Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

domingo, 31 de dezembro de 2017

2018 será um ano de expectativas e desafios

                             
                               

                                      Fernanda Fernandes Borges




O ano de 2018 está prestes a se iniciar e provavelmente será marcado por diversos acontecimentos importantes que serão decisivos para o desenvolvimento de nosso país.
As eleições que acontecem em outubro são oportunidades de renovação na política,  com o propósito de direcionar o Brasil rumo a um crescimento honesto, sem inúmeros escândalos de corrupção que serviram para manchar a imagem de nossa nação.


                                          Foto: Fernanda Fernandes Borges

Brasileiros devem ser criteriosos aos escolher um candidato em 2018


Será um grande desafio saber escolher candidatos que possam trazer esperanças de dias melhores. Infelizmente, as opções são poucas e os riscos de decepção no futuro são enormes.
Espera-se que este ano,  os brasileiros tenham mais hábitos culturais, ampliando os seus conhecimentos e possam manter ativo o senso crítico para discernir as informações recebidas e fazer as melhores escolhas.
A educação é um excelente caminho para quem deseja expandir o seu conjunto de valores.  Cabe a cada cidadão  se esforçar para atingir os seus objetivos acadêmicos que o conduza rumo aos patamares almejados.
A falta de investimento em segurança, saúde e educação  vem sendo vivenciada há tempos e neste momento essa questão pode ser analisada de modo profundo,  ao se escolher candidatos na próxima eleição.
É preciso analisar meticulosamente cada proposta e julgar se ela é viável e pode ser cumprida, ou apenas faz parte de um pacote de marketing,  para a vitória nas urnas.
Que 2018 seja um período de ótimas  notícias e desperte nos brasileiros o desejo de atuar em prol de um país que ofereça melhores condições de vida para todos.

É importante salientar que qualquer mudança antecede períodos críticos, mas sempre é a esperança de renovação rumo a melhores tempos que é o desejo de qualquer cidadão.

sábado, 30 de dezembro de 2017

Pesquisa mostra os principais valores e preocupações dos brasileiros





                                                                         
                                                                     Fernanda Fernandes Borges



A amizade, a alegria e a honestidade são os valores  pessoais mais importantes para os brasileiros. Já a corrupção, a violência, a pobreza, a agressividade e a degradação ambiental são fatores preocupantes para quem reside no Brasil. Esses dados fazem parte da Pesquisa Nacional de Valores 2017.


                                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

Pesquisa apontou os principais valores para os brasileiros 


O estudo foi realizado pela consultoria de recursos humanos Crescimentum,  em parceria com o Datafolha,  e foi divulgado no dia 24 de outubro. Foram entrevistadas 2.422 pessoas com mais de 16 anos em todas as regiões do país.

Dentre as principais preocupações dos brasileiros estão:

- A corrupção apontada por 1.754 pessoas;

- A violência destacada por 1.504 pessoas;

- A pobreza lembrada por 1.292 entrevistados;

- A agressividade apontada por 1.118 entrevistados;

- A degradação ambiental para 1.026 pessoas;

Em relação ao comportamento pessoal, os valores mais destacados foram:

- Amizade para 1.096 pessoas;



                                                                                        Foto: Fernanda Fernandes Borges

A amizade é um dos valores mais importantes 

                              
                                
- Alegria para 1.020 pessoas;

- Honestidade para 1.014 entrevistados;

- Humildade para 934 entrevistados;

- Família para 881 pessoas;
                                       


Os brasileiros apontaram saúde,  justiça ,  paz, oportunidades de emprego e  cuidados com os idosos como as principais prioridades futuras para o Brasil.
Foto: Fernanda Fernandes Borges

É preciso cuidar melhor da população 

                                       
                  
Em comparação com a pesquisa realizada em 2010, observa-se quem em 2017 o brasileiro está mais consciente  dos problemas do país e está menos ligado à lógica paternalista, na qual  a atuação do Estado é o principal meio de  resolver todas as demandas.
Ao invés de  apenas desejar justiça social, redução da pobreza e moradia, a oportunidade de empregos é protagonista na  solução desses antigos problemas.
A educação passa a ser vista em diversos segmentos sociais como a principal motivadora da transformação pessoal.
O brasileiro está mais consciente das dificuldades enfrentadas pelo país e está proposto a resolver determinadas situações. Deseja uma sociedade mais ética e com compromisso.
Acredita-se que a mudança no campo dos valores está relacionada ao um melhor atendimento das necessidades básicas  dos brasileiros entre o período de 2010 e 2017.
A corrupção é realmente a maior preocupação dos cidadãos brasileiros, visto que avultadas quantias do dinheiro público que poderiam ser usadas em serviços básicos são desviadas para contas de políticos desonestos,  que não mereciam representar o povo.
A conscientização em relação à necessidade de oportunidades de emprego para suprir as necessidades básicas do cidadão, mostra que as pessoas desejam atingir os seus objetivos com sua força de trabalho. Elas querem ser úteis para o crescimento do país.

                                        
                                                                                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

                                               Ter um emprego é essencial para se sentir útil na sociedade 

                 

                                             
Cultivar valores como a amizade, a alegria e a valorização da família demonstra que o Brasil possui uma população que visa progredir,  através de práticas honestas e solidárias que possam ser vantajosas para todos aqueles que desejam vencer pelo próprio esforço.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Feliz Natal 2017 !

