasileiros

 

Enquanto muitas pessoas reclamam de ter que levantar mais cedo, outras ficam satisfeitas com as tardes mais longas e aproveitam para se exercitar e curtir mais a cidade em que vivem. Algumas sentem muito cansaço, mau humor e sonolência durante esse período. Por isso, o organismo deve ser treinado, antes da vigência do novo horário.

O horário de verão foi adotado pela primeira vez, na Primeira Guerra Mundial, na Alemanha, com o objetivo de economizar energia. Até hoje vários países europeus e outros como Estados Unidos;  Canadá ;  Rússia;  Egito;  Austrália;  Chile, dentre outros, adotam esse tipo de horário.

No hemisfério norte, o horário de verão acontece nos meses de outubro a março, porque a incidência dos raios solares é maior, durante esse período.

No Brasil, ele foi adotado pela primeira vez em 1931. Essa é 40º edição e desde 1985 é usado ininterruptamente para reduzir o consumo de energia, principalmente ao fim do dia em que a utilização da eletricidade é maior.

Segundo o Sistema Interligado Nacional (SIN), a estimativa de uma economia absoluta de 0,5%, durante esse tempo do horário de verão, equivale ao consumo mensal de uma cidade como Brasília com 2,8 milhões de habitantes.

Ter a sensação de que os dias ficaram maiores é ótima, apesar de muitos detestarem essa época do ano.  Os donos de estabelecimentos comerciais têm a expectativa de aumento do consumo nesses meses, já que as pessoas estão mais dispostas a saírem de casa com a luminosidade natural.

                                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

As pessoas tendem a sair  mais de casa com os dias mais longos

 

A previsão de economia financeira é oportuna, já que a conjuntura atual requer planejamento e responsabilidade ao lidar com o dinheiro do país. Em tempos de energia elétrica com tarifas tão absurdas, é bom economizar esse serviço  e evitar a sobrecarga desse sistema.

Ao invés de reclamar, quem é contra o horário de verão deveria aproveitar a luz do dia para praticar atividades ao ar livre e melhorar o astral. Dessa forma, a pessoa ganha saúde e aprende a se adaptar ás  situações nem sempre agradáveis.

 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Entrevista com a educadora Célia Fernandes Borges



                                                                     Fernanda Fernandes Borges



Célia Fernandes Borges é professora e trabalhou por 25 anos, dedicando seu tempo ao aprendizado de diversas crianças. Nessa conversa, conta  sobre sua experiência como educadora e dá dicas de como deve ser a relação entre professores e alunos na sala de aula. Também incentiva os colegas de profissão a persistirem sempre, e a lutarem pela qualidade do ensino.
 



                                                           Foto: Fernanda Fernandes Borges


 Célia Fernandes Borges fala sobre diversos assuntos relacionados á educação


 
 

                 Clique nos links abaixo e ouça a entrevista e o agradecimento na íntegra:

 
                                                                  I


               Ouça aqui -    Entrevista com a educadora Célia Fernandes Borges.mp3    



               Ouça aqui -              Agradecimento.mp3


                  

 1)    Fale um pouco sobre sua trajetória profissional.

 

  Minha formação como Professora Primária se deu no ano de 1968. Em 1969, trabalhei em uma escola do povoado de Cláudio, denominado Rocinha, substituindo uma professora por 4 meses,  que havia se afastado, por motivo de doença. Em 1970, trabalhei durante todo o ano, no Distrito de Monsenhor João Alexandre, da cidade de Cláudio, lecionando para alunos da 3 ª série primária.

Já a partir de 1971, comecei a dar aulas na "Escola Estadual Coronel Joaquim da Silva Guimarães", na qual entrei,  porque havia prestado um concurso público e fui designada para trabalhar com alunos da 3ª série primária.

Permaneci nessa instituição por 23 anos, onde me aposentei no ano de 1994.

 

2)    Ser professora, sempre foi o seu objetivo profissional?

 

              Sim apesar de que em minha cidade (Cláudio) não havia formação para o Magistério, o que dificultava a realização desse sonho, para muitas pessoas. Porém, graças ao meu pai que tinha condição financeira, mudei para Belo Horizonte no ano de 1966 e me matriculei no “Colégio imaculada Conceição”, onde realizei meu Curso de Formação para Professores, atingindo assim, meu objetivo de ser uma Profissional da Educação.




          

                                                         Foto: Arquivo Pessoal


A educadora no tempo em que era estudante

 
 
 
 

3)    Como avalia a Educação Contemporânea?

 

             No meu ponto de vista, com o conhecimento que adquiri ao longo dos anos, deixa muito a desejar. Falta interesse por parte de alguns alunos e também de professores em realizar um trabalho de qualidade, para que haja reconhecimento da sociedade.

Infelizmente, em nosso país, o poder público não investe o necessário na Educação.  Em muitas escolas, a falta de infraestrutura não permite que o ensino atenda com dignidade alunos e professores. O Brasil, ainda remunera muito mal seus educadores,  o que reflete, muitas vezes, na má qualidade do ensino.

