Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Mulheres com mais de 50 anos podem se submeter a tratamento para engravidar



                      Fernanda Fernandes Borges


 
             O Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou no dia 22 de setembro de 2015, a liberação para que mulheres com mais de 50 anos possam fazer tratamento de inseminação artificial, sem autorização da entidade. Em 2013, o CFM publicou uma resolução recomendado a idade limite de 50 anos para tratamentos de gravidez.
 
                                                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

O sonho de ser mãe está presente em diversas faixas etárias

            

            Anteriormente, quem quisesse fazer tratamento para engravidar e tivesse mais de 50 anos, tinha que provar que a saúde estava em ordem e precisava submeter o pedido ao CFM, para que houvesse a liberação do procedimento.

         Agora, desde que paciente e médico assumam os riscos, as mulheres que têm mais de 50 anos podem realizar o sonho da maternidade.  A resolução vale para as redes pública e privada. No entanto, o órgão continua defendendo a idade limite de 50 anos para quem deseja se submeter aos procedimentos da reprodução assistida.
 
                                                                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

Mulheres com mais de 50 anos podem se submeter ao tratamento para engravidar


        

       Com o objetivo de evitar a venda de gametas (óvulos e espermatozoides), o Conselho Federal de Medicina também decidiu que apenas mulheres em tratamento para engravidar podem doar óvulos, para outras que já não podem produzi-los. Em troca, a doadora recebe parte do custeio do tratamento.

     Os pais que têm incompatibilidade genética também podem escolher os embriões, para evitar que a criança nasça com problemas de saúde. A escolha do sexo é proibida.

     No Brasil, o Congresso Nacional ainda não aprovou nenhuma lei sobre esse tema e por isso, as resoluções do Conselho Federal de Medicina são as únicas normas vigentes no país.

    Segundo alguns especialistas, uma mulher com 40 anos têm apenas 5% de chances de engravidar naturalmente. Já com o processo de fertilização in vitro, a possibilidade sobe para 20%.

      De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o  número de gravidez entre os 40 e os 44 anos, cresceu  quase 18%, nos últimos 10 anos.
 


                                                                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

O número de mulheres que decidem ser mães mais tarde,  aumentou nos últimos anos

            

      Os maiores riscos de uma gravidez tardia são para a saúde da mãe que pode desenvolver diabetes gestacional e pressão alta. Uma mulher de 50 anos têm 60% mais probabilidade de ter um bebê prematuro, com menos de um quilo.

    Por isso, a mulher que sonha em ser mãe com idade mais avançada deve ter um grande cuidado com a saúde. Ter uma alimentação balanceada, fazer atividades físicas e ter um acompanhamento com o ginecologista são dicas que alguns especialistas dão, para manter o organismo saudável e preparado para uma possível gravidez tardia.

    O Conselho Feral de Medicina estima que há 106 clínicas de reprodução assistida no Brasil. No ano passado, elas foram responsáveis por mais de 60 mil transferências de embriões.

   A nova resolução do CFM foi oportuna e deixa a critério da mulher e do médico julgar, se o tratamento para engravidar é adequado ou não. O sonho de ser mãe, muitas vezes é adiado, pelo fato da mulher dá prioridade á vida profissional e se esquecer da pessoal.

  É um absurdo que o órgão, anteriormente, tivesse a autoridade de determinar  a idade limite,  para a mulher realizar o tratamento de reprodução assistida. É óbvio que existem riscos para a saúde do bebê e da gestante, mas somente a mulher é quem pode decidir se quer enfrentá-los ou abandonar o objetivo de ser mãe.

    As mulheres estão se adequando á vida contemporânea e o sonho da longevidade despertam nelas a esperança de serem mães mais tarde. Quando a natureza, restringe essa possibilidade, elas buscam os tratamentos médicos e por isso devem ser bem orientadas e acolhidas.
 
