Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

terça-feira, 12 de abril de 2016

Reajuste nos medicamentos já está em vigor



Fernanda Fernandes Borges


 

 Desde o dia 1 de abril, o aumento de 12,5% em mais de 9 mil remédios que têm os preços controlados pelo governo, já está valendo com autorização do Ministério da Saúde , publicada no Diário Oficial da União na referida data. O reajuste é superior à inflação medida entre março de 2015 e fevereiro de 2016 que ficou em 10,36 %,  segundo o Índice de Preços aos Consumidor Amplo (IPCA).


                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

O reajuste de 12,5% nos medicamentos já está valendo


 
 

Há 10 anos o reajuste não era superior à inflação. As justificativas para um índice tão levado foi a valorização do dólar e alta da energia elétrica. Também foram levados em conta fatores como: produtividade da indústria, concorrência no setor farmacêutico, o custo de insumos e da matéria prima.

O Ministério da Saúde ao fazer a elevação dos preços além da inflação, considerou 2,14% do Fator de Ajuste dos Preços Relativos Entre Setores, chamador Fator Y. Além dos 10,36% da inflação medida pelo IPCA. Contabilizando 10,36% +2,14%= 12,5%.

Os preços devem ser remarcados à medida que as farmácias renovarem os estoques de medicamentos. Ainda é possível, encontrar em alguns estabelecimentos remédios com o preço antigo, devido a produtos adquiridos bem antes do reajuste.



                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges



Algumas farmácias ainda têm remédios com preços antigos devido ao estoque

 

 

Para quem utiliza remédios todos os meses e não têm como arcar com mais essa despesa extra,  é  aconselhável :

 

- Procurar o Programa de Farmácia Popular que oferece remédios gratuitos com preços até 90% mais baratos. Existem muitas farmácias e drogarias que participam desse programa;


                      
                                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges


 

A  procura pela Farmácia Popular é uma solução para não ficar sem os medicamentos






 

 

- Aderir a programas de fidelização de laboratórios que concedem descontos a pessoas que têm doenças crônicas e necessitam de medicamentos todos os meses;

                           
                                                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges



A opção pelo Programa de Fidelidade dos laboratórios pode representar bons descontos



                    
 


 

- Comprar  medicamentos genéricos, pedindo aos médicos que receitem o remédio pelo nome do princípio ativo e não pela marca;



                                                                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os genéricos são mais baratos e mais acessíveis

              

 

Infelizmente, o brasileiro enfrenta um reajuste oneroso em seu orçamento. Não é possível deixar de comprar remédios e o salário nem sempre é suficiente para arcar com essa despesa.

A busca por medicamentos genéricos é uma saída para tentar equilibrar essa balança. Porém, é preciso muita cautela ao trocar um medicamento por outro e essa ação apenas deve ser feita, após a consulta a um médico.

  

 
                                                                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges


A população tenta achar novas soluções para driblar mais um reajuste em itens indispensáveis

                           

               

Diante de uma crise econômica e da falta de muitos medicamentos nas farmácias populares, a solução é  buscar outras alternativas,   para que a saúde não fique prejudicada. Cortam - se gastos dispensáveis para não ficar sem o essencial.

Muitas pessoas que não conseguem sobreviver com a aposentadoria,  voltam ao mercado de trabalho e tentam aumentar a renda para viver de modo mais digno. No entanto, com o crescente desemprego, essa atitude não tem tido muito êxito.

Um absurdo. É uma total falta de consciência de quem autorizou esse aumento, pois o que se observa é que ele está muito além do que pode ser suportado pela população brasileira. 

 

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