Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Blog Jornalismo Contemporâneo - Fernanda Fernandes Borges está na lista de sites recomendados pela FENAJ

                                         

                                                      Fernanda Fernandes Borges


                         É com grata satisfação que comunico que o Blog Jornalismo Contemporâneo - Fernanda Fernandes Borges  está disponível,  na lista de sites recomendados pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).           

                            Acesse aqui:    

                   http://www.fenaj.org.br/links.php?sec=7

 

 
                                                                                              Fotos: Fernanda Fernandes Borges

Blog está disponível no site da FENAJ

 

 

                       A FENAJ foi criada em 1946 e desde então, luta pelos direitos dos jornalistas profissionais, além de garantir um acesso diversificado ás informações. A ética e a liberdade de expressão são premissas indispensáveis na vida do jornalista e a Federação sempre se empenha,  para resguardar esses direitos a esses profissionais.

                       A FENAJ é um órgão indispensável nessa árdua batalha para produzir informações com conteúdo e responsabilidade. Por isso,  é um privilégio ter o Blog Jornalismo Contemporâneo - Fernanda Fernandes Borges  nessa seleta lista.

                      

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Você sabe o que é Oniomania?



                                                                                      Fernanda Fernandes Borges

 

A palavra é esquisita á primeira vista, mas pela definição é fácil entender o que significa. A Oniomania é a necessidade compulsiva de comprar. As pessoas adquirem produtos mesmo, quando não necessitam deles. A vontade de comprar é incontrolável. Não há critério e nem consciência da verdadeira utilidade dos itens adquiridos e tampouco da sua real condição financeira.


                                                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges

O ato de comprar excessivamente pode ser uma doença

 

Na sociedade contemporânea, muitas pessoas são julgadas pela roupa ou o sapato que usam. Se estiverem bem vestidas, podem ser bem  aceitas em um determinado grupo. A mídia tem um papel relevante no consumismo. Muitas vezes, ela dita a moda e influi no comportamento de parte da sociedade que sai comprando para poder mostrar o poder que possui, adquirindo produtos, em muitos casos supérfluos.

Qual é a diferença entre o Consumo e o Consumismo? O Consumo pode ser compreendido como uma necessidade, vital para a sobrevivência. Já o Consumismo é o ato de comprar muitas coisas, totalmente desnecessárias.

                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges

O consumismo acontece muitas vezes nos shoppings

 

A ansiedade e a depressão podem levar muitas pessoas a consumirem descontroladamente, a fim de obterem algum alívio momentâneo para seus dissabores. O consumismo é considerado uma doença, quando afeta a vida econômica, social, familiar, psicológica e emocional de quem possui o hábito de sair comprando tudo o que vê. A pessoa, geralmente é alienada e desconhece o valor da compra e o uso do que está sendo adquirido.

 

Como identificar um comprador compulsivo?
 
           - O ato de comprar está ligado à ansiedade e á satisfação;

          - Há preocupação excessiva em fazer compras;   

         - Quando está triste ou frustrado compra lago;

         - Enfrenta problemas familiares e sociais devido aos gastos excessivos;

         - Não consegue saldar as dívidas;

        - Pede dinheiro emprestado para quitar dívidas;

        - Adquire itens desnecessários em quantidades exageradas;

        - Se arrepende das compras e se sente frustrado;

        - Mente e esconde as compras e também as dívidas;

 

          Para essas pessoas que sofrem de Oniomania, o ato de comprar é semelhante ao de tomar uma droga e sentir um prazer imediato. Geralmente, são seres descontrolados e estão sempre devendo.





                                                                                         Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem sofre de Oniomania tem um desejo incontrolável de comprar

           

         Há compradores que possuem muito dinheiro  e por isso são mais difíceis de serem diagnosticados com a doença, pelo fato de não estarem devendo. Porém, que sofre desse mal deve procurar ajuda médica, porque a Oniomania não tem cura, mas pode ser controlada.

       Há tratamentos farmacológicos que são feitos com o auxílio de um psiquiatra e psicoterápicos com a ajuda de um psicólogo. Na terapia, muitas vezes o consumidor é questionado, se precisa realmente daquele produto para viver e o que aquela compra significa na sua vida.