                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

Há mulheres que se dedicam muito ao trabalho e deixam a maternidade para o segundo plano

                       

   Com certeza, a nova resolução do Conselho Federal de Medicina vai fazer muitas mulheres  perseguirem e realizarem o desejo de serem mães. Desde que, estejam com a saúde apropriada, não deve haver limites para tornar esse sonho uma realidade familiar.

sábado, 31 de outubro de 2015

O acesso à internet não atinge metade da população mundial

            

                                        Fernanda Fernandes Borges


Uma decepcionante realidade. Cerca de  57% da população do universo, o que corresponde a aproximadamente  4 bilhões de pessoas,  ainda não utilizam a internet.  Os dados foram divulgados no dia 21 de setembro, deste ano, pela Comissão de Banda Larga das Nações Unidas. Em 48 países menos desenvolvidos, estima–se que 90% da população não tem nenhuma conexão com o mundo virtual.


                                                               Foto: Fernanda Fernandes Borges

Cerca de 4 bilhões de pessoas não têm acesso á internet


O levantamento mostra que 10 países em desenvolvimento com maior presença da internet nas residências estão localizados na Ásia ou no Oriente Médio. A Coreia do Sul lidera o ranking,  tendo 98,5% das casas conectadas. Em seguida vêm o Catar e a Arábia Saudita.

Em  países como Guiné, Somália, Burundi e Eritreia a internet não está disponível para 2% da população. Os números ainda são piores na África Subsaariana. Isso prejudica o desenvolvimento econômico e social dessas nações.

                                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

Países menos desenvolvidos são os que menos utilizam  o mundo virtual


No Brasil, 57% da população tem acesso á internet. A cada 100 habitantes do país,  apenas 11,5 são assinantes de banda larga e geralmente a compartilham com amigos e familiares. O levantamento mostra que 48% das residências brasileiras têm internet.

Já a internet móvel abrange grande parte dos brasileiros. De cada 100 habitantes, 78 têm acesso ao  mundo virtual,  pelo celular. Esse  estudo feito,  pela Comissão de Banda Larga das Nações Unidas,  mostra que 121 países, incluindo o Brasil,  vão saturar a banda móvel em 2015, devido á falta de infraestrutura.

                                                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Grande parte dos brasileiros usam  a internet móvel


A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu como meta atingir 60% da população mundial,  até 2020, por meio da conexão com a internet. No entanto, observa-se que esse índice raramente será atingido, porque este ano a estimativa de crescimento de acessos é de apenas 8,1%, mais baixo que  os 8,6% , do ano de 2014.

Segundo a Comissão criada pela Unesco e a União Internacional de Telecomunicações,  a chegada a esse índice de 60%  é praticamente impossível, devido ao alto custo de mobilização de infraestrutura,  para a instalação de suporte  de última geração em áreas remotas e  também rurais.

Ao término de 2015,  3,2 bilhões de pessoas terão acesso regular á internet, o que corresponde a 43,2 % da população de todo o mundo,  contra os 2,9 bilhões do ano passado. Um crescimento pequeno, se comparado a períodos anteriores.


                                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges

Por meio da internet é possível receber inúmeras informações


As mulheres são as mais prejudicadas,  em nações mais pobres. O levantamento mostrou que elas têm 25% menos acesso que os homens e essa diferença cresce  para 50%,  na África Subsaariana.

É inacreditável que mais da metade do mundo ainda não está conectada. Com a evolução da tecnologia nos últimos anos e a abrangência da internet na vida das pessoas e das nações, é praticamente impossível imaginar países que não tenham contato com o universo digital.

                                                                                         Foto: Fernanda Fernandes Borges

O mundo tecnológico promove queda de barreiras e distâncias


A internet propicia queda de barreiras e distâncias. Através desse dispositivo, o ser humano desenvolve habilidades e conhece culturas, mesmo sem viajar. A interação entre as pessoas também ocorre com apenas um  toque na tela do celular ou no teclado do computador.

O desenvolvimento de qualquer país está atrelado á evolução tecnológica. As parcerias comerciais, os contatos intelectuais e o aprimoramento da economia, atualmente, não ocorrem, se a nação estiver isolada no mundo.


