Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Salário Mínimo é reajustado em 6,47%


Fernanda Fernandes Borges



O ano de 2017 começou com um novo salário mínimo no valor de R$ 937,00 que já está em vigor, desde o dia 1º de janeiro. Houve um aumento de 6,47% em relação ao valor anterior de R$ 880,00. Segundo o Ministério do Planejamento, este ano,  com o novo salário,   deve acontecer um  aumento de R$ 3,8 bilhões na economia . Esse índice é favorável e deve  aumentar o consumo das famílias.

                                                                                        Foto: Fernanda Fernandes Borges

O trabalhador tem como novo salário mínimo o valor de R$ 937,00


O salário mínimo foi reajustado de acordo com a Lei  nº 13.152 de 29 de julho de 2015. Para aumentar o salário, tem-se como base a inflação apurada no ano anterior e a variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. Essa Lei deve vigorar até 2019.

 O aumento do salário mínimo de 2017 corresponde ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) referente ao ano de 2015, somado à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para o período de 12 meses,   acumulados até o mês anterior,  da vigência do novo salário mínimo.

No acumulado do ano de 2016 até novembro,  o INPC estava em 6,43%. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  o PIB de 2015 apresentou queda de 3,77%. De acordo com a regra, quando o PIB é negativo, deve considerá-lo zero, para a determinação do valor do novo salário e por isso o indicador -3,77% não  foi utilizado nos cálculos.

O Ministério da Fazenda estima que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor de  2016 seja 6,74%, menor que a previsão de 7,5%, divulgada em outubro.

                      Foto: Fernanda Fernandes Borges

O reajuste não deve promover grande mudança na vida do brasileiro


Infelizmente, o aumento de R$ 57,00 no salário do trabalhador fará pouca diferença em seu orçamento, já que os preços dos transportes, dos alimentos e dos produtos tendem a subir com o novo valor do salário mínimo.

É provável que o consumo não cresça de modo imediato, porque muitas famílias estão endividadas e tentam equilibrar suas finanças realizando contenção de gastos. Uma atitude sensata que contribui para o equilíbrio financeiro.

                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges


O consumo das famílias não deve crescer imediatamente


O lazer, o sonho de uma vida mais digna e o desejo de ver os filhos recebendo uma educação melhor, mais uma vez, fica apenas na esfera dos sonhos, já que as pessoas honestas e trabalhadoras recebem um salário com o valor muito abaixo das suas necessidades reais.

Enquanto, a maioria dos brasileiros  tentam driblar as inúmeras dificuldades econômicas e vivem com inúmeras restrições, muitos  políticos têm salários milionários e nada fazem para mudar a triste realidade de quem realmente trabalha nesse país.



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