Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Dia Mundial das Comunicações Sociais será comemorado em 13 de maio




                                                      Fernanda Fernandes Borges




O Dia Mundial das Comunicações Sociais é a única data mundial estabelecida pelo Concílio Vaticano II. A data é celebrada em muitos países no domingo que precede a Solenidade de Pentecostes e em 2018 será no dia 13 de maio. O tema do 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais escolhido pelo Papa Francisco é “A verdade vos tornará livres” (Jo 8,32). Fake News  e jornalismo de paz”.

                                                                                                  Foto: Célia Fernandes Borges

As Comunicações Sociais devem promover a disseminação de informações reais 


 Ao abordar a temática das Fake News, notícias falsas que se espalham principalmente pelos meios digitais,  a Igreja tem o objetivo de propor reflexões sobre as causas, lógicas e consequências da desinformação nas mídias.
As notícias falsas são informações infundadas que disseminam uma forte polarização de opiniões e geram muitas dúvidas nas pessoas sobre como devem se posicionar diante de um fato.
A Igreja tem o objetivo de auxiliar na promoção de um jornalismo da paz que promova a compreensão entre as pessoas e não seja motivo para discórdias que servem apenas para despertar ódio entre quem pensa de modo divergente.
A temática abordada este ano tem a intenção de alertar os usuários de redes sociais sobre a necessidade de ter o senso crítico apurado e não acreditarem de imediato em tudo que leem e recebem  pela internet.
As Fake News são um problema recorrente na atualidade, em que  muitas pessoas são levadas a acreditar em mentiras que podem ser extremamente prejudiciais,  tanto para o receptor,  quanto para a vítima desses boatos falsos.
A Igreja ao discutir esse tema tem um papel de extrema importância,  ao auxiliar a população a investigar melhor o conteúdo recebido e ter melhor noção da veracidade das informações que circulam na internet e nas redes sociais.
O senso crítico deve ser muito bem trabalhado para que as pessoas não sejam manipuladas pelas informações falsas e nem contribuam para esse processo que é extremamente prejudicial às comunicações sociais.
O Papa Francisco  divulgou uma mensagem no dia 24 de janeiro,  data em que é comemorado o dia de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, sobre o tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais.
             
                    Leiam:

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA O LII DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Tema: «"A verdade vos tornará livres” (Jo 8, 32).
Fake news e jornalismo de paz»
[13 de maio de 2018]

