Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O Bullying é prejudicial para quem sofre e também para o agressor



                                                                                                  Fernanda Fernandes Borges

 


A palavra “bullying” é oriunda do termo inglês “bully” que significa valentão, brigão. Além de trazer consequências negativas para quem é intimidado por colegas nas escolas, universidades ou no trabalho, é prejudicial para quem pratica essa violência seja física ou verbal.

O bullying sempre existiu, no entanto o primeiro a relacionar o fenômeno à palavra foi Dan Olwes, professor da Universidade da Noruega, no final da década de 70. O estudioso analisava as tendências suicidas entre os adolescentes. Atualmente, a internet e os meios de comunicações divulgam constantemente o assunto.



                                                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

O bullying é assunto recorrente na mídia

 
O bullying pode ser compreendido como uma perseguição, agressão física ou emocional, intencionais, feitas de modos repetitivos, perante um público. O ambiente não se restringe apenas à escola, onde é mais comum, pode ocorrer em universidades, na família e no trabalho.

Hoje há também o ciberbullying que se utiliza das tecnologias da informação como: e-mails, celulares, blogs e recursos midiáticos para difamar e ofender colegas pelas redes socais.

As vítimas podem desenvolver posteriormente: baixa autoestima, insegurança, depressão, medo , angústia, dificuldade de concentração e em casos extremos podem cometer até suicídio. Devem buscar tratamento psicológico para enfrentar esse problema e se fortalecerem como seres humanos.

Quem pratica esse tipo de agressão pode se tornar uma pessoa antissocial, ter envolvimento com drogas e até mesmo com a justiça, por não saber respeitar os outros indivíduos.

Geralmente, o autor do bullying tem baixo rendimento escolar, enfrenta algum tipo de rejeição seja social ou familiar e tenta se sobressair agredindo outras pessoas, para aliviar suas frustrações. Deseja ser popular na escola e respeitado pelos outros, por não conseguir reconhecimento por méritos próprios.


                                                                                Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem pratica bullying,  geralmente é frustrado com suas ineficiências

 

O que caracteriza realmente o bullying são as seguintes características: intenção do autor em ferir o alvo; repetição da agressão; presença de espectadores e concordância do alvo em relação á ofensa. Caso, o agredido ignore o autor ou tome providências, muitas vezes, extermina a continuidade desse processo.

É indispensável que os pais sempre conversem com os seus filhos, para saber o que ocorre na escola. Caso, eles detectem alguma violência, por parte dos colegas, devem informar os responsáveis da instituição e se não for suficiente, devem procurar o Conselho Tutelar para tomar as medidas cabíveis.

As instituições devem ensinar desde cedo aos estudantes que esse tipo de prática é abominável e que não será tolerada no estabelecimento. Além disso, o respeito às diferenças sejam sociais, étnicas ou religiosas devem ser trabalhadas para evitar conflitos ideológicos entre os colegas.


                                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Escola deve ser intolerante com essa prática de agressão


 

Um levantamento realizado com mais de 100 mil alunos de escolas públicas e privadas do Brasil, mostrou que 20% dos estudantes já praticaram bullying. O estudo foi feito pelo Ministério da Saúde e aplicado pelo IBGE.

As agressões partem mais dos meninos que das meninas. Dos entrevistados, 51% não souberam explicar o porquê das ofensas proferidas contra os colegas. Os que se justificaram alegaram que a aparência do corpo, do rosto, a região de origem  foram os motivos que os levaram a insultar as vítimas.



                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Milhares de alunos de escolas do Brasil já praticaram o bullying

 

É ridícula a justificativa de que a aparência de alguém, a sua origem, ou a crença religiosa seja motivo de uma agressão gratuita. Quem disse para esses autores que a conduta da vida deles ou a fisionomia de seu corpo ou rosto são agradáveis a todos?

Quem pratica esse ato é pior que um animal irracional. Por isso, nota-se que são pessoas revoltadas consigo mesmas e que não se aceitam. O tratamento psicológico é o melhor caminho para acabar com esse ódio que esses autores têm de si próprios.
 


                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

A violência física ou mental é sinal de irracionalidade

 
 
Resta á sociedade abolir essa prática e denunciar seja na escola ou em outros órgãos competentes essa violência contra o semelhante. É inadmissível que no século 21, o homem ainda continue se comportando como um ser das cavernas. Porém, há uma enorme diferença, sua força não é para lutar pela sobrevivência, mas para disseminar a discórdia e a destruição.
 
 
                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

Todos devem abominar esse comportamento

 



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