Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

terça-feira, 29 de novembro de 2016

A probabilidade de crescimento do PIB 2017 diminui e a projeção de queda do PIB 2016 aumenta

      

                                                            Fernanda Fernandes Borges 



O Produto Interno Bruto (PIB) que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país, deve crescer, em 2017, no Brasil,  apenas 1% e não 1,6%, como projetado anteriormente. O PIB 2016 deve ter uma queda de 3,5% e não mais 3%,  como  era o esperado. Essas informações foram divulgadas no dia 21 de novembro,  pelo secretário do Ministério da Fazenda Fábio Kanczuk.



                                                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

As projeções para o PIB 2017 apontam um menor crescimento 


Dentre as causas para a queda na revisão de crescimento do PIB 2017 estão: endividamento das empresas e o aumento da percepção de risco pelo mercado. Além disso, o crédito também está mais caro.
Acredita – se que a queda do PIB 2016 está relacionada à redução de confiança que atrapalhou a produtividade.
Houve também a revisão das estimativas da inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação em 2017 deve ser de 4,7%, inferior aos 4,8%,  projetados em agosto. Em 2016, a inflação deve ser de 6,8%, índice menor que os 7,2% , calculados anteriormente.


                                                                                Foto: Fernanda Fernandes Borges

A população brasileira deve esperar uma queda na inflação no ano que vem 




A projeção de  menor de crescimento  para o PIB no ano que vem deve dificultar o cumprimento da meta fiscal para 2017 que é de déficit primário de  R$ 139 bilhões do Governo Central ( Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social).
Devido à expectativa de um PIB menor,  deve ocorrer uma perda de R$ 3,3 bilhões no Orçamento de 2017. Porém, ainda existe a esperança de que a receita de 2017 não sofre tantas perdas, porque o novo programa de repatriação de recursos ilegais no exterior e recursos de concessões podem ajudar a compensar a redução de crescimento  do PIB.
A previsão é de que a União arrecade R$ 10 bilhões com esse programa de repatriação e possa utilizar esse dinheiro no Orçamento de 2017. Se não houver recursos financeiros suficientes,  o governo pode reduzir as despesas.
O orçamento de 2017 deve ser analisado, em sessão conjunta do Congresso,  em 14 de dezembro.
De acordo com o ministro do Planejamento Dyogo de Oliveira, a meta fiscal de 2016, um déficit de R$ 170,5 bilhões, deve ser cumprida.
Os números não são bons para a economia brasileira. É necessário cortar os gastos supérfluos, principalmente aqueles destinados ás mordomias de deputados, senadores e seus assessores. Não se deve retirar ainda mais dinheiro da educação e da saúde e de outros setores essenciais à população.


                                                          Foto: Ferrnanda Fernandes Borges

O PIB influencia diretamente o comércio,  se o trabalhador não produz, não tem dinheiro para consumir bens e serviços


É um grande absurdo ocorrer discussões apenas no âmbito das despesas públicas  que atinge milhões de brasileiros,  no que se refere à necessidade de ajustes fiscais, enquanto alguns representantes da sociedade tentam manobras para continuarem praticando atos corruptos.
A conta não fecha justamente pelo fato de existir uma extensa rede de corrupção por parte de vários representantes do povo. Isso desvaloriza a imagem do Brasil e impede que o crescimento ocorra,  devido a uma grande instabilidade na economia,  ocasionada por  atos de alguns políticos sem dignidade.




sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Solistas brilham na apresentação da Sinfônica ao Meio – Dia



                                                   Fernanda Fernandes Borges


 

Um Réquiem Alemão,  obra de Johannes Brams,  foi composta para coral, orquestra e solistas. Na apresentação abaixo, ocorrida no dia 18 de outubro, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, o Coral Lírico de Minas Gerais e os solistas Eliseth Gomes e Licio Bruno realizaram um lindo espetáculo.

 

                                Assistam:
 
 
 

        Vídeo produzido por Célia Fernandes Borges e pela jornalista Fernanda Fernandes Borges

 
 
 
                        
Foto: Fernanda Fernandes Borges

Da esquerda para a direita, a solista Eliseth Gomes , o maestro Hadrian Avila Arzuza e o solista Licio Bruno


 

#SinfônicaaoMeioDia

 

#PaláciodasArtes

 

#OrquestraSinfônicadeMinasGerais

 

#CoralLíricodeMinasGerais

 

#FundaçãoClóvisSalgado

 

 

A apresentação ocorreu sob a regência do maestro convidado,  o colombiano Hadrian Avila Arzuza,  e encantou o público.

 

Para saber sobre as próximas apresentações do projeto  Sinfônica ao Meio – Dia  da Fundação Clóvis Salgado, acesse:

 

                       http://fcs.mg.gov.br/

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Donald Trump será o novo Presidente dos Estados Unidos



Fernanda Fernandes Borges         




Depois de uma eleição muita acirrada entre o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton, a Casa Branca será ocupada no dia 20 de janeiro de 2017,  pelo magnata do ramo imobiliário Donald Trump, por quatro anos.

