Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

domingo, 31 de julho de 2016

Venda de veículos novos apresenta pior desempenho em um década


             

                                                                       Fernanda Fernandes Borges



O primeiro semestre de 2016 foi ruim para a indústria automobilística. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores  (Anfavea), entidade que representa as montadoras, divulgados no dia 6 de julho,  houve uma queda de 25,4% (apenas 983.599 unidades foram emplacadas) na comercialização de veículos em comparação com o período de janeiro a junho de 2015, em que 1,32 milhões de veículos foram adquiridos. O número é o menor desde 2006, em que 861.000 mil veículos foram emplacados.



                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

A comercialização de veículos novos apresentou uma queda acentuada 



As causas prováveis para esse desempenho se devem à recessão econômica, à dificuldade no acesso de crédito e à falta de otimismo dos consumidores.


                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os consumidortes estão mais receiosos devido à instabilidade na economia 



A produção da indústria automobilística do primeiro semestre de 2016 ficou assim:


- Queda de 21,2%  com a fabricação de um milhão de unidades, diante de 1,3 milhões produzidas em 2015;


Em relação à taxa de licenciamento:


- Declínio de 25,4 % incluindo automóveis, veículos comerciais leves, caminhões e ônibus;


                                                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

A venda de diveros tipos de veículos caiu mais de 25%,  no primeiro semeste de 2016,  em relação a 2015




Destacam-se:


- Os ônibus tiveram uma queda de 41,2% no licenciamento em comparação com 2015;


- Os caminhões registraram uma queda de 31,4%


- As máquinas agrícolas e rodoviárias apresentaram um declínio de 30,9%;


Em junho deste ano, foram vendidas 171,8 mil unidades entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, uma queda de 19,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior.



Foto: Fernanda Fernandes Borges

Alguns brasileiros não pretendem trocar os veículos no momento 



As exportações apresentaram um pequeno crescimento em relação ao mesmo período de 2015. Foram 226,6 mil unidades exportadas, representando um aumento de 14,2% em comparação com o ano anterior em que 198,5 mil unidades foram enviadas ao exterior.

O saldo positivo nas exportações se deve a clientes como México e Argentina, além de novos mercados na América Central e no Oriente Médio.

É compreensível que as pessoas estejam mais receosas ao investir em veículos novos, em uma conjuntura em que a economia está instável, com altas taxas de desemprego e juros muito altos para financiamentos.


                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

É preciso ter  condições financeiras adequadas para  manter um veículo 



Um carro representa sempre um gasto oneroso para o seu proprietário e por isso é necessário muita cautela,  ao pensar em adquirir esse bem. As despesas com emplacamento, seguro e manutenção são altas.

Muitos brasileiros estão cortando as despesas e comprar um carro novo não está nos planos de muitas famílias, o que justifica o péssimo desempenho da indústria automobilística nesse primeiro semestre do ano.

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