Apesar das dificuldades enfrentadas por ambas as partes (professores e alunos), ainda há profissionais que se dedicam a realizar suas funções com bom desempenho e também estudantes ávidos  pelo saber.

Tudo isso, contribui para  que haja uma esperança, no futuro, de que dias melhores estão por vir.

 

4)    Por que, em sua opinião, o professor não é valorizado no Brasil?

 

                      É uma falta de cultura, por parte de nossos governantes, que ainda não entenderam que qualquer profissional passa pela escola primária,  que é a base de formação para qualquer cidadão. Ao contrário dos Estados Unidos e de alguns países europeus, em que o professor primário é bastante valorizado, aqui no Brasil, é o que tem menor remuneração.

                  É lamentável que essa ideologia da não valorização do educador, atinja todos os níveis do ensino, devido á falta de vontade da classe política, que nada faz para reverter essa situação que é vexatória para a nação brasileira.

 

5)    Atualmente, acontecem muitas agressões de alunos a professores. O que pensa sobre isso?

 

       É algo que não deveria,  jamais acontecer. O aluno deve estar consciente de que o professor é um líder, dentro da sala de aula e merece ser respeitado, pois sua missão é passar seu conhecimento, a fim de acompanhar o progresso de cada estudante.

Os pais devem orientar seus filhos a serem disciplinados no ambiente escolar e principalmente, exigir que respeitem seus professores e as demais pessoas que trabalham na instituição.


           
                                                                           Foto: Fernanda Fernandes Borges


Ainda falta muito a ser feito pelos professores brasileiros, diz Célia

 

6)    De que forma deve ser a relação entre professor e aluno na sala de aula?

 

Deve ser uma relação amigável, em que cada parte esteja disposta a entender a necessidade do outro. O professor deve estar sempre disposto a auxiliar os estudantes em qualquer dificuldade, no aprendizado ou no convívio com os colegas.

O aluno, por sua vez, deve estar ciente de que sua função na sala de aula é contribuir com disciplina e dedicação, na realização de suas tarefas, para o bom andamento nos estudos.

Havendo uma cooperação mútua, tudo sairá melhor, com a certeza de que o dever foi cumprido.

 

7)    Qual é o seu conselho para lidar com alunos que aparentam ter uma difícil personalidade?

 

 Inicialmente, o professor sempre deve conhecer muito bem os alunos com os quais trabalha. Ao notar qualquer anormalidade com o estudante, os pais deverão ser comunicados e orientados a procurar auxílio dentro da própria escola, com a colaboração de outros profissionais.

Não sendo suficiente, aconselha-se que esses pais procurem orientação de um médico ou psicólogo que lhes darão dicas  e estratégias, a serem compartilhadas com os professores, para lidar com personalidades tão peculiares.

 

8)    A Internet colaborou para o aprimoramento da Educação?

 

   Em parte sim. Tem que haver muita segurança, em lidar com essa tecnologia que  tanto pode agregar conhecimentos, como destruir valores e conceitos já adquiridos.

Atualmente, os estudantes têm a oportunidade de realizar diversas pesquisas de uma maneira fácil, o que lhes propicia um maior aprendizado.

No entanto, o uso deve ser dosado, pois em demasia, poderá ser prejudicial ao indivíduo que pode acessar conteúdos que em nada contribuirão para o seu desenvolvimento intelectual.

 

9)     Você foi professora de sua filha que hoje é jornalista. Como se sente tendo contribuído para a formação de uma profissional que deve priorizar sempre a imparcialidade e a ética,  ao transmitir informações ?

 

         Sinto-me orgulhosa, com a sensação de dever cumprido. Além da educação recebida em casa, eu como professora, continuei orientando-a,  para  perseguir seus sonhos, mantendo a disciplina e o respeito aos seus semelhantes, indiferente á raça, credo ou classe social.

Desejo que ela tenha cada vez mais sucesso na carreira jornalística e que sempre realize seus projetos profissionais e pessoais.

Como jornalista, espero que sempre contribua com matérias que sejam de total interesse da sociedade, despertando assim, nas pessoas, a atenção e o senso crítico para a realidade dos fatos.
 
 
                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

Célia e sua filha e ex- aluna,  a jornalista Fernanda Fernandes Borges

 


            
10)  Deixe uma mensagem de incentivo aos seus colegas de profissão.

 

            Que nunca desanimem de buscar seus ideais, lutando sempre, vencendo barreiras,  com a certeza de que sairão vitoriosos.

Nada é mais gratificante do que transmitir qualquer conhecimento,  ao seu semelhante. Isso deve estar acima da questão financeira e de qualquer outro problema enfrentado na escola.

O amor do professor á profissão é o que o impulsiona a manter a chama do conhecimento viva, em cada ser humano.

Não desistam dessa árdua missão que Deus lhes confiou e sejam sempre muito felizes.

