Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

quinta-feira, 23 de março de 2017

Cresce a busca por empréstimo através do penhor de joias e objetos valiosos


                                                                     Fernanda Fernandes Borges



As joias estão presentes na vida de milhares de pessoas e famílias que apreciam belas peças. Além disso, elas representam dinheiro na mão,  em momentos difíceis. No ano de 2016, o penhor da Caixa Econômica Federal emprestou R$ 13,3 bilhões em novos contratos e renovações. Esse valor mostra  um aumento de 11,4%,  em relação a 2015.


                                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

O penhor de joias é um tipo de  empréstimo com juros mais acessíveis  



O número de clientes cresceu 6% em 2016 e chegou a 633 mil  clientes ativos, 36 mil a mais que em 2015, de acordo com informações divulgadas pela Caixa,  no dia 9 de fevereiro de 2017.

Quem tem joias em ouro, diamante, pérola, peças em prata, relógios  e canetas de valor,  pode procurar uma das 460 agências da Caixa,  no Brasil,  para avaliar a peça e conseguir um empréstimo instantâneo.

É necessário ter RG, CPF,  em situação regular,  e comprovante de residência. Não há consulta prévia a órgãos como SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) ou Serasa (Centralização dos Serviços dos Bancos) para autorização do empréstimo. Portanto, qualquer pessoa,  mesmo que esteja negativada, pode levar suas peças para avaliação e conseguir o dinheiro na hora.

O limite de empréstimo no penhor é de 100%  do valor da mercadoria,  entregue ao banco,  para clientes que têm conta salário na Caixa.

Para novos clientes ou clientes sem conta salário, a liberação chega a 85% do valor avaliado. As joias dos clientes ficam guardadas em um cofre do banco.

Os juros dessa modalidade de empréstimo são de 2,1% ao mês e o penhor pode ser renovado,  por quantas vezes, o consumidor desejar. A pessoa recebe o bem de volta, assim que paga o empréstimo.

A crise econômica e os juros altos de outros tipos de empréstimos levaram muitos brasileiros a procurarem esse setor na Caixa. Houve também a atualização da tabela em que o índice padrão, usado  para calcular o grama do ouro passou de R$ 66,00 para R$ 76,00,  representando um aumento de 15%. O diamante teve uma  valorização  de 25%. Os reajustes foram  baseados no mercado internacional e no câmbio.

A avaliação de joias é realizada com base no teor, no peso, na qualidade das peças e no estado de conservação. O valor é convertido em unidades de índice padrão.

                 
                                                                        Foto: Fernanda Fernandes Borges

A avaliação é baseada no peso e na qualidade da joia


Procurar uma modalidade de empréstimo,  em tempo difíceis, com juros acessíveis, é sensato e negociável já que o cliente não tem o risco da dívida se transformar em uma conta com dígitos assustadores, muitas vezes impossível de ser paga.

Para que as pessoas não percam suas peças, elas devem estar cientes de todas as condições impostas pela Caixa, antes de submeterem suas joias a esse empréstimo. Devem também ter responsabilidade para não perderem os prazos e honrar o contrato.



                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

  Ao  realizar  qualquer tipo de empréstimo,  é necessário ficar atento aos prazos 


Utilizar a seção de penhor da Caixa,  deve ocorrer apenas quando o consumidor não consegue saldar alguma dívida  e deseja fugir de juros extorsivos. A melhor maneira de resguardar os bens valiosos é conseguir manter as contas em dia e sempre planejar minuciosamente os  gastos.