Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

domingo, 29 de maio de 2016

A Pop Art é um reflexo da sociedade contemporânea



                                                             Fernanda Fernandes Borges



Em 1957, o artista britânico Richard Hamilton usou diversas palavras  para definir a Pop Art como: transitória, consumismo, baixo custo; produzida em massa; jovem; mordaz; notável e glamourosa. E ressaltou que ela não é feita por obras únicas. Todas essas características fazem parte da vida atual, ou seja,  a arte é um espelho daquilo que se presencia.

                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

A Pop Art é notável

 

Ao fazer releituras da vida contemporânea,  há o uso da temática banal, mas sempre com embasamento acadêmico. O artista norte-americano Roy Lichtenstein produzia quadros semelhantes às histórias de quadrinhos, algo simples, mas sempre utilizando uma técnica primorosa de belas artes.

Segundo Isa Souza,  professora do curso de História da Arte Contemporânea da Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte,  um grande artista que é referência na Pop Art é o norte –americano  Andy Warhol (1928 / 1987) que produzia obras baseadas em celebridades.

Andy Warhol fez inúmeras telas com Marilyn Monroe, Elvis Presley e com líder político chinês Mao Tse- Tung.

Observa-se na Pop Art  uma exaltação de objetos banais que são transformados em produtos culturais. As obras ficam mais próximas da realidade e arte tem mais discurso.

                                                                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os produtos culturais têm cores intensas

 

Segundo o artista norte-americano,   Claes Oldenburg “Cada sociedade tem o monumento que merece”. Claes faz uso de elementos sintéticos para compor as narrativas do efêmero, do supérfluo.

“Em suas exposições a desorganização dos objetos é notável, assim como uma textura grosseira que causa repulsa”, disse a professora Isa Souza.

Em suas criações, há uma crítica ferrenha aos alimentos fast-food e à cultura do “usou jogou fora”.

Vários outros artistas da Pop Art criticam em suas obras a publicidade que leva ao consumismo exagerado de produtos considerados práticos na alimentação e no cotidiano.

                                                                               Foto: Fernanda Fernandes Borges

A praticidade do mundo atual é tema de produções artísticas

 

A reflexão feita através das obras da Pop Art é extremamente válida para avaliar a realidade atual. O progresso é bom, mas será que é saudável para os nossos corpos e mentes? Não seria necessário utilizá-lo de modo mais racional e menos mecânico?



                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

O progresso é sempre benéfico?

 

O uso incessante da força de trabalho do homem para produzir cada vez mais e manter o capitalismo como sistema vigente,  induz ao consumismo desenfreado e à falsa necessidade de se obter produtos supérfluos.

 O público das produções artísticas da Pop Art deve fazer  uma comparação  com a própria vida cotidiana. Assim, é mais fácil abrir  a mentalidade para transformar aquilo que não o agrada. É esse o dever da arte produzir inquietações que levem ao um novo caminho.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Pop Art: a arte que critica

       

                                                                                     Fernanda Fernandes Borges



A Pop Art é um movimento artístico que surgiu no fim da década de 1950 na Inglaterra e teve maior destaque nos Estados Unidos. Os artistas usavam imagens populares em criações de belas artes. A Pop Art é chocante, agressiva e impressiona pela vertente crítica ao consumismo e à efemeridade trazida pelas grandes evoluções.
 
                                                           Foto: Fernanda Fernandes Borges

A Pop Arte  utiliza  a imagem de figuras conhecidas

 

O tema Pop Art foi trabalhado na aula do dia 18 de maio do curso de História da Arte Contemporânea da Fundação Clóvis Salgado.

Na década de 1950,  surgiu nos Estados Unidos a “beat generation”, a geração beat,  que era uma nova forma cultural alternativa, underground e marginal.

A “geração beat” era composta por intelectuais norte-americanos que promoveram uma revolução cultural através da literatura.

 A Pop Art é um tipo de fazer artístico direcionado para a cultura de massa. Segundo a professora Iza Sousa,  os precursores desse tipo de arte são Robert Rauschenberg e Jasper Johns.
 
                                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

Uma arte acessível para muitos

 

Nas criações de Robert Rauschenberg,  observa-se a utilização de elementos compostos de restos de materiais de construção e o abandono da ideia da tela clássica.

Nas obras de Jasper Johns,  percebe-se o uso do bronze,  um material nobre,  para reproduzir elementos simples. Há também uma crítica ao patriotismo dos norte- americanos, devido à reprodução da bandeira da nação, em diversas telas de modo inovador .

