Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

sábado, 7 de maio de 2016

Entenda como surgiu o Dia das Mães


          

                                                                            Fernanda Fernandes Borges



Tradicionalmente,  o segundo domingo de maio é destinado a comemorar o Dia das Mães. Além de ser uma data com grande sentimentalismo, pois as mães,  geralmente,  são as figuras mais importantes dentro do lares,  é também bastante comercial, pois muitos filhos aproveitam para presentear as  mães.



                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

A jornalista Fernanda Fernandes Borges e sua mãe Célia Fernandes Borges




A primeira comemoração dessa data remete à Grécia Antiga, quando a entrada da primavera era festeja em honra à Rhea, considerada a Mães dos Deuses.


                
                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

A linda mãe Célia Fernandes Borges 

                                           


No início do século XVII, na Inglaterra, o quarto domingo da Quaresma era dedicado às mães operárias inglesas e era chamado “Mothering Day”.




                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

O dia das mães remete à Grécia Antiga 


A ideia de criar oficialmente um dia que parabenizasse todas as mães vivas ou mortas foi da escritora americana  Anna Jarvis. Sua mãe Ann Marie Reever Jarvis morreu em maio de 1905 na cidade de Grafton, no estado da Virgínia Ocidental, nos Estados Unidos.

Devido a esse lamentável episódio, Anna Jarvis entrou em profunda depressão. Com o auxílio de algumas amigas, Anna colocou seu projeto em prática e a primeira celebração oficial aconteceu em 26 de abril de 1910,  na Virgínia Ocidental . Depois vários estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Em 1914, o presidente dos Estados Unidos Woodrow Wilson (1913 – 1921) estabeleceu em todos os estados, o Dia Nacional das Mães, sempre comemorado no segundo domingo de maio. Em pouco tempo, mais de 40 países adotaram a data.



                                                                          Foto: Fernanda Fernandes Borges

Desde 1914, os Estados Unidos comemoram a data 



No Brasil, o primeiro Dia das Mães foi festejado pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o presidente Getúlio Vargas estabeleceu que a data seria  comemorada,  oficialmente,  todo segundo domingo de maio.



Foto: Fernanda Fernandes Borges

    No Brasil,  a data foi festejada pela primeira vez em 1918



No ano de 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro determinou que a data fizesse parte  oficialmente do Calendário da Igreja Católica.

                          
                                                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges


O dia das mães já integra o calendário da Igreja Católica 






Criada inicialmente com o intuito de homenagear todas as mães, a data festejada no segundo domingo de maio,   tem grande apelo comercial e muitas vezes foge do propósito de reconhecer verdadeiramente a importância das mães.



                                                                                Foto: Fernanda Fernandes Borges


A mãe é considerada a pessoa mais importante dentro da família


Portanto, é necessário comemorar sempre a relação com as mães e não apenas na data oficial. Reconhecer o amor fraterno e sua dedicação é obrigação de todo filho. Conviver bem com que lhe deu a vida é mais que um dever, é a base para  ter   uma vida plena e feliz. 

A mãe pode ser considerada a pessoa que mais ama os seus filhos e  faz de tudo para vê-los felizes. É obvio que há  pequenas exceções de pessoas que nem podem ser chamadas de  mães. 



                                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

Todas as mães devem ser muito amadas e respeitadas 

                              

Por isso, a figura materna  sempre representa ternura, amor e dedicação total. É natural festejar o Dia das Mães,  comemorar e agradecer diariamente a graça de ter uma mãe que educa e ama os seus herdeiros de modo incondicional.

                         
                        Foto: Célia Fernandes Borges

O Blog Jornalismo Contemporâneo - Fernanda Fernandes Borges parabeniza todas as mães 





O Blog Jornalismo Contemporâneo – Fernanda Fernandes Borges parabeniza  Célia Fernandes Borges e todas as mães e lhes deseja saúde, paz e proteção,  para seguir adiante com a árdua tarefa de criar os seus filhos de modo exemplar, ensinando-os,  desde cedo a ser pessoas honradas e vitoriosas.



sexta-feira, 6 de maio de 2016

Como a Arte Contemporânea produz diversos significados


                                                                     Fernanda Fernandes Borges


Quando se discute a Arte Contemporânea,  a complexidade é uma característica desse tipo de produção artística. Tentar entendê-la nem sempre é uma tarefa fácil. Às vezes um simples objeto não tem um significado, mas vários,  dependendo do contexto,  do ponto de vista do autor e de quem aprecia a sua obra.
 
