Fernanda Fernandes Borges
O Produto Interno Bruto (PIB) que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país, deve crescer, em 2017, no Brasil,
apenas 1% e não 1,6%, como projetado anteriormente. O PIB 2016 deve ter
uma queda de 3,5% e não mais 3%, como
era o esperado. Essas informações foram divulgadas no dia 21 de
novembro, pelo secretário do Ministério
da Fazenda Fábio Kanczuk.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesAs projeções para o PIB 2017 apontam um menor crescimento |
Dentre as causas para a queda na revisão de crescimento
do PIB 2017 estão: endividamento das empresas e o aumento da percepção de risco
pelo mercado. Além disso, o crédito também está mais caro.
Acredita – se que a queda do PIB 2016 está relacionada à
redução de confiança que atrapalhou a produtividade.
Houve também a revisão das estimativas da inflação
oficial medida pelo Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação em 2017
deve ser de 4,7%, inferior aos 4,8%, projetados em agosto. Em 2016, a inflação deve
ser de 6,8%, índice menor que os 7,2% , calculados anteriormente.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesA população brasileira deve esperar uma queda na inflação no ano que vem |
A projeção de menor de crescimento para o PIB no ano que vem deve dificultar o
cumprimento da meta fiscal para 2017 que é de déficit primário de R$ 139 bilhões do Governo Central ( Tesouro
Nacional, Banco Central e Previdência Social).
Devido à expectativa de um PIB menor, deve ocorrer uma perda de R$ 3,3 bilhões no
Orçamento de 2017. Porém, ainda existe a esperança de que a receita de 2017 não
sofre tantas perdas, porque o novo programa de repatriação de recursos ilegais
no exterior e recursos de concessões podem ajudar a compensar a redução de
crescimento do PIB.
A previsão é de que a União arrecade R$ 10 bilhões com esse programa de repatriação e
possa utilizar esse dinheiro no Orçamento de 2017. Se não houver recursos
financeiros suficientes, o governo pode
reduzir as despesas.
O orçamento de 2017 deve ser analisado, em sessão conjunta
do Congresso, em 14 de dezembro.
De acordo com o ministro do Planejamento Dyogo de
Oliveira, a meta fiscal de 2016, um déficit de R$ 170,5 bilhões, deve ser
cumprida.
Os números não são bons para a economia brasileira. É
necessário cortar os gastos supérfluos, principalmente aqueles destinados ás
mordomias de deputados, senadores e seus assessores. Não se deve retirar ainda
mais dinheiro da educação e da saúde e de outros setores essenciais à
população.
Foto: Ferrnanda Fernandes BorgesO PIB influencia diretamente o comércio, se o trabalhador não produz, não tem dinheiro para consumir bens e serviços |
É um grande absurdo ocorrer discussões apenas no âmbito
das despesas públicas que atinge milhões
de brasileiros, no que se refere à
necessidade de ajustes fiscais, enquanto alguns representantes da sociedade
tentam manobras para continuarem praticando atos corruptos.
A conta não fecha justamente pelo fato de existir uma
extensa rede de corrupção por parte de vários representantes do povo. Isso
desvaloriza a imagem do Brasil e impede que o crescimento ocorra, devido a uma grande instabilidade na
economia, ocasionada por atos de alguns políticos sem dignidade.
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