Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Excesso de barulho e poluição podem aumentar a ocorrência de demência



Fernanda Fernandes Borges



Um estudo publicado pela revista britânica “The Lancet”,  no dia 5 de janeiro de 2017,  mostrou que pessoas residentes em áreas com grande tráfego e com muita poluição,  podem estar mais propensas a terem degeneração cerebral e desenvolverem demência. A doença afeta a memória e a capacidade mental de uma pessoa.

                                                                                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem reside próximo a áreas muito movimentadas pode ficar com  a saúde mental debilitada



O estudo foi desenvolvido,  durante 11 anos entre 2001 e 2012,  na Província de Ontario, no Canadá, onde 2 milhões de pessoas foram monitoradas.  
Nesse período,  foram constatados 243.611 casos de demência e houve indícios de que existia um agravante maior para aquelas pessoas que viviam próximas às áreas com intenso fluxo de carros.
 Cerca de 7% a 11% dos casos de demência em idosos que vivem a menos de 50 metros,   de uma via de trânsito intensa, podem estar relacionados ao excesso de barulho;

A pesquisa concluiu que o risco aumenta:

- Cerca de 7% para quem mora há  menos de 50 metros de uma área de grande tráfego;

- O índice passa para 4% para pessoas que estão a uma distância entre 50 e 100 metros de aéreas muito movimentadas;

- E  é de 2% para pessoas que residem entre 100 e 200 metros de vias muito barulhentas;

Além dos 200 metros,  não  há risco, segundo o líder da pesquisa Hong Chen da Agência de Saúde Pública de Ontario. O pesquisador ressalta que há necessidade de mais pesquisas para  estabelecer  de fato a ligação entre os impactos do trânsito, da poluição e de outros fatores com a ocorrência da doença.
Esse estudo analisa apenas onde vivem as pessoas diagnosticadas com demência e indica que o trânsito pode ser realmente um dos causadores dessa fragilidade mental.
Os pesquisadores indicaram o barulho, partículas ultrafinas, dióxido de nitrogênio (NO2) e partículas geradas pelo desgaste dos pneus como possíveis elementos causadores da demência. Levaram-se em conta outros fatores como obesidade, grau de escolaridade, hábitos alimentares, situação financeira para chegar a dados reais.

                                                                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

O desgaste dos pneus pode soltar partículas que podem ser prejudiciais ao meio ambiente e ao ser humano

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem 47,5 milhões de pessoas com demência senil. Destas entre 60% e 70%  sofrem de Mal de Alzheimer uma doença que degenera as células do cérebro e leva à perda da memória,  da  capacidade de reter novas informações e de  realizar tarefas simples do cotidiano.
O mundo contemporâneo é responsável pela expansão da frota de veículos nos centros urbanos, já que as pessoas estão empenhadas em realizar diversas tarefas em pouco espaço de tempo. Isso ocasiona muito barulho e poluição nas cidades e é extremamente prejudicial à saúde.
Para evitar a demência e outras doenças que atingem o cérebro, os indivíduos devem se exercitar diariamente,  ter  uma dieta balanceada e trabalhar a mente com atividades produtivas e menos estressantes. A meditação é uma ótima opção para  quem deseja se afastar do excesso de barulho e sujeira produzidos pelo tráfego intenso.
Quem não tem a possibilidade de residir longe de vias muito movimentadas, deve buscar momentos de calma e tranquilidade,  para que o organismo e o cérebro descansem e possam ficar fortalecidos,  diante de tanta agitação.




quinta-feira, 30 de março de 2017

Persiste a diferença salarial entre homens e mulheres

                    

                                                Fernanda Fernandes Borges



Uma pesquisa realizada pela Catho (empresa de vagas de empregos na internet) , divulgada no dia 7 de março,  com 13.161 profissionais revelou que as mulheres ainda ganham menos que os homens, em praticamente todas as áreas. A avaliação feita por setor mostra que os homens são mais bem remunerados em 25 das 28 áreas pesquisadas.