Queridos irmãos e irmãs!
No projeto de Deus, a comunicação humana é uma modalidade essencial para viver a comunhão. Imagem e semelhança do Criador, o ser humano é capaz de expressar e compartilhar o verdadeiro, o bom e o belo. É capaz de narrar a sua própria experiência e o mundo, construindo assim a memória e a compreensão dos acontecimentos. Mas, se orgulhosamente seguir o seu egoísmo, o homem pode usar de modo distorcido a própria faculdade de comunicar, como o atestam, já nos primórdios, os episódios bíblicos dos irmãos Caim e Abel e da Torre de Babel (cf. Gn 4, 1-16; 11, 1-9). Sintoma típico de tal distorção é a alteração da verdade, tanto no plano individual como no coletivo. Se, pelo contrário, se mantiver fiel ao projeto de Deus, a comunicação torna-se lugar para exprimir a própria responsabilidade na busca da verdade e na construção do bem. Hoje, no contexto duma comunicação cada vez mais rápida e dentro dum sistema digital, assistimos ao fenómeno das «notícias falsas», as chamadas fake news: isto convida-nos a refletir, sugerindo-me dedicar esta Mensagem ao tema da verdade, como aliás já mais vezes o fizeram os meus predecessores a começar por Paulo VI (cf. Mensagem de 1972: «Os instrumentos de comunicação social ao serviço da Verdade»). Gostaria, assim, de contribuir para o esforço comum de prevenir a difusão das notícias falsas e para redescobrir o valor da profissão jornalística e a responsabilidade pessoal de cada um na comunicação da verdade.
1. Que há de falso nas «notícias falsas»?
A expressão fake news é objeto de discussão e debate. Geralmente diz respeito à desinformação transmitida on-line ou nos mass-media tradicionais. Assim, a referida expressão alude a informações infundadas, baseadas em dados inexistentes ou distorcidos, tendentes a enganar e até manipular o destinatário. A sua divulgação pode visar objetivos prefixados, influenciar opções políticas e favorecer lucros económicos.
A eficácia das fake news fica-se a dever, em primeiro lugar, à sua natureza mimética, ou seja, à capacidade de se apresentar como plausíveis. Falsas mas verosímeis, tais notícias são capciosas, no sentido que se mostram hábeis a capturar a atenção dos destinatários, apoiando-se sobre estereótipos e preconceitos generalizados no seio dum certo tecido social, explorando emoções imediatas e fáceis de suscitar como a ansiedade, o desprezo, a ira e a frustração. A sua difusão pode contar com um uso manipulador das redes sociais e das lógicas que subjazem ao seu funcionamento: assim os conteúdos, embora desprovidos de fundamento, ganham tal visibilidade que os próprios desmentidos categorizados dificilmente conseguem circunscrever os seus danos.
A dificuldade em desvendar e erradicar as fake news é devida também ao facto de as pessoas interagirem muitas vezes dentro de ambientes digitais homogéneos e impermeáveis a perspetivas e opiniões divergentes. Esta lógica da desinformação tem êxito, porque, em vez de haver um confronto sadio com outras fontes de informação (que poderia colocar positivamente em discussão os preconceitos e abrir para um diálogo construtivo), corre-se o risco de se tornar atores involuntários na difusão de opiniões tendenciosas e infundadas. O drama da desinformação é o descrédito do outro, a sua representação como inimigo, chegando-se a uma demonização que pode fomentar conflitos. Deste modo, as notícias falsas revelam a presença de atitudes simultaneamente intolerantes e hipersensíveis, cujo único resultado é o risco de se dilatar a arrogância e o ódio. É a isto que leva, em última análise, a falsidade.
2. Como podemos reconhecê-las?
Nenhum de nós se pode eximir da responsabilidade de contrastar estas falsidades. Não é tarefa fácil, porque a desinformação se baseia muitas vezes sobre discursos variegados, deliberadamente evasivos e subtilmente enganadores, valendo-se por vezes de mecanismos refinados. Por isso, são louváveis as iniciativas educativas que permitem apreender como ler e avaliar o contexto comunicativo, ensinando a não ser divulgadores inconscientes de desinformação, mas atores do seu desvendamento. Igualmente louváveis são as iniciativas institucionais e jurídicas empenhadas na definição de normativas que visam circunscrever o fenómeno, e ainda iniciativas, como as empreendidas pelas tech e media company, idóneas para definir novos critérios capazes de verificar as identidades pessoais que se escondem por detrás de milhões de perfis digitais.