        O que se observa, são vazios que esses consumidores compulsivos tentam preencher com as compras. Muitas vezes, essas pessoas têm resistência em saber como estão  a sua situação financeira e acabam sofrendo muito por se tornarem devedores e não saberem como quitar as dívidas.

                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

As pessoas tentam preencher lacunas sentimentais com produtos

        

 

          A satisfação nas compras, pode e deve ser substituída por novos hábitos.

            Algumas dicas para evitar o consumismo:

 

        - Não frequentar sempre os mesmos lugares;

        - O Shopping pode ser um lugar de ir, apenas para uma caminhada;

        - Os museus e as exposições devem ser visitados, para que as obras causem uma satisfação por estar em lugar diferente e artístico;

        - Não comprar sempre em um mesmo lugar;

       - Questionar a si próprio para saber se realmente vai usar ou precisar do que está sendo adquirido;

 

         As mulheres, geralmente são as mais afetadas com o consumismo. Por serem responsáveis pelo orçamento doméstico, muitas vezes extrapolam com os gastos.

                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

As mulheres são mais consumistas

      



         Diante da conjuntura atual do Brasil em que muitas famílias estão endividadas e mal conseguem pagar as contas básicas da casa, é necessário combater, o quanto antes, o consumismo. Descartando a superficialidade presente nas campanhas publicitárias, pode ser mais fácil equilibrar as finanças.

         A sensação de superioridade que  algum produto pode passar deve ser substituída, pelo prazer de não estar com o nome comprometido em algum tipo de inadimplência. Essa sensação é bem melhor do que ir às compras, pois a pessoa não precisa perder noites de sono pensando em como saldar as contas.
 

 
                                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges

A pessoa deve estar ciente do seu poder aquisitivo ao comprar algum produto

     

        Antes de gastar em qualquer loja, o consumidor deve ser consciente avaliando o dinheiro que tem disponível naquele momento e principalmente  se aquela aquisição é realmente necessária e útil. Evitar o consumismo é uma forma de proteger o bolso e a saúde mental.

 

 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O Bullying é prejudicial para quem sofre e também para o agressor



                                                                                                  Fernanda Fernandes Borges

 


A palavra “bullying” é oriunda do termo inglês “bully” que significa valentão, brigão. Além de trazer consequências negativas para quem é intimidado por colegas nas escolas, universidades ou no trabalho, é prejudicial para quem pratica essa violência seja física ou verbal.

O bullying sempre existiu, no entanto o primeiro a relacionar o fenômeno à palavra foi Dan Olwes, professor da Universidade da Noruega, no final da década de 70. O estudioso analisava as tendências suicidas entre os adolescentes. Atualmente, a internet e os meios de comunicações divulgam constantemente o assunto.



                                                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

O bullying é assunto recorrente na mídia

 
O bullying pode ser compreendido como uma perseguição, agressão física ou emocional, intencionais, feitas de modos repetitivos, perante um público. O ambiente não se restringe apenas à escola, onde é mais comum, pode ocorrer em universidades, na família e no trabalho.

Hoje há também o ciberbullying que se utiliza das tecnologias da informação como: e-mails, celulares, blogs e recursos midiáticos para difamar e ofender colegas pelas redes socais.

As vítimas podem desenvolver posteriormente: baixa autoestima, insegurança, depressão, medo , angústia, dificuldade de concentração e em casos extremos podem cometer até suicídio. Devem buscar tratamento psicológico para enfrentar esse problema e se fortalecerem como seres humanos.

Quem pratica esse tipo de agressão pode se tornar uma pessoa antissocial, ter envolvimento com drogas e até mesmo com a justiça, por não saber respeitar os outros indivíduos.

Geralmente, o autor do bullying tem baixo rendimento escolar, enfrenta algum tipo de rejeição seja social ou familiar e tenta se sobressair agredindo outras pessoas, para aliviar suas frustrações. Deseja ser popular na escola e respeitado pelos outros, por não conseguir reconhecimento por méritos próprios.