A vitória inesperada de Trump, já que as pesquisas de intenção de votos apontavam uma ligeira vantagem de Hillary, causou uma grande frustração em milhões de eleitores americanos e em algumas nações do mundo que temem as atitudes autoritárias e preconceituosas de Trump.



                                                                                                                Foto: Reuters

Donal Trump assume a presidência dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 2017



A maioria dos votos foi para a democrata, porém nos Estados Unidos a eleição é indireta e o Colégio Eleitoral por meio de seus delegados é quem decide quem será o novo Presidente. Os 50 Estados americanos são representados por 538 delegados.

Para que o candidato seja eleito,  ele precisa de metade dos votos dos delegados mais um, ou seja,  270 delegados precisam votar nele. Nessa eleição Donald Trump obteve votos de 290 delegados, enquanto Hillary Clinton obteve 232 votos.

Na maior parte dos Estados, o candidato que consegue a maioria dos votos populares, também leva os votos dos delegados correspondentes no Colégio Eleitoral.

 Em relação à votação dos Estados,  Hillary venceu em 20 e na capital federal Washington e Donald Trump venceu em 29 Estados.

No entanto, a democrata teve a maioria dos votos da população (60.981.118 milhões de votos), representando 47,8% dos eleitores, enquanto o republicano obteve (60.350.241 milhões de votos), ou seja,  47,3% do eleitorado.

Por isso, muitas pessoas têm dificuldades para compreender, porque mesmo com milhares de votos a mais Hillary não foi eleita como Presidente dos Estados Unidos.

Esse fato ocorreu simplesmente pelo fato de Donald Trump ter vencido na maioria dos Estados e ter conseguido a maioria dos votos dos delegados. O republicano venceu em estados considerados imprevisíveis como Carolina do Norte, Ohio, Flórida e Pensilvânia.

Já eleito Donald Trump enfatizou que deseja ser o presidente de todos os americanos e prometeu renovar o “sonho americano”.

Hillary Clinton reconheceu a vitória de Trump que terá como vice Mike Pence, governador do Estado de Indiana, e desejou sucesso ao adversário, além de afirmar a necessidade da união em prol do povo americano e de seus interesses. Pediu desculpas aos eleitores, pela derrota sofrida de modo inesperado.

 Uma eleição indireta com essa,  trouxe  a vitória de  uma figura que nunca ocupou um cargo político, o que  mostra a inovação que traz insegurança para muitos e esperança para outros.

O momento é oportuno para passar segurança para os mercados financeiros e para milhões de pessoas que se sentem ameaçadas com a vitória de um republicano polêmico e autoritário.

Um líder para presidir os Estados Unidos deve ser conciliador e saber  conviver com as diferenças étnicas, religiosas e econômicas de uma população tão diversificada como a americana. A tolerância deve ser trabalhada e o preconceito abandonado.

O temor que muitas nações e parte da população americana sentem por Trump deve ser transformado em expectativa de um governo sensato e sem grandes absurdos como os proferidos, durante a campanha do republicano.


sábado, 19 de novembro de 2016

Blog Jornalismo Contemporâneo – Fernanda Fernandes Borges tem canal no You Tube

                                                                            

                                                                             Fernanda Fernandes Borges




             As matérias em formato de vídeo deste blog podem ser vistas também no canal do You Tube:


               Fernanda Fernandes Borges Jornalista


                                  Veja:





                               Vídeo produzido por Célia Fernandes Borges 



                                     Acesse:

                                            l


                                                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges 

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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Fábio Moon fala sobre Quadrinhos


 

Fernanda Fernandes Borges


Assista ao vídeo abaixo e confira como foi o evento ocorrido no dia 9 de novembro,  em Belo Horizonte:
                                     



                                         

                              Vídeo produzido pela jornalista  Fernanda FernandesBorges



                                                       

“Na História em Quadrinhos, o autor pensa em várias coisas para que o leitor não tenha quer pensar em nada”, afirmou Fábio Moon.

 O autor ainda contou sobre a experiência de adaptar  o conto “O Alienista” de Machado de Assis para o formato de Quadrinhos. “Quando nos baseamos em uma obra já escrita, é preciso ler muitas vezes a original e realizar diversas pesquisas sobre tempo, espaço, personagens para saber como transpor para o universo dos Quadrinhos”,  ressaltou.


                                                                          Foto: Fernanda Fernandes Borges

O autor Fábio Moon falou sobre a adaptação do conto "O Alienista " para os Quadrinhos 



Outra adaptação que Fábio Moon fez em conjunto com um colega foi do Romance “Dois Irmãos” de Milton Hatoum. Ele também enfatizou a necessidade de ter muito tempo e de ações repletas de detalhes para transpor uma história densa para o mundo dos Quadrinhos.