Mas a prevenção e identificação dos mecanismos da desinformação requerem também um discernimento profundo e cuidadoso. Com efeito, é preciso desmascarar uma lógica, que se poderia definir como a «lógica da serpente», capaz de se camuflar e morder em qualquer lugar. Trata-se da estratégia utilizada pela serpente – «o mais astuto de todos os animais», como diz o livro do Génesis (cf. 3, 1-15) – a qual se tornou, nos primórdios da humanidade, artífice da primeira fake news, que levou às trágicas consequências do pecado, concretizadas depois no primeiro fratricídio (cf. Gn 4) e em inúmeras outras formas de mal contra Deus, o próximo, a sociedade e a criação. A estratégia deste habilidoso «pai da mentira» (Jo 8, 44) é precisamente a mimese, uma rastejante e perigosa sedução que abre caminho no coração do homem com argumentações falsas e aliciantes. De facto, na narração do pecado original, o tentador aproxima-se da mulher, fingindo ser seu amigo e interessar-se pelo seu bem. Começa o diálogo com uma afirmação verdadeira, mas só em parte: «É verdade ter-vos Deus proibido comer o fruto de alguma árvore do jardim?» (Gn 3, 1). Na realidade, o que Deus dissera a Adão não foi que não comesse de nenhuma árvore, mas apenas de uma árvore: «Não comas o [fruto] da árvore do conhecimento do bem e do mal» (Gn 2, 17). Retorquindo, a mulher explica isso mesmo à serpente, mas deixa-se atrair pela sua provocação: «Podemos comer o fruto das árvores do jardim; mas, quanto ao fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: “Nunca o deveis comer nem sequer tocar nele, pois, se o fizerdes, morrereis”» (Gn3, 2-3). Esta resposta tem sabor a legalismo e pessimismo: dando crédito ao falsário e deixando-se atrair pela sua apresentação dos factos, a mulher extravia-se. Em primeiro lugar, dá ouvidos à sua réplica tranquilizadora: «Não, não morrereis»(3, 4). Depois a argumentação do tentador assume uma aparência credível: «Deus sabe que, no dia em que comerdes [desse fruto], abrir-se-ão os vossos olhos e sereis como Deus, ficareis a conhecer o bem e o mal»(3, 5). Enfim, ela chega a desconfiar da recomendação paterna de Deus, que tinha em vista o seu bem, para seguir o aliciamento sedutor do inimigo: «Vendo a mulher que o fruto devia ser bom para comer, pois era de atraente aspeto (…) agarrou do fruto, comeu»(3, 6). Este episódio bíblico revela assim um facto essencial para o nosso tema: nenhuma desinformação é inofensiva; antes pelo contrário, fiar-se daquilo que é falso produz consequências nefastas. Mesmo uma distorção da verdade aparentemente leve pode ter efeitos perigosos.
De facto, está em jogo a nossa avidez. As fake news tornam-se frequentemente virais, ou seja, propagam-se com grande rapidez e de forma dificilmente controlável, não tanto pela lógica de partilha que carateriza os meios de comunicação social como sobretudo pelo fascínio que detêm sobre a avidez insaciável que facilmente se acende no ser humano. As próprias motivações económicas e oportunistas da desinformação têm a sua raiz na sede de poder, ter e gozar, que, em última instância, nos torna vítimas de um embuste muito mais trágico do que cada uma das suas manifestações: o embuste do mal, que se move de falsidade em falsidade para nos roubar a liberdade do coração. Por isso mesmo, educar para a verdade significa ensinar a discernir, a avaliar e ponderar os desejos e as inclinações que se movem dentro de nós, para não nos encontrarmos despojados do bem «mordendo a isca» em cada tentação.
3. «A verdade vos tornará livres» (Jo 8, 32)
De facto, a contaminação contínua por uma linguagem enganadora acaba por ofuscar o íntimo da pessoa. Dostoevskij deixou escrito algo de notável neste sentido: «Quem mente a si mesmo e escuta as próprias mentiras, chega a pontos de já não poder distinguir a verdade dentro de si mesmo nem ao seu redor, e assim começa a deixar de ter estima de si mesmo e dos outros. Depois, dado que já não tem estima de ninguém, cessa também de amar, e então na falta de amor, para se sentir ocupado e distrair, abandona-se às paixões e aos prazeres triviais e, por culpa dos seus vícios, torna-se como uma besta; e tudo isso deriva do mentir contínuo aos outros e a si mesmo» (Os irmãos Karamazov, II, 2).