                                                                                Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem pratica bullying,  geralmente é frustrado com suas ineficiências

 

O que caracteriza realmente o bullying são as seguintes características: intenção do autor em ferir o alvo; repetição da agressão; presença de espectadores e concordância do alvo em relação á ofensa. Caso, o agredido ignore o autor ou tome providências, muitas vezes, extermina a continuidade desse processo.

É indispensável que os pais sempre conversem com os seus filhos, para saber o que ocorre na escola. Caso, eles detectem alguma violência, por parte dos colegas, devem informar os responsáveis da instituição e se não for suficiente, devem procurar o Conselho Tutelar para tomar as medidas cabíveis.

As instituições devem ensinar desde cedo aos estudantes que esse tipo de prática é abominável e que não será tolerada no estabelecimento. Além disso, o respeito às diferenças sejam sociais, étnicas ou religiosas devem ser trabalhadas para evitar conflitos ideológicos entre os colegas.


                                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Escola deve ser intolerante com essa prática de agressão


 

Um levantamento realizado com mais de 100 mil alunos de escolas públicas e privadas do Brasil, mostrou que 20% dos estudantes já praticaram bullying. O estudo foi feito pelo Ministério da Saúde e aplicado pelo IBGE.

As agressões partem mais dos meninos que das meninas. Dos entrevistados, 51% não souberam explicar o porquê das ofensas proferidas contra os colegas. Os que se justificaram alegaram que a aparência do corpo, do rosto, a região de origem  foram os motivos que os levaram a insultar as vítimas.



                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Milhares de alunos de escolas do Brasil já praticaram o bullying

 

É ridícula a justificativa de que a aparência de alguém, a sua origem, ou a crença religiosa seja motivo de uma agressão gratuita. Quem disse para esses autores que a conduta da vida deles ou a fisionomia de seu corpo ou rosto são agradáveis a todos?

Quem pratica esse ato é pior que um animal irracional. Por isso, nota-se que são pessoas revoltadas consigo mesmas e que não se aceitam. O tratamento psicológico é o melhor caminho para acabar com esse ódio que esses autores têm de si próprios.
 


                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

A violência física ou mental é sinal de irracionalidade

 
 
Resta á sociedade abolir essa prática e denunciar seja na escola ou em outros órgãos competentes essa violência contra o semelhante. É inadmissível que no século 21, o homem ainda continue se comportando como um ser das cavernas. Porém, há uma enorme diferença, sua força não é para lutar pela sobrevivência, mas para disseminar a discórdia e a destruição.
 
 
                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

Todos devem abominar esse comportamento

 



quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Consumidor deve sempre exigir a Nota Fiscal



     Fernanda Fernandes Borges



É muito comum adquirir qualquer mercadoria e o vendedor não oferecer a nota fiscal. Se o cliente não solicitar, não há a entrega. Em muitos casos, as pessoas que trabalham no comércio ou na oferta de algum serviço,  fecham bastante a fisionomia quando esse documento é pedido. No entanto, quem adquire algo ou  usufrui de alguma prestação de serviço,  deve sempre exigi-la, para ter seus direitos resguardados.

Para trocar algum produto com defeito ou levá-lo á assistência técnica, é indispensável a apresentação da nota fiscal. Esse documento deve ser guardado, até que a garantia do bem ou do serviço acabe. No entanto, é bom guardá-la pelo tempo de vida útil do produto, principalmente de bens duráveis como carros, celulares, computadores, dentre outros.
 



                                                                Foto: Fernanda Fernandes Borges
 

A garantia de um produto é resguardada pela nota fiscal



 

A Lei  8.137 / 1990  define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo. Além disso,  prevê que o consumidor receba nota fiscal toda vez que fizer uma compra. Caso contrário, o comerciante ou prestador de serviço está cometendo crime de ordem tributária. A pena é reclusão de dois a cinco anos e multa, além de ataque ao Código de Defesa do Consumidor.
 