                                                                                               Foto: Fernanda Fernandes Borges

A Arte Contemporânea tem características peculiares

 

Na aula do dia 4 de maio do curso de História da Arte Contemporânea,  promovido pela Fundação Clóvis Salgado, em Belo Horizonte, percebeu-se como um simples objeto de decoração assumiu outras funções, durante aquela reunião.

Uma maçã cenográfica que se assemelhava a uma fruta original foi utilizada, para promover um debate entre os participantes. No início, o objeto remetia à fruta original, mas quando foi passado para um integrante, este percebeu que se tratava de um item decorativo.
 
                                                                        Foto: Fernanda Fernandes Borges

Uma maçã cenográfica pode ter vários significados em uma produção artística

 

Nessa exposição,  sobre os múltiplos significados que um objeto pode possuir na Arte Contemporânea, a professora Isa Souza destacou que a maçã,  naquele ocasião,  não cumpria a sua função original que era saciar a fome, caso ela fosse realmente um alimento,  e sim estava sendo usada por um integrante para criar uma cena.

O estudante idealizou que a maçã era um bolo de aniversário e improvisou uma pequena interpretação.

Os questionamentos são vários, quando se encontra um objeto simples em uma galeria de arte. Por que o artista trouxe isso para expor? Isso é arte? Qualquer um pode fazer?

Sabe-se que a arte é um ofício e por isso compreendê-la demanda estudo e também várias contemplações, para que as conclusões possam ser feitas. É pouco provável que ao visitar uma exposição de Arte Contemporânea as pessoas entendam de imediato quais são as intenções do artista, caso não o conheçam ou não tenham um embasamento teórico para tentar analisar o processo criativo.
 
                                                                                       Foto: Fernanda Fernandes Borges

Enxergar além do óbvio é uma das funções da Arte Contemporânea

 

É fantástico tentar desvendar os mistérios que cerceiam a cabeça de um artista ao criar uma obra que pode parecer simples, mas quando se analisa, percebe-se que ela possui inúmeros significados que nem sempre estão ligados à funcionalidade daquele item.

A força da expressão de um artista pode ser captada quando se associa a sua biografia e as suas influências artísticas ao contexto histórico ao qual ele pertence. A realidade é transmitida por meio de exposições subjetivas que podem registrar determinada época ou situação.

Visitar uma exposição é desvendar novos significados que auxiliam a interpretação da realidade. Quem possui esse hábito com certeza tem uma mentalidade mais elaborada, além de uma bagagem cultural densa, inerente a pessoas inovadoras e atuantes.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Fundação Clóvis Salgado ministra curso sobre a História da Arte Contemporânea


Fernanda Fernandes Borges

 

       A Fundação Clóvis Salgado por meio da Gerência de Pesquisa e Extensão está oferecendo o curso História da Arte Contemporânea que acontece do dia 4 de maio ao dia 22 de junho, em Belo Horizonte, às quartas-feiras das 9:00 h às 11:40 h  e é ministrado por Isa Carolina S. Souza e conta com a colaboração de Naiara Rocha.
 
                                                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

O curso História da Arte Contemporânea é promovido pela Fundação Clóvis Salgado

 

 

A aula inaugural, da qual a jornalista Fernanda Fernandes Borges participou,   foi ontem dia 4 e foi bastante profícua ao iniciar os trabalhos sobre os conceitos da Arte Contemporânea.
 
                                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges


A jornalista Fernanda Fernandes Borges está participando do curso

 

O vídeo “Quem tem medo de Arte Contemporânea”? serviu para elucidar que a arte incomoda e muitas vezes é subjetiva. A Arte Contemporânea está bastante atrelada ao cotidiano.

Os participantes que foram selecionados para o curso são de áreas diversas e  têm em comum o desejo de conhecer melhor essa arte que está tão ligada ao mundo contemporâneo,  constituído de pessoas que pensam e agem de forma muito rápida.

A professora Isa Souza remeteu à Era Pré- Histórica em que havia as pinturas rupestres e o homem tinha a necessidade de se expressar para garantir a própria sobrevivência. E lembrou que o desenho antecede a escrita.