E então como defender-nos? O antídoto mais radical ao vírus da falsidade é deixar-se purificar pela verdade. Na visão cristã, a verdade não é uma realidade apenas conceptual, que diz respeito ao juízo sobre as coisas, definindo-as verdadeiras ou falsas. A verdade não é apenas trazer à luz coisas obscuras, «desvendar a realidade», como faz pensar o termo que a designa em grego:aletheia, de a-lethès, «não escondido». A verdade tem a ver com a vida inteira. Na Bíblia, reúne os significados de apoio, solidez, confiança, como sugere a raiz ‘aman (daqui provém o próprio Amen litúrgico). A verdade é aquilo sobre o qual nos podemos apoiar para não cair. Neste sentido relacional, o único verdadeiramente fiável e digno de confiança sobre o qual se pode contar, ou seja, o único «verdadeiro» é o Deus vivo. Eis a afirmação de Jesus: «Eu sou a verdade» (Jo 14, 6). Sendo assim, o homem descobre sempre mais a verdade, quando a experimenta em si mesmo como fidelidade e fiabilidade de quem o ama. Só isto liberta o homem: «A verdade vos tornará livres»(Jo 8, 32).
Libertação da falsidade e busca do relacionamento: eis aqui os dois ingredientes que não podem faltar, para que as nossas palavras e os nossos gestos sejam verdadeiros, autênticos e fiáveis. Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar, dividir e contrapor. Por isso, a verdade não se alcança autenticamente quando é imposta como algo de extrínseco e impessoal; mas brota de relações livres entre as pessoas, na escuta recíproca. Além disso, não se acaba jamais de procurar a verdade, porque algo de falso sempre se pode insinuar, mesmo ao dizer coisas verdadeiras. De facto, uma argumentação impecável pode basear-se em factos inegáveis, mas, se for usada para ferir o outro e desacreditá-lo à vista alheia, por mais justa que apareça, não é habitada pela verdade. A partir dos frutos, podemos distinguir a verdade dos vários enunciados: se suscitam polémica, fomentam divisões, infundem resignação ou se, em vez disso, levam a uma reflexão consciente e madura, ao diálogo construtivo, a uma profícua atividade.
4. A paz é a verdadeira  notícia
O melhor antídoto contra as falsidades não são as estratégias, mas as pessoas: pessoas que, livres da ambição, estão prontas a ouvir e, através da fadiga dum diálogo sincero, deixam emergir a verdade; pessoas que, atraídas pelo bem, se mostram responsáveis no uso da linguagem. Se a via de saída da difusão da desinformação é a responsabilidade, particularmente envolvido está quem, por profissão, é obrigado a ser responsável ao informar, ou seja, o jornalista, guardião das notícias. No mundo atual, ele não desempenha apenas uma profissão, mas uma verdadeira e própria missão. No meio do frenesim das notícias e na voragem dos scoop, tem o dever de lembrar que, no centro da notícia, não estão a velocidade em comunicá-la nem o impacto sobre a audience, mas as pessoas. Informar é formar, é lidar com a vida das pessoas. Por isso, a precisão das fontes e a custódia da comunicação são verdadeiros e próprios processos de desenvolvimento do bem, que geram confiança e abrem vias de comunhão e de paz.
Por isso desejo convidar a que se promova um jornalismo de paz, sem entender, com esta expressão, um jornalismo «bonzinho», que negue a existência de problemas graves e assuma tons melífluos. Pelo contrário, penso num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz; um jornalismo que não se limite a queimar notícias, mas se comprometa na busca das causas reais dos conflitos, para favorecer a sua compreensão das raízes e a sua superação através do aviamento de processos virtuosos; um jornalismo empenhado a indicar soluções alternativas às escalation do clamor e da violência verbal.
Por isso, inspirando-nos numa conhecida oração franciscana, poderemos dirigir-nos, à Verdade em pessoa, nestes termos:
Senhor, fazei de nós instrumentos da vossa paz.
Fazei-nos reconhecer o mal que se insinua em uma comunicação que não
cria comunhão.
Tornai-nos capazes de tirar o veneno dos nossos juízos.
Ajudai-nos a falar dos outros como de irmãos e irmãs.
Vós sois fiel e digno de confiança;
fazei que as nossas palavras sejam sementes de bem para o mundo:
onde houver rumor, fazei que pratiquemos a escuta;
onde houver confusão, fazei que inspiremos harmonia;
onde houver ambiguidade, fazei que levemos clareza;
onde houver exclusão, fazei que levemos partilha;
onde houver sensacionalismo, fazei que usemos sobriedade;
onde houver superficialidade, fazei que ponhamos interrogativos
verdadeiros;
onde houver preconceitos, fazei que despertemos confiança;
onde houver agressividade, fazei que levemos respeito;
onde houver falsidade, fazei que levemos verdade.
Amen.
Vaticano, 24 de janeiro – Memória de São Francisco de Sales – do ano de 2018.
Franciscus