                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Todo o estabelecimento comercial é obrigado a emitir o documento

 

Na nota fiscal devem conter os seguintes dados: data de emissão; discriminação da mercadoria; quantidade; modelo; dados do estabelecimento como CNPJ, endereço e telefone.

 O cupom fiscal também tem a mesma representação, no entanto o papel em que ele é emitido é mais fácil de apagar. Aconselha-se a tirar um xerox,   para se ter mais segurança.

Se alguém se recusar a dar a nota fiscal, o consumidor pode registrar a reclamação em uma Decon (Delegacia do Consumidor) que entra em contato com a empresa para esclarecimento. Também pode informar o acontecido na Secretaria da Fazenda de seu estado que é o órgão responsável, pelo recolhimento do imposto.

De acordo com a Lei Federal 8.846 de 24 de fevereiro de 1994, todo consumidor tem direito à nota fiscal e nenhum estabelecimento, por qualquer motivo, deve omiti-la.

 

               Motivos para  pedir sempre a nota fiscal:

 

- É através dela que temos a certeza de que os impostos relativos á transação comercial serão pagos pelo estabelecimento ao governo;

- Qualquer negócio do mais simples ao mais elaborado, é obrigado a pagar imposto sobre o faturamento e a única maneira do governo ter o controle é por meio da via de emissão da nota fiscal;

- Para regularizar doações, transportar bens e prestar serviços, ela é indispensável;

- Por meio do recebimento de impostos é possível se manter os serviços públicos;

 
                                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

Comerciantes deveriam ter a consciência de emitir a nota fiscal sem o cliente pedir


A legislação que trata da nota fiscal é estadual. Para maiores informações, o consumidor pode acessar o site da Secretaria da Fazenda de seu estado. Caso ele precise de uma segunda via,  e o comerciante não quiser entregar, também pode entrar em contato com esse órgão e ter novamente o documento.

Em Belo Horizonte, o programa BH Nota 10 concede desconto gradual do IPTU, de acordo com os créditos obtidos na requisição de notas fiscais dos estabelecimentos.

Em São Paulo, há o programa Nota Fiscal Paulista que devolve 30% do ICMS recolhido pelo estabelecimento aos seus consumidores, incentivando os cidadãos a solicitarem as notas fiscais. Quem informa o CPF ou CNPJ no ato da compra, tem a opção de escolher como deseja receber os créditos e pode concorrer a prêmios em dinheiro.

Há postos de troca em São Paulo que trocam as notas fiscais por produtos e esse documento ainda serve para dar desconto no valor do IPVA. Alguns programas também permitem uma dedução no Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF).

Todos esses incentivos são válidos para conscientizar o consumidor da necessidade de solicitar a nota fiscal na aquisição de qualquer bem ou serviço. Todo comerciante já deveria entregar o documento, sem o cliente pedir.

É preciso mudar a mentalidade de que nada funciona no Brasil e  que por isso é bobagem exigir a nota. Se o cidadão for consciente, ele sabe que só por meio da prova de sua compra pode exigir os seus direitos sobre o produto e também pode lutar para que o recolhimento dos tributos seja bem aproveitado

Foto: Fernanda Fernandes Borges

O consumidor deve exigir a emissão de seu comprovante

 

É imprescindível divulgar a importância de ter essa consciência no ato da compra. Por meio desse comprovante, o brasileiro exerce a sua cidadania e contribui para um melhor controle sobre o faturamento do comércio, auxiliando na arrecadação dos impostos, no intento de que os serviços públicos possam melhorar.

O Brasil tem uma alta carga tributária. Todo produto que se adquire, tem imposto. Não é justo que apenas o consumidor pague e o empresário fique isento,  por meio da não emissão da nota fiscal. Por isso, a exigência desse papel deve acontecer sempre, indiferente ao valor da compra.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Falta simpatia para o vendedor brasileiro

Fernanda Fernandes Borges

 

 


A cena é comum. Em muitas lojas em que se entra o vendedor, muitas vezes,  ignora o cliente e finge até não vê-lo. Parece que deseja que ele saia do local, sem mesmo saber o que o levou até lá. Muitos, nem volvem os olhos pra quem está na loja ou olhando as vitrines.