                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

A obra "Dois Irmãos" também teve sua versão nos Quadrinhos 



“Quem escreve Quadrinhos tem que saber cativar a curiosidade no leitor”, afirmou.

domingo, 13 de novembro de 2016

Conheça algumas dicas para criar uma boa Dramaturgia


Fernanda Fernandes Borges

 


A escritora Daniela Pereira de Carvalho participou do projeto Literaturas do Centro Cultural Banco do Brasil em Belo Horizonte, no dia 14 de setembro. Ela ministrou uma Oficina Literária sobre Dramaturgia e passou algumas dicas para a criação de um bom texto dramático.
Assista ao vídeo abaixo:


                   Vídeo produzido pela jornalista Fernanda Fernandes Borges


                           
 
                                                                Foto: Fernanda Fernandes Borges

A  jornalista Fernanda Fernandes Borges teve a oportunidade aprender mais sobre Dramaturgia



Como referência Daniela citou dramaturgos e escritores como: Samuel Beckett, Bertolt Brecht, Bernardo Carvalho e Nelson Rodrigues. Além disso,  ressaltou que o bom dramaturgo deve ter uma excelente bagagem cultural e exercitar bastante a escrita. “Eu escrevo todos os dias”, afirmou.

A autora contou que começou a escrever  em uma Companhia de Teatro e destacou uma metodologia de trabalho.  “O ator encontra a melhor forma de dizer a frase, sem eu indicar por meio de rubricas”, disse.
                                                                                               Foto: Fernanda Fernandes Borges

Daniela se interessou pela Dramaturgia quando começou a fazer teatro



Para saber mais sobre o projeto Literaturas, acesse:


       http://culturabancodobrasil.com.br/programacao/belo-horizonte


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O resultado das eleições municipais 2016 demonstrou a indignação da população

               

                                                                  Fernanda Fernandes Borges


  

O grande número de abstenções, votos brancos e nulos foram superiores aos votos recebidos pelos candidatos eleitos nas capitais: Belo Horizonte, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. Isso demonstrou que o eleitor está cansado da política enganosa praticada por velhos candidatos e partidos que não merecem credibilidade.


                                                                                                   Foto: Reprodução

A população está cansada  da ploítica feita de modo irresponsável 



Em São Paulo, a eleição foi decidida no 1º turno. O candidato João Dória (PSDB) obteve 3.085.187 votos.  A soma dos votos brancos (367.471 votos), nulos ( 788.379 votos) e as abstenções ( 1.940.454) totalizaram 3.096.304, ou seja um número superior à votação do prefeito eleito.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 57 municípios, incluindo 18 capitais estaduais,   tiveram 2° Turno, ocorrido no dia 30 de outubro. Os votos brancos foram 936 mil e os nulos 2,7 milhões. Cerca de 7,1 milhões de pessoas (abstenções) não compareceram às urnas.

 Isso totaliza 10,7 milhões de eleitores (32,5% do total de eleitores aptos para votar) que se utilizaram dessas opções para não elegerem nenhum candidato.




                                                                                                      Foto: Reprodução

Nas principais capitais brasileiras as abstenções, os votos brancos e nulos foram superiores aos  votos recebidos pelos prefeitos eleitos 

              



Veja como ficou o resultado em outras capitais, no 2º Turno:



- Em Belo Horizonte, o prefeito eleito Alexandre Kalil (PHS) obteve 628.050 votos, resultado inferior à soma dos:  votos brancos (72.131), votos nulos (230.951) e das abstenções (438.968) que totalizaram o valor de 742.050 ;


- Em Porto Alegre,  Nelson Marchezan (PSDB) teve 402.165 votos. Os votos brancos (46.537), os votos nulos (109.693) e as abstenções (277.521) totalizaram 433.751, sendo superior à votação do político;


- No Rio de Janeiro, o candidato eleito Marcelo Crivella (PRB) recebeu 1.700.030 votos. A soma dos votos brancos (149.866), votos nulos ( 569.536) e das abstenções ( 1.314.950) foi de  2.034.352, novamente maior que o número de votos recebidos pelo futuro prefeito;


Sabe-se que para um candidato ser eleito,  são contabilizados apenas os votos válidos, descartando os brancos e os nulos. Segundo o TSE,  o número de votos válidos caiu 4,5% em relação às eleições municipais de 2012.

Não é possível que esses políticos continuem a insistir na velha forma de governar, pois desse modo, o protesto por meio das abstenções, dos votos brancos e nulos só  tendem a crescer em nosso país.

A necessidade do novo fez com que muitos eleitores optassem por figuras que passarão a ser  políticos, apenas no momento em que assumirem as prefeituras de Belo Horizonte e de São Paulo, em 2017.  Alexandre Kalil (BH) e João Dória (SP) são empresários e não têm experiência na política.

É lamentável que grande parte da população esteja sem esperança quantos à seriedade de  seus representantes no âmbito municipal, devido ás grandes decepções provenientes de recorrentes denúncias de corrupção e irresponsabilidade no uso do dinheiro público.

 O péssimo exemplo da ocupação da Presidência da República, recentemente,  que desrespeitou o resultado das urnas de 2014, pode ser uma das causas que levou os eleitores a se revoltarem quanto à tirania de alguns partidos que se uniram em prol do poder a qualquer preço.

O cidadão brasileiro está apto a protestar por meio de seu voto e a lutar por uma melhor administração em seu município, em seu estado e também em sua nação. Com certeza, vai acompanhar atentamente o desenrolar desses novos cenários políticos.