quarta-feira, 9 de maio de 2018

Inscrições para o Enem acontecem até o dia 18 de maio


                            

                                          Fernanda Fernandes Borges




O candidato que deseja realizar  o Exame Nacional do Ensino Médio  (Enem )  em 2018 já pode se inscrever na Página do Participante desde o último  dia 7. O prazo termina em 18 de maio e mesmo os candidatos que foram contemplados com a isenção da taxa têm que realizar a inscrição.


                                                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem deseja fazer o Enem 2018 já pode se inscrever 


A taxa de inscrição deste ano é de R$ 82,00 e esse valor pode ser pago até o dia 23 de maio em agências bancárias, casas lotéricas e nas agências dos correios.
As provas do Enem 2018 acontecem em dois domingos, sendo nos dias 4 e 11 de novembro. A abertura dos portões ocorre às 12 h e o fechamento às 13 h. As provas têm início às 13h30.
Em 2018, no primeiro dia,  os candidatos realizam provas de Redação, Ciências Humanas e Linguagens  em cinco horas e meia.
No segundo dia,  uma novidade que pode ser bem aproveitada pelos candidatos. Para realizar as provas de Ciências da Natureza e Matemática,  os estudantes ganham mais meia hora e o total de duração desses exames passa a ser de cinco horas, ao invés de quatro horas e meia, como era anteriormente.
Para fazer a inscrição o candidato deve acessar o site do Enem  e apresentar o número do CPF (Cadastro de Pessoa Física )  e do  documento de identidade e criar uma senha.
No momento da inscrição, o candidato deve informar um endereço de e-mail válido e um número de telefone fixo ou celular,  para que possa receber informações sobre o exame.
O estudante também deve indicar o município em quem deseja fazer a prova e escolher a língua estrangeira (inglês ou espanhol) que deseja realizar o exame.
Caso, a pessoa tenha algum tipo de necessidade de atendimento especializado ou específico, deve fazer essa solicitação no momento em que realizar a inscrição.
Outras informações podem ser obtidas, acessando o site:

                     https://enem.inep.gov.br


O Enem é uma prova que exige muito conhecimento e bom preparo físico de seus candidatos. Quem for realizar as provas,  deve manter a tranquilidade no dia e chegar antecipadamente no local do exame.

                                                                                Foto: MEC 

O candidato deve ficar atento às datas 


A oportunidade de ingressar no ensino superior através do Enem deve ser bem aproveitada por pessoas que desejam se formar e ingressar no mercado de trabalho, através de profissões em que as habilidades pessoais podem ser bem aproveitadas.
Ter uma carreira de sucesso depende da capacidade de concentração para os estudos e do engajamento para realizar um trabalho que seja bem avaliado por todos e possa trazer uma  grande realização pessoal.



terça-feira, 8 de maio de 2018

Bandeira tarifária é amarela em maio


                            

                                                                         Fernanda Fernandes Borges




Neste mês os consumidores vão pagar a tarifa adicional de R$ 1,00 a cada 100 KWh de energia consumidos, através da bandeira amarela. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou o custo extra da energia,   no dia 27 de abril,  justificando o fim do período chuvoso para a adoção dessa medida.

                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

A conta de luz está mais cara em maio 


Em 2018, é a primeira vez que os brasileiros vão pagar a taxa adicional, caso ultrapassem  100 KWh,  já que entre janeiro e abril,  estava em vigor a bandeira verde, não havendo a cobrança extra.
O nível dos reservatórios e o preço da energia no mercado à vista (PLD)   são as duas variáveis que determinam a bandeira a ser adotada.
O fim do período chuvoso nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro- Oeste, onde estão as  principais usinas hidrelétricas do país, tende a baixar o nível dos reservatórios.
 Houve também  o aumento do preço da energia elétrica a curto prazo (PLD), que é  Preço da Liquidação das Diferenças. Devido a esses fatores, a Aneel  optou por adotar a bandeira tarifária amarela.
A bandeira amarela significa que as condições de produção de energia estão menos favoráveis  e que há a expectativa de uso mais intenso das usinas termelétricas que têm o custo mais alto que as usinas hidrelétricas.
As termelétricas são utilizadas, quando há a necessidade de se poupar a água dos reservatórios, devido à ausência de chuvas. O dinheiro arrecadado com a cobrança extra,  serve para pagar o custo adicional com uso das termelétricas.

