Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Número de desempregados cresceu em 2015



                                                       Fernanda Fernandes Borges


A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foi  apresentada, no dia 15 de março, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostrou que o Brasil fechou 2015, em média,  com 8,6 milhões de desempregados. Isso representa um crescimento de 27,4 % em relação a 2014, em que havia 6,7 milhões de pessoas sem ocupação.

                                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges



De  acordo com a pesquisa,  mais de 8 milhões de brasileiros estão sem emprego


O estudo visitou 211.344 domicílios em cerca de 3.500 cidades brasileiras. Para obter os índices,  a pesquisa leva em conta as pessoas que estão sem trabalho e que procuraram emprego,  nos 30 dias anteriores,  à semana da coleta dos dados.

O nível médio de desemprego em 2015 foi de 8,5%, contra 6,8% de 2014. A população ocupada em 2015 representou 92,115 milhões , um pouco acima das 92,112 milhões de 2014.

 O maior nível de desempregados de 2015 tem como uma das causas principais a procura por emprego, por parte de quem não estava trabalhando e decidiu sair à procura de ocupação.



                                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges


A crise levou muitas pessoas a procurar trabalho


Segundo a pesquisa,  houve  uma redução de cerca de 900 mil empregados com carteira assinada. Em 2014,  eram 36,6 milhões e em 2015,  o número caiu para 35,7 milhões.

O nível de desemprego no Brasil é o maior índice já registrado pela série da Pesquisa Pnad Contínua, que teve início em 2012.

                                                                          Foto: Fernanda Fernandes Borges


Segundo o estudo, a taxa desemprego é a mais alta desde 2012


No 4º trimestre de 2015, o desemprego chegou a 9%. A capital Macapá registrou o maior índice com 14,6% , enquanto as capitais Campo Grande e Rio de Janeiro registraram o menor número de desempregados com uma taxa de 5,2%, no período em questão.

O salário médio dos trabalhadores no ano passado, descontando o efeito da inflação foi de R$ 1.944,00 contra R$ 1.947,00,  em 2014. Uma variação pequena se comparada às grandes instabilidades vivenciadas,  nos últimos tempos.

Com uma taxa de desemprego expressiva,  o crescimento de nosso país fica estagnado, porque há queda no poder de compra.  Muitas pessoas partem para o mercado informal para tentar sobreviver e muitas vezes não legalizam os seus pequenos negócios, o que também é ruim para o país.



                                                          Foto: Fernanda Fernandes Borges


Há pessoas que optam pelo mercado informal devido à falta de oportunidades


É um grande absurdo perder tempo com manifestações que apenas favorecem o estereótipo de um  Brasil frágil, comparado a outras nações. Isso acarreta o temor de alguns empresários estrangeiros em investir no país, o que representa menos oportunidades de trabalho.

É imprescindível que esse quadro se modifique para que a nossa nação reencontre o rumo certo do desenvolvimento. Se as disputas políticas forem deixadas de lado,  é possível sonhar com um cenário mais positivo e menos duvidoso.

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