Deem sempre muita atenção ás diferenças individuais. Vocês só terão a ganhar com isso, pois a recompensa é maravilhosa.

Pensem nisso !

 

Agradecimento:

 

Realizar essa entrevista com a professora Célia Fernandes Borges foi uma experiência maravilhosa. Além de ser minha mãe, essa dedicada profissional foi minha professora na 3ª série primária, no ano de 1993.

Com certeza, foi a melhor professora que tive, não por ser a minha mãe, mas por ter qualidades raramente, encontradas em qualquer  professor. Os seus ensinamentos foram valiosos não só para mim, como para qualquer aluno que teve a oportunidade de aprender com ela.
 
 
 
                                                         Foto: Fernanda Fernandes Borges

Para Fernanda, sua melhor professora

 

É por isso, que até hoje muitos alunos se lembram dela com carinho e são gratos por terem tido a experiência das aulas como uma professora inteligente, carinhosa e dedicada.

Ser professor é antes de tudo respeitar os seus alunos e ajudá-los a sanar qualquer dificuldade. Um professor não precisa utilizar-se de gestos violentos ou abomináveis, para dominar uma classe, como acontece em vários locais, pois isso apenas demonstra um grande despreparo profissional e psicológico.

Saber extrair o melhor de seus alunos e incentivá-los a buscar seus ideais,  sempre foram objetivos da excelente educadora Célia Fernandes Borges.

 
 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Aumento do ICMS é aprovado em Minas Gerais



                                               Fernanda Fernandes Borges

 

O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ficará mais caro sobre diversos produtos. Com votação de 35 deputados estaduais contra 28, o Projeto de Lei 2.817 / 15 de autoria do executivo saiu vitorioso, no dia 30 de setembro deste ano. Após ser sancionado pelo governador  Fernando Pimentel e publicado no Diário Oficial da União, no dia 2 de outubro, vai começar a vigorar, a partir de 1º de janeiro de 2016.

O reajuste é de cerca de dois pontos percentuais. A variação do tributo ficará entre 14% e 27%. Não são apenas os produtos que terão o imposto mais caro. Os serviços como telefonia, internet e TV por assinatura  passarão a ter a alíquota de 25% para 27%.

                                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

A telefonia terá o ICMS de 27%

 

Os comerciantes e prestadores de serviços pagarão a energia elétrica com o ICMS de 25%, sendo a taxa anterior de 18%. Ficam isentos desse aumento: hospitais públicos e privados, imóveis de entidades religiosas e beneficentes.

                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

A tarifa energética,  para alguns setores,  terá o imposto elevado

 

A Lei 21.781 oriunda do Projeto de Lei 2.817 / 15,  eleva o tributo de vários produtos e tem como objetivo aumentar a arrecadação estadual, para custear as despesas com o Fundo de Erradicação da Miséria (FEM) em Minas Gerais  e é também uma tentativa de cobrir o déficit orçamentário do estado que pode ser de R$ 9 bilhões,  em 2016.

A nova alíquota do ICMS deve gerar mais de R$ 700 milhões por mês. Segundo o Líder do governo Durval Ângelo (PT), R$ 400 milhões serão destinados ao Fundo de Erradicação da Miséria e R$ 300 milhões vão para o caixa do estado.

Vários lojistas e comerciantes protestaram na Assembleia contra o amento do ICMS. Infelizmente, o comércio que já está em crise, sentirá ainda mais com esse reajuste e com certeza repassará esses adicionais ao consumidor.

 

Veja que produtos terão elevação no ICMS:

 

- Armas;

- Bebidas alcoólicas, (exceto aguardente ou cana de melaço) e cervejas sem álcool;

-  Cigarros (exceto vendidos em maço);

- Refrigerantes;

- Rações Pet;


                                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges

As rações terão o ICMS mais caro no ano que vem

 

- Perfumes e cosméticos;


                                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

Produtos considerados supérfluos estão na lista de reajuste do imposto

 

- Alimentos para atletas;

- Telefones celulares, câmeras fotográficas e de vídeo;

- Equipamentos para pesca esportiva;

- Aparelhos de som e vídeos para automóveis;

 

Quem é beneficiado pela tarifa social é isento do ICMS, na conta de energia elétrica. São os consumidores de baixa renda que consomem até 3Kwh por dia.

É um absurdo que comerciantes e consumidores tenham que pagar,  mais uma vez pela falta de planejamento no orçamento das contas do estado. Assim, será quase impossível viver em uma economia com tarifas tão elevadas.


                                                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

Para os comerciantes, é difícil trabalhar com tarifas tão altas

 

O cidadão é sempre onerado,  quando o assunto são os impostos. Os produtos que foram considerados supérfluos para terem o ICMS reajustado, podem ser essenciais para outras pessoas. Depende do ponto de vista de cada um.

Como fomentar a economia mineira com taxas tão altas? Fica irreal tentar progredir em um estado com o ICMS tão caro. A saída é monitorar o uso desse dinheiro extra e confirmar se ele está sendo usado para os determinados fins.