A Pop Art é também chamada Neo –Dadá devido às influências herdadas do movimento Dadaísmo. O Surrealismo também é responsável por essa arte da cultura de massa que atinge muitas pessoas e promove reflexões sobre a contemporaneidade. O artista Marcel Duchamp influenciou bastante esse movimento.

De acordo com a professora Iza Sousa,  a Pop Arte critica o Modernismo e as noções de “arte pela arte” que acabam gerando um certo formalismo. “No entanto, na  Pop Arte  ainda  há erudição”, disse.

Nas obras da Pop Art são encontrados vários significados  que vão além da informação do objeto representado. O imediatismo, o descartável, a efemeridade, o consumismo e a estética são os temas constantemente trabalhados em suas criações.
 
                                                                           Foto: Fernanda Fernandes Borges

Há críticas ao mundo contemporâneo

 

É notável o paradoxo que a Pop Art suscita. Esse movimento critica a modernidade, mas se utiliza dela para promover as suas criações. Devido às evoluções,  o fazer artístico é mais divulgado nos veículos de comunicação e mais pessoas têm acesso a essa cultura.

Por meio de novos instrumentos, os artistas fazem releituras de grandes obras e suas pinceladas têm uma ferrenha crítica ao universo atual. É para o consumismo desenfreado,  típico da sociedade capitalista, que o homem trabalha incessantemente para conseguir objetos totalmente dispensáveis.

A reflexão da Pop Art permite vários julgamentos sobre a diferença de se produzir uma obra única para ser contemplada por poucas pessoas ou várias reproduções que atingem multidões pelo mundo.
 
                                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges

 

A Pop Arte está mais próxima da realidade

 

A especificidade de cada criação deve ser interpretada individualmente,  para que o receptor tire suas próprias conclusões. É preciso pensar  qual arte atende melhor as suas expectativas.

A exclusividade,  pertencente  às obras  clássicas,  é acessível a poucos, presencialmente. Na maioria das vezes, só se consegue admirá-las, por meio de fotos.

Já as obras   da Pop Art  são mais  fáceis de serem contempladas,  pessoalmente,  já que é uma cultura produzida para as massas e têm exposições em diversos lugares.

domingo, 22 de maio de 2016

Brasileiros utilizam o celular como principal meio de acesso à internet


                                                    Fernanda Fernandes Borges



De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgada no dia 6 de abril deste ano, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o celular era usado para acessar a internet por 80,4% das casas com acesso à rede  e o computador  por 76,6% desses domicílios.

 Pela primeira vez, o uso do celular para navegar na internet ultrapassou o do computador. Em 2013, o telefone celular era usado por 39 milhões de pessoas (53%) para entrar na internet e em 2014 passou  a ser utilizado por 70 milhões ( 80,4%). Um crescimento bem expressivo.


                                                                        Foto: Fernanda Fernandes Borges


O uso do celular para acessar a internet ultrapassou  o do computador 



Em 2013, o computador era usado por 88,4% das casas. Em 2014, o número caiu para 76,6% das residências que utilizaram a máquina para entrar na internet.

No ano de 2014, o telefone celular era usado por 16 milhões de pessoas,  apenas para navegar na internet.


No Brasil, em 2014, 136,6 milhões de pessoas  com 10 anos ou mais tinham aparelho celular. A maioria dos celulares (82,3%)  estavam na área urbana.




                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges

Mais de 135 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais têm celular 




Outras constatações referentes ao número de celulares na faixa etária (10 anos ou mais ) do ano de 2014:


 - O Distrito Federal tinha  o maior número de pessoas  90,6%  de pessoas  com celular, ao passo que o Maranhão possuía a menor concentração com  apenas 54,4% de pessoas que tinham celular;


-  93,4% dos alunos de escolas particulares tinham o celular como um bem pessoal. O número cai para 66,8% quando se refere aos estudantes das escolas públicas;


- Mais da metade  (52,4%) da  população rural passou a contar com o celular em 2014.  Isso mostra um crescimento de 4,6 pontos percentuais,  em comparação ao ano de 2013;


O uso da banda larga móvel estava presente em 62,8% das casas com internet. O Nordeste tinha 92,5% de domicílios com celular para o uso da internet.

O estudo que integra o Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)  da Pnad 2014,  mostra que mais da metade dos 67 milhões de lares brasileiros passaram a ter internet em 2014, o que representa 54, 9%. Em 2013, o percentual era de 48%.

Em relação aos rendimentos financeiros e o uso da internet, percebe-se que 88,9% das casas brasileiras com renda superior a cinco salários mínimos tinham internet. Porém, apenas 25,3% dos lares com renda inferior a um quarto de salário mínimo possuíam internet.