                                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os vendedores têm mostrado indiferença com os clientes

 

Em uma pesquisa inédita realizada pela companhia sueca Better Business World Wide, em parceria com a companhia brasileira Shopper Experience,   realizada em 2014 e divulgada recentemente, analisou o atendimento em 69 países. Foi feito um ranking com 16 posições, o Brasil ficou no 15ºposição,  atrás apenas do Japão.

O objetivo do estudo era avaliar a qualidade do atendimento ao cliente, em países do mundo todo. Foi mensurada a quantidade de atendimentos iniciados com um sorriso. Os irlandeses ficaram em 1º lugar, 97% foram sorridentes, quando um cliente entrou no estabelecimento comercial.

O Brasil ocupou o penúltimo lugar e apenas 79% dos vendedores iniciaram o atendimento com um sorriso. No Japão, somente 74% sorriram, quando viram um possível consumidor.

                                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

Vendedores brasileiros não estão muito sorridentes

 

Em nosso país, 22 mil clientes secretos participaram da pesquisa. Ninguém sabia,  mas eles entraram no estabelecimento   para consumir e também com o objetivo de avaliar os vendedores. Foram analisados a simpatia e o índice de vendas adicionais, conquistadas pelos atendentes.


                                                                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

Clientes secretos participaram da pesquisa

 

O resultado é novamente decepcionante para a nossa nação. Enquanto, a média dos países foi de 52% de vendas adicionais, o Brasil ficou com 37%, mais uma vez,  em penúltimo lugar e á frente somente do Japão. Honduras venceu esse quesito com 97% de atendimentos que geraram compras extras.

Para ser um bom vendedor é preciso ter: disposição; equilíbrio emocional; separar a vida pessoal da profissional; oferecer opções aos clientes; bom humor e educação; saber relevar pontos de vistas diferentes sobre um produto e ser dedicado ao trabalho.



                                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem trabalha no comércio deve estar disposto a atender bem o cliente

 

Usar a crise financeira pela qual passa o país, para tentar justificar a falta de ânimo dos trabalhadores de lojas é incoerente. É justamente nesse momento que esses profissionais deveriam se engajar para conquistar vendas e não afastá-las.

É inadmissível que alguém que deseja adquirir algum produto em um estabelecimento comercial, seja recebido com uma cara carrancuda que desmotiva o cliente e até o afasta. É preciso que os donos das lojas fiquem atentos aos seus empregados.


                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

Apatia tem contaminado o comércio brasileiro

 

Muitas vezes, o que se observa é muita má vontade com os consumidores e uma insatisfação enorme, por estar atrás do balcão. Parece que estão fazendo um grande favor em atender quem chega  nas  lojas. É hora dos comerciantes reagirem ou perderem lucros, devido a tanto mau humor  de seus funcionários.


                                                                                               Foto: Fernanda Fernandes Borges

Funcionários devem ser motivados a tratar com atenção o público

 

Aos clientes, restam reclamar com os donos das lojas e nos dispositivos de atendimento ao consumidor. Nunca se deve aceitar um mau atendimento e se calar.  Saber valorizar o  seu dinheiro e exigir uma recepção educada é direito de quem adquire qualquer tipo de produto, em um estabelecimento comercial.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O Brasil é o país que tem maior número de empreendedores



                                                       Fernanda Fernandes Borges



A Pesquisa Mundial do GEM ( Global Entrepreneurship Monitor) realizada no Brasil, pelo Sebrae ( Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas ) e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ),  apresentada este ano,  mostrou nossa nação como a mais empreendedora do mundo. Entre os 70 países participantes, o Brasil ocupou o primeiro lugar, deixando para trás países como Estados Unidos, China, Reino Unido, Japão e França.

                                                                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

Brasil é o país com o maior números de empreendimentos


Três em cada dez brasileiros entre 18 e 64 anos têm uma empresa ou estão criando um negócio próprio. Ainda, segundo o estudo do GEM, em 10 anos o número de empreendedores aumentou de 23% para 34,5%. Possuir o negócio próprio é o terceiro maior sonho do brasileiro, sendo o primeiro a casa própria e o segundo viajar pelo Brasil.

