Fernanda Fernandes Borges
As joias estão presentes na vida de milhares de pessoas e
famílias que apreciam belas peças. Além disso, elas representam dinheiro na
mão, em momentos difíceis. No ano de
2016, o penhor da Caixa Econômica Federal emprestou R$
13,3 bilhões em novos contratos e renovações. Esse valor mostra um aumento de 11,4%, em relação a 2015.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesO penhor de joias é um tipo de empréstimo com juros mais acessíveis |
O número de clientes cresceu 6% em 2016 e chegou a 633
mil clientes ativos, 36 mil a mais que
em 2015, de acordo com informações divulgadas pela Caixa, no dia 9 de fevereiro de 2017.
Quem tem joias em ouro, diamante, pérola, peças em prata,
relógios e canetas de valor, pode procurar uma das 460 agências da Caixa, no Brasil, para avaliar a peça e conseguir um empréstimo
instantâneo.
É necessário ter RG, CPF, em situação regular, e comprovante de residência. Não há consulta
prévia a órgãos como SPC (Serviço de
Proteção ao Crédito) ou Serasa (Centralização
dos Serviços dos Bancos) para autorização do empréstimo. Portanto, qualquer
pessoa, mesmo que esteja negativada,
pode levar suas peças para avaliação e conseguir o dinheiro na hora.
O limite de empréstimo no penhor é de 100% do valor da mercadoria, entregue ao banco, para clientes que têm conta salário na Caixa.
Para novos clientes ou clientes sem conta salário, a
liberação chega a 85% do valor avaliado. As joias dos clientes ficam guardadas
em um cofre do banco.
Os juros dessa modalidade de empréstimo são de 2,1% ao
mês e o penhor pode ser renovado, por
quantas vezes, o consumidor desejar. A pessoa recebe o bem de volta, assim que
paga o empréstimo.
A crise econômica e os juros altos de outros tipos de
empréstimos levaram muitos brasileiros a procurarem esse setor na Caixa. Houve também a atualização da
tabela em que o índice padrão, usado
para calcular o grama do ouro passou de R$ 66,00 para R$ 76,00, representando um aumento de 15%. O diamante
teve uma valorização de 25%. Os reajustes foram baseados no mercado internacional e no câmbio.
A avaliação de joias é realizada com base no teor, no
peso, na qualidade das peças e no estado de conservação. O valor é convertido
em unidades de índice padrão.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesA avaliação é baseada no peso e na qualidade da joia |
Procurar uma modalidade de empréstimo, em tempo difíceis, com juros acessíveis, é
sensato e negociável já que o cliente não tem o risco da dívida se transformar
em uma conta com dígitos assustadores, muitas vezes impossível de ser paga.
Para que as pessoas
não percam suas peças, elas devem estar cientes de todas as condições impostas
pela Caixa, antes de submeterem suas joias a esse empréstimo. Devem também ter
responsabilidade para não perderem os prazos e honrar o contrato.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesAo realizar qualquer tipo de empréstimo, é necessário ficar atento aos prazos |
Utilizar a seção de penhor da Caixa, deve ocorrer apenas
quando o consumidor não consegue saldar alguma dívida e deseja fugir de juros extorsivos. A melhor
maneira de resguardar os bens valiosos é conseguir manter as contas em dia e
sempre planejar minuciosamente os
gastos.