Observa-se que o número de domicílios com acesso à internet por tablet, celular e televisão cresceu 137,7% , passando de 3,6 milhões em 2013,  para 8,6 milhões em 2014.



                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges


Navegar na rede pelo celular e  outros aparelhos já é uma rotina para muitos
 



A utilização da internet para trabalhar também apresentou um crescimento. No comércio,  em 2013,  63% das pessoas usavam a rede para exercer suas funções. Em 2014, o número passou para 69% com a mesma finalidade.

O acesso à internet pelo celular demonstra que as pessoas querem praticidade ao estudar, trabalhar e se divertir. A facilidade de estar sempre com o aparelho nas mãos representa a vida atual,  em que não se pode desligar do imediatismo dos acontecimentos.

É preciso ter a noção de que por mais prático que seja entrar na internet pelo celular, há tarefas que só podem ser bem desempenhadas,  quando se está diante de um computador tradicional. É imprescindível ter  um controle das horas que se passa na frente do telefone, para não prejudicar  a visão  e a mente.

O uso da internet em nosso país cresceu, mas ainda há muito trabalho a ser realizado para que todas as pessoas possam contar  com os benefícios da rede. Inclusive, no trabalho a ferramenta tecnológica tem sido indispensável.



                                                                                Foto: Fernanda Fernandes Borges

A internet já é usada por muitas pessoas para trabalhar 



O desenvolvimento dos setores trabalhistas e sociais de um país está diretamente relacionado ao uso do universo digital.  É  através dessa interação que se pode vencer as barreiras geográficas e ideológicas,  obtendo  um maior progresso.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Cai a liberdade de Imprensa no Brasil


 

                                        Fernanda Fernandes Borges



A Organização Não – Governamental Repórteres Sem Fronteiras fez um levantamento de como anda a liberdade de imprensa em 180 países e divulgou o resultado no dia 20 de abril de 2016. O Brasil caiu seis pontos  passou da  99° posição em 2015,  para a 104º,  em 2016.

A liberdade de imprensa pode ser compreendida como um direito que os meios de comunicação possuem de retratar os fatos com verdade e responsabilidade ética. Não deve se utilizar de versões enganadoras, apenas para defender um ponto de vista .
 
                                                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

A realidade deve ser transmitida pelos profissionais de comunicação

 


 No ano passado,  7 jornalistas foram assassinados em nosso país, quando investigavam algum tipo de corrupção ou outros fatos mais polêmicos.

Em todo o mundo a liberdade de imprensa caiu entre os anos de 2013 e 2016, cerca de 3,71%.  A ONG constatou que há falta de ferramentas  para proteger os profissionais da comunicação.

O Brasil está entre os três países mais perigosos para se trabalhar nas Américas, ficando atrás do México e de Honduras. Em uma escala de seis avaliações que varia de boa à grave, nosso país é considerado sensível.

Os Repórteres Sem Fronteiras (RSF) acreditam que nossa nação tem passado por instabilidades políticas e econômicas que contribuem para os jornalistas se sentirem inseguros e mais propensos à violência,  exercida,  em muitos casos,  por pessoas que tentam manter a imprensa longe da veracidade dos fatos.

                                                                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

Alguns jornalistas  temem falar sobre determinados assuntos com receio de represálias

 

Outro problema identificado pela ONG é a concentração dos meios de comunicação no Brasil nas mãos de poucas famílias. Isso empobrece a comunicação ao impedir, muitas vezes,  a liberdade de noticiar os fatos como realmente são, devido a interesses econômicos velados.

É notável em nosso país, como há noticiários tendenciosos que deturpam as questões contemporâneas e políticas e prejudicam o bom andamento desses problemas.

Alguns veículos usam  da farsa que estão denunciando esses crimes, quando estão se posicionando contra o governo, propositalmente, por mero desejo de destituir do poder,  uma liderança eleita pelo povo e que até que se prove o contrário não cometeu crime algum.

Os Repórteres Sem Fronteiras consideraram Coreia do Norte, Vietnã, China e Cuba como países que mais cerceiam a atividade jornalística.

Em contrapartida, Finlândia, Holanda, Noruega e Dinamarca são nações que têm mais liberdade de imprensa.

O poder midiático em nossa nação, em grande parte,  é utilizado para alienar as pessoas e  não despertar nelas a opção de terem senso crítico e liberdade de ter opinião própria. Alguns meios de comunicação desejam uma legião de espectadores que propaguem o seu ponto de vista que muitas vezes não é ético e muito menos atende ao interesse público.

Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os meios de comunicação devem zelar pela ética e pela qualidade do trabalho,  sem manipular o público

 

É vexatório que o Brasil perca posições no ranking mundial de liberdade imprensa. Isso apenas confirma que profissionais de comunicação independentes estão  mais propensos à perseguição e ao cerceamento de suas opiniões.