O empreendedor é aquele que cria algo novo e consegue realizar aquilo que idealizou.  Ele é dotado de criatividade e imaginação, além de ter sempre ideias inovadoras. É independente e assume responsabilidades.

Quem deseja empreender deve ter a habilidade de liderar pessoas, ter determinação e desenvolver a imaginação para tornar um sonho realidade. É necessário também conhecimento técnico de etapas e processos.

Há dois tipos de empreendedores: os de necessidade e os de oportunidade. Quem empreende por necessidade, geralmente cria um negócio informal para sobreviver. Já quando a pessoa vê uma oportunidade no mercado devido à ausência de algo essencial e cria uma empresa para capitalizar sobre determinada área carente, ela empreende por oportunidade.

                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

O empreendedorismo por oportunidade é maioria em nosso país


O estudo também mostrou que a maioria dos empreendimentos em nosso país, são por oportunidade e não por necessidade. Isso mostra um grande avanço na conduta dos negócios. De cada 100 empreendimentos, 71 são motivados por uma oportunidade e não pela necessidade.

O Pequeno Negócio no Brasil gera 52% dos empregos formais e é responsável por 40% da massa salarial. Esse sucesso se deve também á Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, criada em 2006.

                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os pequenos negócios geram muitos empregos


Essa lei permite uma maior justiça tributária ao simplificar o pagamento de impostos e diminuir a burocracia para a abertura e fechamento de empreendimentos. Permite também um acesso ao crédito e estimula exportações, incentivando a cooperação.

Desde 2007, o Super Simples também facilita a vida de quem deseja ser empreendedor. Por meio desse regime diferenciado, há uma simplificação no processo de pagamentos de impostos, que unifica tributações federais, estaduais e municipais, além de prever isenções de impostos numa nova linha de escala, de acordo com a Lei da Micro e Pequena Empresa, criada em 2006. O tributo incide sobre a receita bruta da empresa.

Quem é Microempreendedor Individual, aquele que trabalha por conta própria,  pode se formalizar, através do (Clique aqui -)  Portal do Empreendedor. É rápido e gratuito. Após o cadastro, o CNPJ e o número de inscrição na junta comercial são obtidos imediatamente,   sem custos.

Ao se inscrever como Microempreendedor Individual (MEI) há a legalização do pequeno empreendedor com segurança, rapidez e menos burocracia. Quem é cadastrado passa a ter direito a auxílio doença, aposentadoria, auxílio maternidade, dentre outros benefícios.

Para ser um Microemprrendedor Individual é necessário faturar no máximo R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. Ao se inscrever como MEI, ele já está inserido no Simples Nacional e fica isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e SLL).

O MEI  paga um valor fixo mensal de acordo com área de atuação, sendo R$ 40,40 (comércio ou indústria), R$ 44,40 (prestação de serviços) ou R$ 45,40 (comércio e serviços), valor que é destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. As quantias são atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.

O MEI pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.

Este ano, o governo criou o Bem Mais Simples, sistema que diminui a burocracia e facilita os negócios no país. Veja como funciona abaixo.

Diante de tantas oportunidades, quem deseja empreender deve começar logo. É uma ótima notícia saber que nosso país tem muitas pessoas engajadas em um negócio próprio e possui ideias que transformam sonhos em realidade.

A enorme geração de empregos devido ao empreendedorismo brasileiro é motivo de orgulho para cada cidadão. Ocupar a primeira posição diante de países como Estados Unidos, França e Reino Unido mostra que nossa nação está no rumo certo e que o senso de oportunidades está sendo bem aproveitado.

Quem deseja se legalizar como Microempreendedor Individual não deve perder tempo, para se beneficiar com a isenção de impostos e ainda poder usufruir de seus direitos.

Ter um objetivo e colocá-lo em prática é um desafio que quando vencido é motivo de muita alegria. Ter a liberdade de conduzir a vida profissional e ainda contribuir com a geração de empregos é um sucesso que deve ser comemorado e servir de exemplo para quem tem a habilidade de criar e empreender.