Outro resgate histórico lembrado nessa aula foi o surgimento do Renascimento em que o artista tem sua identidade e passa a ser reconhecido por suas obras. A Igreja patrocinava a arte com a intenção de evangelizar as pessoas que não sabiam ler e escrever, por meio das belas imagens.
 
                                                                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

Com o Renascimento, muitos artistas tiveram seus nomes reconhecidos

 

Muito se discutiu sobre o fato da Arte Contemporânea, em variados casos, promover desconstruções de modo proposital.  “A  Arte Contemporânea é a Arte do Discurso. Esse tipo de fazer artístico não tem necessidade de descontruir o belo”, disse Iza.

Participar desse curso é um aprendizado válido para todos que se interessam pelo universo artístico. É a necessidade de conhecer as intenções e as características de um tipo de arte que em muitas vezes impressiona pela criatividade.
 
                                                                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges

A discussão sobre arte é sempre enriquecedora

 

Incentivar o ser humano a estudar os desígnios das artes é uma excelente recomendação para quem deseja expandir não apenas os conceitos, mas a mentalidade para compreender a realidade que o cerceia.

Através dos questionamentos constantes sobre Arte Contemporânea, pode-se criar mentes mais autênticas e menos manipuladas por alguns veículos  de comunicação que nada acrescentam e apenas deturpam a realidade.

 

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Saiba como estão os hábitos culturais dos brasileiros



Fernanda Fernandes Borges



A cultura deveria estar presente na vida de todo ser humano. É através das atividades culturais que os povos criam as próprias identidades. Felizmente, mais brasileiros estão frequentando teatro, cinemas e outros programas que visem uma formação mais abrangente da realidade que os cerceia.

                                                                                Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os brasileiros estão fazendo mais programas culturais

 

A Pesquisa Nacional sobre Hábitos Culturais, realizada pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro  (Fecomércio – RJ),  em parceria com o Instituto Ipsos,  mostrou que nos últimos oito anos, o número de brasileiros que realizou um programa cultural passou de 43% (2007) para 53% (2015).

Foram ouvidos 1200 entrevistados,  em 72 municípios brasileiros, entre os dias 2 e 14 de dezembro de 2015. O número de brasileiros que disseram ter ido ao cinema e ao teatro aumentou 100%, no período analisado.


                                                                                          Foto: Fernanda Fernandes Borges


O número de pessoas que disseram ter ido ao cinema aumentou 100%

 

 

Confira os resultados:

 

- A ida ao  cinema passou de 17% (2007) para 35% (2015);

                                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Muitas pessoas estão indo ao cinema

 

 

- Prestigiar um espetáculo teatral aumentou de 6% (2007) para 12% (2015);

 

- O hábito da leitura elevou-se de 31% (2007) para 36% (2015);


                                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges

 

A leitura tem sido mais frequente

 

 

- Visita à exposição de arte manteve – se estável com 8%;

 

A comunicação realizada por meio das mídias sociais contribuiu  para essa evolução.

Porém, é preciso mais avanço. Infelizmente 47% dos entrevistados revelaram não ter feito nenhum programa cultural. A justificativa se deve à ausência do hábito de consumo de bens culturais.

Esse público ocupa o tempo livre, principalmente com hábitos como: assistir TV ( 77%); ir à Igreja (24%); almoçar com os amigos ou parentes (24%); ouvir música (15%) e  frequentar barzinhos (12%).




                                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem não fez nenhum programa cultural optou por almoçar com a família ou amigos

 

 

Observe os índices da ausência de hábitos culturais:

 

- Falta do hábito de leitura (88%);

 

-Espetáculo de dança ( 69%);

 

- Museu e Exposição de Arte (67%);

 

- Cinema e show de música ( 65%);


                            

                                                                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges


Mesmo com o crescimento apontado no estudo, há muitas pessoas que  não têm o hábito de frequentar cinemas

 

- Teatro ( 63%);

 

 

Veja o preço que os brasileiros consideram justo pagar,  pela frequência em  determinados eventos culturais:

 

- R$ 37,00 show;

- R$ 34,00 livro;

                                                                                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

Na opinião de muitos o preço de um livro não deve ultrapassar R$ 34,00

 

- R$ 30,00 peça teatral;

- R$ 16,00 cinema;

 

 

A cultura deve ser incentivada em cada cidadão, pois através desse hábito é possível ampliar os conhecimentos e ter plenas condições de opinar sobre os fatos contemporâneos. Qualquer pessoa se torna mais interessante em seu emprego, no convívio social e em sua nação,  quando está em contato com bons produtos culturais.