         Foto: Fernanda Fernandes Borges


A pesquisa de fatos passados se torna mais fácil na internet


É desejável que essa realidade se transforme. Com mais pessoas conectadas, talvez, será mais fácil entender as diferenças sociais e contribuir para torná-las menores. A tolerância também pode ser mais disseminada, quando o homem aprender a conviver com o seu semelhante, sem julgá-lo,   por sua cor ou religião.



quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O horário de verão chega com a promessa de economia


                                                                   Fernanda Fernandes Borges

 
Este é o período do ano em que percebemos os dias mais longos. O horário de verão 2015 / 2016 é adotado aqui no Brasil por nove estados e o Distrito Federal e está vigorando desde o dia 18 de outubro e deve terminar á meia – noite do dia 21 de fevereiro de 2016. A estimativa é que haja uma economia de 2.610 megawatts (MW).

                                                                           Foto: Fernanda Fernandes Borges

A luminosidade natural é melhor aproveitada com o horário de verão

 

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), há uma redução  em média de 4,5% no horário de pico entre as 18 h e as 21 h,  e nessa atual edição do horário de verão é prevista uma economia de R$ 7 bilhões, em quatro meses.

Ao adiantar os relógios em uma hora o Distrito Federal e  estados como: Goiás; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; São Paulo; Santa Catarina; Rio de Janeiro; Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná têm a possibilidade de aproveitar melhor a luminosidade do dia para desempenhar tarefas e se divertir.

                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os relógios foram adiantados em 1 hora em alguns estados brasileiros

 

Enquanto muitas pessoas reclamam de ter que levantar mais cedo, outras ficam satisfeitas com as tardes mais longas e aproveitam para se exercitar e curtir mais a cidade em que vivem. Algumas sentem muito cansaço, mau humor e sonolência durante esse período. Por isso, o organismo deve ser treinado, antes da vigência do novo horário.

O horário de verão foi adotado pela primeira vez, na Primeira Guerra Mundial, na Alemanha, com o objetivo de economizar energia. Até hoje vários países europeus e outros como Estados Unidos;  Canadá ;  Rússia;  Egito;  Austrália;  Chile, dentre outros, adotam esse tipo de horário.

No hemisfério norte, o horário de verão acontece nos meses de outubro a março, porque a incidência dos raios solares é maior, durante esse período.

No Brasil, ele foi adotado pela primeira vez em 1931. Essa é 40º edição e desde 1985 é usado ininterruptamente para reduzir o consumo de energia, principalmente ao fim do dia em que a utilização da eletricidade é maior.

Segundo o Sistema Interligado Nacional (SIN), a estimativa de uma economia absoluta de 0,5%, durante esse tempo do horário de verão, equivale ao consumo mensal de uma cidade como Brasília com 2,8 milhões de habitantes.

Ter a sensação de que os dias ficaram maiores é ótima, apesar de muitos detestarem essa época do ano.  Os donos de estabelecimentos comerciais têm a expectativa de aumento do consumo nesses meses, já que as pessoas estão mais dispostas a saírem de casa com a luminosidade natural.

                                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

As pessoas tendem a sair  mais de casa com os dias mais longos

 

A previsão de economia financeira é oportuna, já que a conjuntura atual requer planejamento e responsabilidade ao lidar com o dinheiro do país. Em tempos de energia elétrica com tarifas tão absurdas, é bom economizar esse serviço  e evitar a sobrecarga desse sistema.

Ao invés de reclamar, quem é contra o horário de verão deveria aproveitar a luz do dia para praticar atividades ao ar livre e melhorar o astral. Dessa forma, a pessoa ganha saúde e aprende a se adaptar ás  situações nem sempre agradáveis.

 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Entrevista com a educadora Célia Fernandes Borges



                                                                     Fernanda Fernandes Borges



Célia Fernandes Borges é professora e trabalhou por 25 anos, dedicando seu tempo ao aprendizado de diversas crianças. Nessa conversa, conta  sobre sua experiência como educadora e dá dicas de como deve ser a relação entre professores e alunos na sala de aula. Também incentiva os colegas de profissão a persistirem sempre, e a lutarem pela qualidade do ensino.
 



                                                           Foto: Fernanda Fernandes Borges


 Célia Fernandes Borges fala sobre diversos assuntos relacionados á educação


 
 

                 Clique nos links abaixo e ouça a entrevista e o agradecimento na íntegra:

 
                                                                  I


               Ouça aqui -    Entrevista com a educadora Célia Fernandes Borges.mp3    



               Ouça aqui -              Agradecimento.mp3


                  

 1)    Fale um pouco sobre sua trajetória profissional.