                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

Mulheres têm menores salários que os homens em diversas áreas


Em oito funções de estagiários a gerentes, analisadas pelo estudo, os homens ganham mais. A diferença salarial no cargo de consultor pode chegar a 62,5%.
Nas áreas administrativas, comerciais e financeiras, o salário masculino é em média de R$ 6.099,53, enquanto o feminino fica na média de R$ 3.361,38.
No setor de seguros a diferença salarial pode chegar a 97,7%. O salário médio de um homem é de R$ 5.831,95, enquanto o das mulheres é em média de R$ 2.950,25.
Observe as diferenças salariais, em que os homens são melhores remunerados,  em outras áreas:

- Cargos operacionais 58%;

- Especialista graduado  51,4%;

- Especialista técnico 47,3%;

- Superior e encarregado 28,1%;

- Analista 20,4%;

- Trainee e estagiário 16,4%;

- Assistente e auxiliar 9%;

Percebe-se uma ligeira vantagem das mulheres no que se refere aos salários nas áreas de comunicação social e esportes.  A remuneração feminina no setor de esportes é em média de R$ 2.810,62, enquanto a masculina fica na média de R$ 2.007,43.
Segundo a pesquisa da Catho,  houve um pequeno crescimento na ocupação dos cargos de presidência pela mulher. Em 2011,  o percentual era de 22,91%. Já em 2017 ele é de 25,85%.


                                                                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

A mulher deve lutar por uma remuneração mais justa 


Em contrapartida,  no cargo de encarregados, a presença feminina aumentou de 54,99%  em 2011, para 61,57% em 2017.
De acordo, como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o salário médio do brasileiro é de R$ 2.043,0. Os homens ganham em média  R$ 2.251,00, enquanto as mulheres recebem em média R$ 1.762,00.
É um absurdo  que a mulher ocupe cargos iguais ao dos homens e recebam menos. As empresas devem rever sua postura,  diante dessa desigualdade e equiparar os salários, para que todos possam ser reconhecidos pelo seu trabalho e competência.
As mulheres são criativas e muitas vezes sabem lidar melhor com as demandas de clientes que os homens. Por isso, merecem um salário idêntico ao dos colegas. Essas distorções salarias precisam acabar,  para que haja qualidade nos trabalhos exercidos por qualquer pessoa.


                                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

A presença feminina aumenta a criatividade no comércio 


Uma profissional que tem o seu trabalho valorizado é capaz de contribuir para a expansão de qualquer  empresa, independente do setor. Estamos em 2017, e o que se espera é que o mercado de trabalho seja mais justo e acolhedor com a presença feminina.








terça-feira, 28 de março de 2017

Petrobrás aumenta o preço do gás de cozinha



Fernanda Fernandes Borges




No dia 17 de março, a Petrobrás anunciou um aumento de 9,8% no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) que é o gás de cozinha. O reajuste  é destinado às refinarias  e já está em vigor,  desde o do dia 21 de março. É válido apenas para os botijões de 13 quilos, os mais usados em residências. Os vasilhames maiores e o gás vendido a granel não têm o valor alterado.


                                                                                               Foto: Reprodução

O gás de cozinha está mais caro 


Para o consumidor, o valor deve subir 3,1% ou R$ 1,75. No entanto, vai depender das distribuidoras e dos revendedores que podem reajustar ou não o valor.
Desde setembro de 2015, quando houve um aumento de 11%,  a Petrobrás não reajustava o valor do gás nas refinarias. O preço desse item básico nas cozinhas dos brasileiros se manteve congelado pela empresa,   entre 2002 e 2015, devido à política de controle da inflação.
A empresa deseja diminuir esse  subsídio dado ao gás de cozinha,  durante muitos anos,  que mantinha o preço nas refinarias, enquanto as distribuidoras reajustavam livremente os preços. O consumidor arcava com o aumento, mas a receita da Petrobrás continuava a mesma.
A estatal deseja recuperar uma parte do dinheiro perdido devido à inflação  e do valor praticado pelo mercado.
De acordo com um levantamento do site Mercado Mineiro,  realizado no dia 17 de março, em Belo Horizonte, um botijão de gás de 13 quilos estava  custando entre R$ 46,00 e R$ 76,00. Havia  uma variação de R$ 30,00 pela aquisição do mesmo produto.
O consumidor é explorado mais uma vez, por meio desse aumento. As distribuidoras e revendedoras de gás devem repassar um percentual bem acima dos 3,1% estimados pela Petrobrás. Os lares brasileiros devem gastar ainda mais com itens indispensáveis.
Apesar da Petrobrás, não ter aumentado o gás desde setembro de 2015 nas refinarias, quem revende o botijão já remarcou o seu preço mais de uma vez, durante esse período. Ou seja, o cidadão está pagando cada vez mais pelo gás.
Diante do cenário instável da economia, com grande taxa de desemprego, é cada vez mais sacrificante para os brasileiros conseguirem viver dignamente, com preços extorsivos de produtos necessários.
O momento deve ser de cooperação e não de exploração. Cada distribuidora e cada revendedor devem estipular um preço justo ao botijão de gás. O desejo do lucro não pode ser superior às condições financeiras das famílias brasileiras.