                                                                                       Foto: Fernanda Fernandes Borges


A cultura é essencial para o ser humano

 

É com grande satisfação que se deve olhar para os  resultados dessa pesquisa. É um avanço que precisa continuar acontecendo,  para que todos os  cidadãos tenham pelo menos um hábito cultural. Isso é um orgulho para a sociedade.

A imersão no mundo da arte, através do prestígio em um espetáculo teatral,  serve para retirar bons exemplos para a vida cotidiana. Assim, como a leitura amplia o vocabulário e a música desperta os mais variados sentidos.

                                                                                        Foto: Fernanda Fernandes Borges


O teatro é sempre um grande aprendizado

 

Ter cultura é ter autonomia em seus pensamentos e contribuir para transformar o que não lhe agrada, sem interferências manipuladoras ou informações tendenciosas. Representa a liberdade da alma e incentiva as mentes criativas.

 

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Número de desempregados cresceu em 2015



                                                       Fernanda Fernandes Borges


A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foi  apresentada, no dia 15 de março, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostrou que o Brasil fechou 2015, em média,  com 8,6 milhões de desempregados. Isso representa um crescimento de 27,4 % em relação a 2014, em que havia 6,7 milhões de pessoas sem ocupação.

                                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges



De  acordo com a pesquisa,  mais de 8 milhões de brasileiros estão sem emprego


O estudo visitou 211.344 domicílios em cerca de 3.500 cidades brasileiras. Para obter os índices,  a pesquisa leva em conta as pessoas que estão sem trabalho e que procuraram emprego,  nos 30 dias anteriores,  à semana da coleta dos dados.

O nível médio de desemprego em 2015 foi de 8,5%, contra 6,8% de 2014. A população ocupada em 2015 representou 92,115 milhões , um pouco acima das 92,112 milhões de 2014.

 O maior nível de desempregados de 2015 tem como uma das causas principais a procura por emprego, por parte de quem não estava trabalhando e decidiu sair à procura de ocupação.



                                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges


A crise levou muitas pessoas a procurar trabalho


Segundo a pesquisa,  houve  uma redução de cerca de 900 mil empregados com carteira assinada. Em 2014,  eram 36,6 milhões e em 2015,  o número caiu para 35,7 milhões.

O nível de desemprego no Brasil é o maior índice já registrado pela série da Pesquisa Pnad Contínua, que teve início em 2012.

                                                                          Foto: Fernanda Fernandes Borges


Segundo o estudo, a taxa desemprego é a mais alta desde 2012


No 4º trimestre de 2015, o desemprego chegou a 9%. A capital Macapá registrou o maior índice com 14,6% , enquanto as capitais Campo Grande e Rio de Janeiro registraram o menor número de desempregados com uma taxa de 5,2%, no período em questão.

O salário médio dos trabalhadores no ano passado, descontando o efeito da inflação foi de R$ 1.944,00 contra R$ 1.947,00,  em 2014. Uma variação pequena se comparada às grandes instabilidades vivenciadas,  nos últimos tempos.

Com uma taxa de desemprego expressiva,  o crescimento de nosso país fica estagnado, porque há queda no poder de compra.  Muitas pessoas partem para o mercado informal para tentar sobreviver e muitas vezes não legalizam os seus pequenos negócios, o que também é ruim para o país.



                                                          Foto: Fernanda Fernandes Borges


Há pessoas que optam pelo mercado informal devido à falta de oportunidades


É um grande absurdo perder tempo com manifestações que apenas favorecem o estereótipo de um  Brasil frágil, comparado a outras nações. Isso acarreta o temor de alguns empresários estrangeiros em investir no país, o que representa menos oportunidades de trabalho.

É imprescindível que esse quadro se modifique para que a nossa nação reencontre o rumo certo do desenvolvimento. Se as disputas políticas forem deixadas de lado,  é possível sonhar com um cenário mais positivo e menos duvidoso.