 

  Minha formação como Professora Primária se deu no ano de 1968. Em 1969, trabalhei em uma escola do povoado de Cláudio, denominado Rocinha, substituindo uma professora por 4 meses,  que havia se afastado, por motivo de doença. Em 1970, trabalhei durante todo o ano, no Distrito de Monsenhor João Alexandre, da cidade de Cláudio, lecionando para alunos da 3 ª série primária.

Já a partir de 1971, comecei a dar aulas na "Escola Estadual Coronel Joaquim da Silva Guimarães", na qual entrei,  porque havia prestado um concurso público e fui designada para trabalhar com alunos da 3ª série primária.

Permaneci nessa instituição por 23 anos, onde me aposentei no ano de 1994.

 

2)    Ser professora, sempre foi o seu objetivo profissional?

 

              Sim apesar de que em minha cidade (Cláudio) não havia formação para o Magistério, o que dificultava a realização desse sonho, para muitas pessoas. Porém, graças ao meu pai que tinha condição financeira, mudei para Belo Horizonte no ano de 1966 e me matriculei no “Colégio imaculada Conceição”, onde realizei meu Curso de Formação para Professores, atingindo assim, meu objetivo de ser uma Profissional da Educação.




          

                                                         Foto: Arquivo Pessoal


A educadora no tempo em que era estudante

 
 
 
 

3)    Como avalia a Educação Contemporânea?

 

             No meu ponto de vista, com o conhecimento que adquiri ao longo dos anos, deixa muito a desejar. Falta interesse por parte de alguns alunos e também de professores em realizar um trabalho de qualidade, para que haja reconhecimento da sociedade.

Infelizmente, em nosso país, o poder público não investe o necessário na Educação.  Em muitas escolas, a falta de infraestrutura não permite que o ensino atenda com dignidade alunos e professores. O Brasil, ainda remunera muito mal seus educadores,  o que reflete, muitas vezes, na má qualidade do ensino.

Apesar das dificuldades enfrentadas por ambas as partes (professores e alunos), ainda há profissionais que se dedicam a realizar suas funções com bom desempenho e também estudantes ávidos  pelo saber.

Tudo isso, contribui para  que haja uma esperança, no futuro, de que dias melhores estão por vir.

 

4)    Por que, em sua opinião, o professor não é valorizado no Brasil?

 

                      É uma falta de cultura, por parte de nossos governantes, que ainda não entenderam que qualquer profissional passa pela escola primária,  que é a base de formação para qualquer cidadão. Ao contrário dos Estados Unidos e de alguns países europeus, em que o professor primário é bastante valorizado, aqui no Brasil, é o que tem menor remuneração.

                  É lamentável que essa ideologia da não valorização do educador, atinja todos os níveis do ensino, devido á falta de vontade da classe política, que nada faz para reverter essa situação que é vexatória para a nação brasileira.

 

5)    Atualmente, acontecem muitas agressões de alunos a professores. O que pensa sobre isso?

 

       É algo que não deveria,  jamais acontecer. O aluno deve estar consciente de que o professor é um líder, dentro da sala de aula e merece ser respeitado, pois sua missão é passar seu conhecimento, a fim de acompanhar o progresso de cada estudante.

Os pais devem orientar seus filhos a serem disciplinados no ambiente escolar e principalmente, exigir que respeitem seus professores e as demais pessoas que trabalham na instituição.


           
                                                                           Foto: Fernanda Fernandes Borges


Ainda falta muito a ser feito pelos professores brasileiros, diz Célia

 

6)    De que forma deve ser a relação entre professor e aluno na sala de aula?

 

Deve ser uma relação amigável, em que cada parte esteja disposta a entender a necessidade do outro. O professor deve estar sempre disposto a auxiliar os estudantes em qualquer dificuldade, no aprendizado ou no convívio com os colegas.

O aluno, por sua vez, deve estar ciente de que sua função na sala de aula é contribuir com disciplina e dedicação, na realização de suas tarefas, para o bom andamento nos estudos.