Veja quando há cobrança extra na conta de luz :

- Bandeira Verde: não há  tarifa adicional;

- Bandeira Amarela: a cada 100kWh  consumidos  há a cobrança de uma taxa de R$ 1,00;

- Bandeira Vermelha Patamar 1: a cada 100 kWh consumidos há a cobrança de uma taxa de R$ 3,00;

- Bandeira Vermelha Patamar 2: a cada 100 kWh  consumidos há a cobrança de uma taxa de R$ 5,00;

É sempre necessário utilizar a energia elétrica com responsabilidade, tomando banhos mais rápidos e acendendo luzes apenas nos ambientes em que há necessidade de claridade artificial. Sempre que  possível, deve –se priorizar a luz do dia.  

                                                                                              Foto: Fernanda fernandes Borges

Os ambientes fechados requerem luz artificial 


O Brasil deve optar por outras fontes geradoras de energia mais baratas, para que os consumidores não tenham que arcar,  sempre que for necessário, com a utilização das termelétricas que produzem uma energia bem mais onerosa.
A energia elétrica é indispensável para  a maioria das atividades realizadas em nosso cotidiano.  Por isso, é preciso  educar a população para não desperdiçá-la e também para cobrar de nossos representantes soluções para a produção de uma energia com preços mais justos.




domingo, 6 de maio de 2018

Vacinação contra a gripe acontece até o dia 1º de junho em todo o Brasil


      

                                                                      Fernanda Fernandes Borges




A vacina contra a gripe já está disponível nos postos de saúde, desde o dia 23 de abril. A 20ª Campanha de Vacinação contra a Gripe tem o objetivo de imunizar 54,4 milhões de pessoas até o dia 1º de junho. Em 2018, a vacina da rede pública é trivalente e protege contra as gripes A ( H1N1), A (H3N2) e um tipo da B.

                                                            Foto: Divulgação Ministério da Saúde 

Os brasileiros devem ficar atentos à data de vacinação



O Dia D da vacinação ocorre no dia 12 de maio, data em que 65 mil postos de saúde estarão abertos, sendo 28 mil unidades volantes.



                                                                                         Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem precisa se vacinar deve procurar um posto de saúde 




A vacina ocorre antes da chegada do inverno, pois o período mais frio do ano é o que há maior risco de se contrair a gripe.

Saiba quem deve se vacinar contra a gripe:

- Crianças de seis meses a cinco  anos ;

- Idosos ( pessoas com mais de 60 anos);

                                       Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem tem mais de 60 anos faz parte do grupo a ser imunizado 

                                   


- Professores e profissionais da área da saúde das redes pública e privada;

- Grávidas e mulheres que tiveram filhos há até 45 dias;

- Presidiários,    funcionários do sistema prisional e jovens privados da liberdade;

- Indígenas;

- Pessoas com doenças crônicas (diabetes, asma e câncer) e com condições clínicas especiais (respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas, neurológicas, diabéticos, obesos, imunossuprimidos,  transplantados).
As pessoas que têm doenças crônicas e outras condições clínicas especiais  e não estão cadastradas no Sistema Único de Saúde (SUS) devem apresentar prescrição médica, antes de tomar a vacina.
É recomendável que se tome uma dose da vacina,  uma vez  ao ano,  porque as cepas do vírus mudam. A vacina tem eficácia por um ano e demora de duas a três semanas para fazer efeito.
As reações que podem acontecer ao se vacinar são: dores locais (10% a 20% dos casos), febre baixa, dor no corpo e mal- estar (menos de 1%) que devem passar em até 48 horas.