sexta-feira, 24 de março de 2017

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta: Beethoven

                       

                                                            Fernanda Fernandes Borges




No dia 14 de março, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG)  encantou a plateia presente,   no Grande Teatro do Palácio das Artes,  ao executar trechos da Sinfonia n° 7 do compositor alemão Beethoven.

                                 Assista:


   Vídeo produzido por Célia Fernandes Borges e pela jornalista Fernanda Fernandes Borges 



O espetáculo teve a regência do maestro convidado Roberto Tibiriçá  e fez parte do projeto Sinfônica ao Meio – Dia.


                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

A Orquestra realizou uma belíssima aprsentação ao meio- dia 



Para saber sobre futuras apresentações, acesse:

               http://www.fcs.mg.gov.br/




quinta-feira, 23 de março de 2017

Cresce a busca por empréstimo através do penhor de joias e objetos valiosos


                                                                     Fernanda Fernandes Borges



As joias estão presentes na vida de milhares de pessoas e famílias que apreciam belas peças. Além disso, elas representam dinheiro na mão,  em momentos difíceis. No ano de 2016, o penhor da Caixa Econômica Federal emprestou R$ 13,3 bilhões em novos contratos e renovações. Esse valor mostra  um aumento de 11,4%,  em relação a 2015.


                                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

O penhor de joias é um tipo de  empréstimo com juros mais acessíveis  



O número de clientes cresceu 6% em 2016 e chegou a 633 mil  clientes ativos, 36 mil a mais que em 2015, de acordo com informações divulgadas pela Caixa,  no dia 9 de fevereiro de 2017.

Quem tem joias em ouro, diamante, pérola, peças em prata, relógios  e canetas de valor,  pode procurar uma das 460 agências da Caixa,  no Brasil,  para avaliar a peça e conseguir um empréstimo instantâneo.

É necessário ter RG, CPF,  em situação regular,  e comprovante de residência. Não há consulta prévia a órgãos como SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) ou Serasa (Centralização dos Serviços dos Bancos) para autorização do empréstimo. Portanto, qualquer pessoa,  mesmo que esteja negativada, pode levar suas peças para avaliação e conseguir o dinheiro na hora.

O limite de empréstimo no penhor é de 100%  do valor da mercadoria,  entregue ao banco,  para clientes que têm conta salário na Caixa.

Para novos clientes ou clientes sem conta salário, a liberação chega a 85% do valor avaliado. As joias dos clientes ficam guardadas em um cofre do banco.

Os juros dessa modalidade de empréstimo são de 2,1% ao mês e o penhor pode ser renovado,  por quantas vezes, o consumidor desejar. A pessoa recebe o bem de volta, assim que paga o empréstimo.

A crise econômica e os juros altos de outros tipos de empréstimos levaram muitos brasileiros a procurarem esse setor na Caixa. Houve também a atualização da tabela em que o índice padrão, usado  para calcular o grama do ouro passou de R$ 66,00 para R$ 76,00,  representando um aumento de 15%. O diamante teve uma  valorização  de 25%. Os reajustes foram  baseados no mercado internacional e no câmbio.

A avaliação de joias é realizada com base no teor, no peso, na qualidade das peças e no estado de conservação. O valor é convertido em unidades de índice padrão.

                 
                                                                        Foto: Fernanda Fernandes Borges

A avaliação é baseada no peso e na qualidade da joia


Procurar uma modalidade de empréstimo,  em tempo difíceis, com juros acessíveis, é sensato e negociável já que o cliente não tem o risco da dívida se transformar em uma conta com dígitos assustadores, muitas vezes impossível de ser paga.

Para que as pessoas não percam suas peças, elas devem estar cientes de todas as condições impostas pela Caixa, antes de submeterem suas joias a esse empréstimo. Devem também ter responsabilidade para não perderem os prazos e honrar o contrato.