Havendo uma cooperação mútua, tudo sairá melhor, com a certeza de que o dever foi cumprido.

 

7)    Qual é o seu conselho para lidar com alunos que aparentam ter uma difícil personalidade?

 

 Inicialmente, o professor sempre deve conhecer muito bem os alunos com os quais trabalha. Ao notar qualquer anormalidade com o estudante, os pais deverão ser comunicados e orientados a procurar auxílio dentro da própria escola, com a colaboração de outros profissionais.

Não sendo suficiente, aconselha-se que esses pais procurem orientação de um médico ou psicólogo que lhes darão dicas  e estratégias, a serem compartilhadas com os professores, para lidar com personalidades tão peculiares.

 

8)    A Internet colaborou para o aprimoramento da Educação?

 

   Em parte sim. Tem que haver muita segurança, em lidar com essa tecnologia que  tanto pode agregar conhecimentos, como destruir valores e conceitos já adquiridos.

Atualmente, os estudantes têm a oportunidade de realizar diversas pesquisas de uma maneira fácil, o que lhes propicia um maior aprendizado.

No entanto, o uso deve ser dosado, pois em demasia, poderá ser prejudicial ao indivíduo que pode acessar conteúdos que em nada contribuirão para o seu desenvolvimento intelectual.

 

9)     Você foi professora de sua filha que hoje é jornalista. Como se sente tendo contribuído para a formação de uma profissional que deve priorizar sempre a imparcialidade e a ética,  ao transmitir informações ?

 

         Sinto-me orgulhosa, com a sensação de dever cumprido. Além da educação recebida em casa, eu como professora, continuei orientando-a,  para  perseguir seus sonhos, mantendo a disciplina e o respeito aos seus semelhantes, indiferente á raça, credo ou classe social.

Desejo que ela tenha cada vez mais sucesso na carreira jornalística e que sempre realize seus projetos profissionais e pessoais.

Como jornalista, espero que sempre contribua com matérias que sejam de total interesse da sociedade, despertando assim, nas pessoas, a atenção e o senso crítico para a realidade dos fatos.
 
 
                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

Célia e sua filha e ex- aluna,  a jornalista Fernanda Fernandes Borges

 


            
10)  Deixe uma mensagem de incentivo aos seus colegas de profissão.

 

            Que nunca desanimem de buscar seus ideais, lutando sempre, vencendo barreiras,  com a certeza de que sairão vitoriosos.

Nada é mais gratificante do que transmitir qualquer conhecimento,  ao seu semelhante. Isso deve estar acima da questão financeira e de qualquer outro problema enfrentado na escola.

O amor do professor á profissão é o que o impulsiona a manter a chama do conhecimento viva, em cada ser humano.

Não desistam dessa árdua missão que Deus lhes confiou e sejam sempre muito felizes.

Deem sempre muita atenção ás diferenças individuais. Vocês só terão a ganhar com isso, pois a recompensa é maravilhosa.

Pensem nisso !

 

Agradecimento:

 

Realizar essa entrevista com a professora Célia Fernandes Borges foi uma experiência maravilhosa. Além de ser minha mãe, essa dedicada profissional foi minha professora na 3ª série primária, no ano de 1993.

Com certeza, foi a melhor professora que tive, não por ser a minha mãe, mas por ter qualidades raramente, encontradas em qualquer  professor. Os seus ensinamentos foram valiosos não só para mim, como para qualquer aluno que teve a oportunidade de aprender com ela.
 
 
 
                                                         Foto: Fernanda Fernandes Borges

Para Fernanda, sua melhor professora

 

É por isso, que até hoje muitos alunos se lembram dela com carinho e são gratos por terem tido a experiência das aulas como uma professora inteligente, carinhosa e dedicada.

Ser professor é antes de tudo respeitar os seus alunos e ajudá-los a sanar qualquer dificuldade. Um professor não precisa utilizar-se de gestos violentos ou abomináveis, para dominar uma classe, como acontece em vários locais, pois isso apenas demonstra um grande despreparo profissional e psicológico.

Saber extrair o melhor de seus alunos e incentivá-los a buscar seus ideais,  sempre foram objetivos da excelente educadora Célia Fernandes Borges.