Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

quarta-feira, 30 de março de 2016

PIB brasileiro de 2015 apresentou queda acentuada



                                                                                 Fernanda Fernandes Borges


 

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil,  no ano passado, mostrou uma queda de 3,8% em relação a 2014. O PIB é a medida da renda de bens e serviços produzidos no país. Em 2015, ele contabilizou R$ 5,9 trilhões. Os dados foram divulgados,  no dia 3 de março de 2016,  pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

                                                                                          Foto: Fernanda Fernandes Borges

O PIB mede a riqueza produzida no país

 

Desde de 1990, quando o recuo foi de 4,3%,  o país não apresentava um desempenho tão ruim. Também é o pior índice medido pelo IBGE, desde 1996,  quando o Instituto iniciou a Série das Contas Nacionais.

Vários fatores são atribuídos a essa redução como: alta do dólar, inflação, juros, crédito, renda e emprego. Sabe-se que o desemprego tem crescido em nosso país e a demanda interna diminuído, o que acarreta uma estagnação na economia.

                                                           Foto: Fernanda Fernandes Borges

A demanda interna brasileira caiu muito

 

 

Acompanhe a redução dos diversos setores da economia em 2015:

 

- A indústria recuou 6,2%;

 

- O consumo das famílias reduziu 4%, muito diferente de 2014 em que houve um crescimento de 1,3%;

 

- Houve uma queda de 2,7% nos Serviços, principalmente  nos serviços relacionados à indústria de transformação e do comércio;



                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges



Estabelecimentos comerciais têm sentido a falta do consumidor

 

 

- O setor da construção diminui 8%;

 

-  A indústria de transformação  recuou 9,7% devido à redução em volume, dos segmentos de veículos, de máquinas e equipamentos e de aparelhos eletroeletrônicos;

- A formação bruta de capital fixo (investimentos em produção) apresentou uma queda de 14,1% ocasionada pela redução da produção interna  e da importação de bens de capital;

 

- Os gastos do governo reduziram 1%, após terem aumentado 1,2% em 2014. O consumo do governo inclui as esferas municipais, estaduais e o governo federal. Houve queda na arrecadação e cortes das despesas em distintos setores.

 

Apenas a Agropecuária cresceu 1,8%, em 2015, graças à influência da soja e do milho.

 

Segundo o IBGE, as exportações aumentaram 6,1% no ano passado, devido às commodities como o petróleo e o minério de ferro. As importações caíram 14,3% devido à baixa demanda dos segmentos de máquinas e equipamentos e de automóveis.

O PIB per capita é a divisão do PIB pelo número de habitantes do país. Em 2015 ele ficou em R$ 28.876,00, apresentando uma redução de 4,6%, comparado a 2014. O brasileiro ficou mais pobre.
 
O Brasil teve esse péssimo desempenho do PIB, enquanto a economia  mundial cresceu 3,1%, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FM), divulgados em janeiro de 2016.

É extremamente preocupante saber que a economia mundial prosperou, enquanto o PIB brasileiro reduziu e apresentou o pior desempenho,  desde o  ano 1990. É um retrocesso que nenhum brasileiro gostaria de vivenciar e ficar apreensivo com o futuro da economia.

                                                                                                Foto: Fernanda Fernandes Borges

A economia brasileira passa por um momento delicado

 

As instabilidades políticas apenas deturpam a imagem do país no exterior e promovem insegurança nos investidores que desistem de acreditar no Brasil e na recuperação da economia. Muitos até retiram o seu capital, preocupados com tantos boatos e atitudes pela disputa do poder.

Reajustar a conduta ética e promover o crescimento da nossa nação,  depende de cada brasileiro que deve honrar a sua pátria, trabalhando pelo seu desenvolvimento, sem perder tempo com manifestações sem sentido que apenas mancham a imagem do Brasil.

A verdadeira reivindicação só pode e deve ocorrer nas urnas e não insuflada por interesses escusos  de alguns políticos que apenas querem se promover às custas da população e pouco se interessam pelo bem estar dos cidadãos.

 

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