                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

  Ao  realizar  qualquer tipo de empréstimo,  é necessário ficar atento aos prazos 


Utilizar a seção de penhor da Caixa,  deve ocorrer apenas quando o consumidor não consegue saldar alguma dívida  e deseja fugir de juros extorsivos. A melhor maneira de resguardar os bens valiosos é conseguir manter as contas em dia e sempre planejar minuciosamente os  gastos.


domingo, 19 de março de 2017

Visite a exposição "Tempo, lugar de mulher"

               

                                          Fernanda Fernandes Borges




Em comemoração ao mês da mulher a exposição “Tempo,  lugar de mulher”, mostra imagens de  senhoras, enfocando a beleza da mulher experiente.

Veja no vídeo abaixo:


Vídeo produzido por Célia Fernandes Borges e pela jornalista Fernanda Fernandes Borges


A exposição é uma parceira do BH Shopping com o laboratório Geraldo Lustosa e está no Piso Mariana até o dia 8 de abril.


                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

A exposição é uma homenagem às mulheres maduras 



                    
                                                                 Foto: Célia Fernandes Borges

A jornalista Fernanda Fernandes Borges visitou a exposição


O BH Shopping fica na:

BR 356, nº 3.049,  no bairro Belvedere
Belo Horizonte- Minas Gerais

Funciona:

De segunda a sábado das 10h às 22 h
Aos Domingo das 14h às 20 h

Telefones:
Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC):
(31) 3228-4213

Call Center:

(31) 4003-4135






quarta-feira, 15 de março de 2017

A bandeira amarela da tarifa energética está em vigor

Fernanda Fernandes Borges



A Agência Nacional de Energia Elétrica  (Aneel) divulgou no dia 24 de fevereiro que a bandeira tarifária das contas de luz seria amarela em março, devido à previsão de pouca chuva nos reservatórios. A cada 100KWh  (quilowatts-hora) consumido, o consumidor vai pagar uma tarifa adicional de R$2,00.

                                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

O consumidor vai pagar uma tarifa extra de R$2,00 a cada 100 KWh consumidos


Devido às condições climáticas pouco favoráveis à utilização das hidrelétricas, deve haver mais uso das termelétricas  para preservar os níveis de armazenamento  e garantir o abastecimento energético.
Além da tarifa extra, o consumidor ainda vai pagar mais pela bandeira amarela que sofreu um reajuste da Aneel,  no  dia 14 de fevereiro. A bandeira amarela passou de R$ 1,50 para R$ 2,00.
A bandeira vermelha patamar 1 continuou R$ 3,00 para cada 100KWh  consumido, enquanto a bandeira vermelha patamar 2 caiu de R$ 4,50 para R$ 3,50 a cada 100KWh utilizado.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015,  com o objetivo de suprir os gastos extras com o uso de usinas termelétricas que tem o gasto mais dispendioso que as hidrelétricas. A bandeira é amarela ou vermelha de acordo  com o valor gasto para acionar as termelétricas.

                                Foto: Fernanda Fernandes Borges

Anteriormente,  a bandeira estava verde, não havendo custo adicional 


Quando a bandeira é verde, as condições climáticas são boas para as hidrelétricas,  geralmente com chuvas,  e  não há custo adicional para o consumidor.
Desde dezembro de 2016, a bandeira tarifária estava  verde e os brasileiros não tinham que arcar com esse ônus.
É decepcionante, o brasileiro tem que pagar bandeiras tarifárias em sua conta de energia que já tem um preço,  geralmente bem elevado. Além disso, ter que gastar mais dinheiro com o reajuste da bandeira amarela.
A falta de planejamento para produzir uma energia elétrica mais barata e dispensar o uso de termelétricas que são bem mais caras, é um problema que se agrava com o aumento da demanda de energia e recai sobre o bolso do cidadão.
O consumo consciente da energia deve acontecer nos lares e nos estabelecimentos comerciais, no entanto não é por meio de tarifas extras que isso se estabelecerá.

                                                                           Foto; Fernanda Fernandes Borges

É preciso utilizar a energia de modo consciente


A utilização de campanhas educativas para o bom uso da energia são sempre soluções mais eficazes para evitar o desperdício de energia e de dinheiro.
Faltam também bons projetos que viabilizem uma distribuição da eletricidade de modo mais barato e eficiente,  sem risco de apagões,  para os consumidores brasileiros que sempre pagam muito por um serviço que poderia ter um preço mais justo.