É um retrocesso absurdo e revoltante. A liberdade de imprensa deve ser resguardada em qualquer nação para que a verdade sempre prevaleça e auxilie no esclarecimento de qualquer crime ou atentado ao Estado Democrático de Direito.

 

 

domingo, 15 de maio de 2016

Primeiros passos para compreender a Arte Contemporânea


                         

                                                                  Fernanda Fernandes Borges


 

Qualquer manifestação artística requer estudo e análise para ser assimilada,  por quem tem o hábito de visitar exposições. A arte,  em seu sentido geral,  pode ser o desenvolvimento de alguma habilidade com conhecimentos específicos. Já,  em seu sentido estrito,  é um fato complexo que ultrapassa a estética e tem a ver com aspectos socioculturais.
 
 
                                                                                                                        Foto: Reprodução

A Arte Contemporânea tem diversos significados

 

Os conceitos acima foram discutidos na aula do  dia 11 de maio do curso de História da Arte Contemporânea, da Fundação Clóvis Salgado,  em Belo Horizonte, pela professora Isa Souza.

Além disso,  a educadora enfatizou que antes do público fazer qualquer juízo de valor sobre uma determinada obra é preciso seguir alguns passos para compreender a estética da arte.

 

Isa Souza citou os teóricos Abigail Housen e Michel Parsons para elucidar os passos que qualquer interessado em arte deve seguir,  antes de julgar uma obra:

 

- Descrição: O que é isto?

 

- Construção: Como isto foi feito?

 

- Classificação: Quem e por quê?

 

- Interpretação: Quando?

 

- Recreação: Como, quando, o que , quem e por quê?                

 

Esses questionamentos podem ser utilizados ao se visitar uma exposição e se deve fazê-los diante dos produtos culturais que estão sendo contemplados.

Para compreender melhor o surgimento da Arte Contemporânea, a professora do curso fez uma linha do tempo em que os períodos foram associados aos tipos de arte. Veja:

 

Pré- História: A arte tinha um caráter ritualístico. As pinturas rupestres remetiam à realidade e à natureza;
 
 
                                                                                                                           Foto: Reprodução

Os registros nas paredes remetem ao surgimento da humanidade

 

 

Idade Antiga:  Contempla as Artes Egípcia, Grega e Romana;
 
                                                                                                                   Foto: Reprodução


A Idade Antiga valorizou a criação egípcia

 

 

Idade Média: Destaca-se a Arte Românica, a Arte Gótica e os ideais da Igreja,

                          

                                                                                                                      Foto: Reprodução

Escultura gótica feita por Nicola Pisano

 

Idade Moderna: Merecem destaque o Renascimento e o Barroco:
 


                                                                                    Foto: Reprodução

Monalisa de Leonardo da Vinci é um ícone do Renascimento


 

 

Idade Contemporânea: Neoclassicismo, Realismo, Romantismo e Impressionismo são dominantes;
 
                                                                                                                                Foto: Reprodução


"Pastora com seu rebanho" obra  de 1864 do artista realista  Jean - François Millet



 

Uma discussão foi suscitada sobre a forma de se compreender a arte renascentista e a barroca. Iza Souza,  através das exposições de imagens,  de obras referentes aos  dois movimentos elucidou que nas obras do Renascimento o olhar é para dentro, já no Barroco a forma de se ver é diagonal.

A Idade Contemporânea ainda contempla movimentos como: Expressionismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo, Abstracionismo, Pop  Arte e Pós- Modernismo.

A Pop Arte é considerada a primeira escola de Arte Contemporânea. Faz uma crítica ao consumismo e à efemeridade da vida.

Perpassar pela história da humanidade e conhecer as principais manifestações artísticas de cada época são conhecimentos essenciais para o início da compreensão da Arte Contemporânea.

Ao  visitar uma exposição,  deve se seguir os passos e se fazer os questionamentos apresentados pelos teóricos Abigail Housen e Michel Parsons,  para que o entendimento da proposta artística seja feito de modo criterioso e não de forma imediata.

Qualquer opinião sobre uma obra de arte é elaborada,  após uma intensa contemplação e análise do momento histórico de sua criação. As contestações aos ideais de uma época podem ser facilmente encontrados  na criações de diversos artistas.

Explorar o universo da Arte Contemporânea requer paciência e pesquisas sobre o assunto. Tentar desvendá-la é uma tarefa árdua, mas muito gratificante, pois a mentalidade fica aberta aos inúmeros significados  que qualquer manifestação artística tem para oferecer.