Quem não deve se  vacinar :

- Pessoas que tiveram reações anafiláticas em aplicações anteriores;

- Bebês menores de seis meses;

- Pessoas que já tiveram a síndrome de Guillain- Barré ou têm alergia grave a ovo, porque a vacina contém traços de proteínas do alimento;

A gripe é transmitida pelo contato direto com a secreção do doente (ao espirrar, tossir ou falar), ou pelas mãos, tocando objetos como maçanetas e talheres infectados.
Para evitar a doença,  é preciso manter ao ambientes sempre arejados, evitar contato com pessoas gripadas, lavar sempre as mãos com água e sabão ou álcool em gel, não compartilhar objetos  como talheres, pratos e garrafas.
Os sintomas da gripe são febre alta,  que pode durar até 3 dias, tosse seca, coriza e dores muscular , de cabeça e de garganta.
A diferença entre uma gripe e um resfriado,  é que o resfriado é ocasionado por outros vírus,  tem sintomas mais leves que duram menos tempo.
Em 2017, a cobertura da vacinação do público – alvo  no Brasil foi de 88% e em Minas Gerais foi de 91,2%.
Este ano,  o estado de Minas Gerais deseja  imunizar 90% do  público –alvo, o que corresponde a cinco milhões de pessoas.
A gripe é uma doença que pode levar pessoas aos hospitais a até mesmo ao óbito, caso não seja tratada corretamente. Com a proximidade do inverno e as baixas temperaturas, muitos idosos e crianças têm maior propensão a ficarem gripados e por isso a vacina é uma ótima forma de prevenção,
Manter as condições adequadas de higiene e evitar locais com grandes aglomerações,  são condições de profilaxia bastante úteis,   no combate à gripe. É preciso transmitir essas informações aos familiares e conhecidos para evitar a propagação dessa doença.
A escolha dos grupos prioritários para a vacinação segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Quem está no grupo prioritário para a vacinação,  deve se dirigir a um posto de saúde mais próximo de sua residência com o seu cartão de vacinação.

                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

Pessoas que não fazem parte do grupo prioritário devem procurar aconselhamento médico,  para saber se deve receber a vacina na rede privada 


                          

Outras pessoas que desejam ser imunizadas devem procurar a rede privada e pagar pela vacina. No entanto, é sempre bom passar por uma avaliação médica, para saber se realmente tem a necessidade de se vacinar.


quinta-feira, 3 de maio de 2018

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa


                                

                                                                  Fernanda Fernandes Borges




Hoje dia 3 de maio comemora-se o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em 1993, com o objetivo de assegurar  que jornalistas e profissionais da comunicação possam levar informações sem sofrer represálias.


                                                                    Foto: Thaís Fernandes Borges

Os profissionais da comunicação devem exercer suas funções com liberdade e responsabilidade


A liberdade de imprensa é o direito que os profissionais que lidam com as informações têm de investigar e retratar a realidade dos fatos sem temer punições e ameaças.
Essa liberdade deve sempre ser utilizada com responsabilidade e retratar fielmente os fatos, ouvindo sempre  os dois lados envolvidos em uma questão.
Que os profissionais da comunicação possam exercer suas funções sempre livremente, mas com muita ética e compromisso com a verdade.
 A realidade mostrada pode transformar as situações vivenciadas e tornar as pessoas mais críticas e conscientes de suas funções na sociedade.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Dia do Trabalho




Fernanda Fernandes Borges




No  dia 1° de maio é comemorado  no mundo todo o Dia do Trabalho.


Foto: Célia Fernandes Borges



O Blog Jornalismo Contemporâneo - Fernanda Fernandes Borges parabeniza todos os trabalhadores


O trabalho é indispensável para se  ter o dinheiro responsável pelo sustento de cada pessoa. Mas a função do trabalho ainda é mais importante quando se observa a necessidade de ser útil na sociedade em que se vive.
Toda profissão exercida é  relevante e deve ser valorizada. Trabalhar deve sempre ser um prazer,  pois é o uso de nossas habilidades em prol do bem comum.
É um orgulho ter o trabalho reconhecido e saber que de alguma forma você contribui para a vida das pessoas,  seja através da produção de bens de consumo, do atendimento ao público,  que inclui inúmeras funções,   ou da disseminação de conhecimento.
Que todo ser humano possa se engajar cada vez mais para realizar sempre um excelente trabalho na função que ocupa.

Felicidades e muito sucesso a todos os trabalhadores !