                                           

                                                                    Fernanda Fernandes Borges



                                 Um maravilhoso Natal para todos ! 



                                                    Assistam :



             

                    Vídeo produzido por Célia Fernandes Borges e pela jornalista Fernanda Fernandes Borges




                                                                                       Foto: Célia Fernandes Borges

Um belo Natal a todos 


terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Pedestres e ciclistas podem ser multados em 2018

           

                                                                         Fernanda Fernandes Borges




O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) publicou no dia 27 de outubro, as regras para multar pedestres e ciclistas que circularem fora de áreas permitidas. A punição já estava prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) desde 1997, porém ainda não havia sido regulamentada. As multas devem começar a ser aplicadas em abril de 2018.



                                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges 

Pedestres e ciclistas estarão sujeitos a multas,  se não cumprirem as regras 


Cada órgão de trânsito local vai ter até 180 dias para adequar os seus procedimentos  e começar a autuar pedestres e ciclistas.
Os pedestres que ficarem  no meio da rua, atravessarem fora da faixa , da passarela ou da passagem subterrânea ou andarem em vias sem sinalização para traseuntes  vão receber uma multa de R$ 44,19. O valor é equivalente a 50% de uma infração leve cometida por motoristas de carro.



                                                                                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

O pedestre deve sempre atravessar na faixa 

                         
Também serão punidas pessoas que utilizarem  vias públicas para festas, práticas esportivas, desfiles ou atividades que prejudiquem o trânsito sem permissão prévia do Governo.
Os ciclistas serão autuados,  caso circularem em locais proibidos ou se estiverem guiando a bicicleta de modo agressivo. Eles não podem pedalar em vias de trânsito rápido, sem cruzamentos e nem guiarem a bicicleta sem as mãos.
Também não podem carregar peso incompatível em suas bicicletas.
Quando a área não for ciclovia ou ciclofaixa, o ciclista deve pedalar na lateral da pista, no mesmo sentido dos carros. Trafegar na contramão pode gerar multa.
Em calçadas, os ciclistas podem andar desmontados ou quando houver sinalização que permita o uso de bicicletas.
O valor da multa para ciclistas que descumprirem as regras chega a R$ 130,16 e corresponde a uma punição de gravidade média, utilizada para condutores de veículos.
As multas serão aplicadas por um agente de trânsito ou por uma autoridade que deverá preencher um “auto de infração”, no caso de flagras.
Esse auto  pode ser uma anotação em documento próprio ou por registro em talão eletrônico, assim como acontece com os veículos. Haverá o nome completo do infrator, o documento de identificação e quando for possível o endereço e o CPF.
Caso o infrator não recorra da autuação, ela se tornará uma multa e poderá ser paga através do boleto  ou com  o cartão de crédito.
De acordo com o Denatran,  as medidas visam garantir a segurança de todos e reduzir o número de acidentes e mortes.


                                                           Foto: Fernanda Fernandes Borges

As novas regras visam a segurança de todos 

                      

É muito comum ver pessoas abandonando as faixas de pedestres e colocando suas vidas em risco, ao atravessarem em meio aos carros, de modo rápido. Por isso, as novas regras podem ser valiosas na correção desse tipo de comportamento.
Andar de bicicleta tem sido muito comum entre as pessoas que desejam praticar uma atividade física e também por alguns trabalhadores que preferem ir para o trabalho pedalando. A implementação  dessas regras é bastante útil para a segurança do ciclista  como das demais pessoas.


                                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os ciclistas devem tomar cuidado ao andarem em meio aos carros 

                          
Para a eficácia das novas regras para pedestres e ciclistas será necessária muita fiscalização. É preciso realizar campanhas educativas que visem conscientizar pedestres, ciclistas e motoristas sobre a importância de se respeitar as leis do trânsito, para o bem de todos.



quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Belo Horizonte completa 120 anos

                                   


                                                   Fernanda Fernandes Borges




No dia 12 de dezembro a capital mineira fez aniversário. São 120 anos, representando o estado de Minas Gerais, através do grande desenvolvimento que coloca Belo Horizonte como uma das principais cidades brasileiras.

                                                                                          Foto: Fernanda Fernandes Borges

O Blog Jornalismo Contemporâneo - Fernanda Fernandes Borges parabeniza Belo Horizonte 


A história de Belo Horizonte tem início em 1701 com a fundação do Arraial Curral Del Rei. Em 1893, a cidade começou a ser planejada, pois seria a nova capital do estado, já que Ouro Preto, antiga capital, não possuía condições para a expansão urbana.
Em 1894, Belo Horizonte começou a ser construída e em 1897 como o nome de Cidade de Minas, passou a ser a capital de Minas Gerais.
A cidade recebeu o nome de Belo Horizonte apenas em 1901.
Quem mora na cidade percebe que a capital mineira é repleta de atrações culturais, possui uma culinária diversificada e tem vários locais de lazer que permitem um contato direto com a natureza.
Belo Horizonte pode ser definida como uma cidade que tem características do campo e dos grandes centros urbanos, onde as verdadeiras raízes mineiras nunca são esquecidas.

O Blog Jornalismo Contemporâneo – Fernanda Fernandes Borges parabeniza Belo Horizonte e deseja cada vez mais progresso para essa bela cidade que sabe como incentivar hábitos culturais em seus cidadãos, acolhe bem os seus visitantes e promove sempre a proximidade entre os seus habitantes,  através de distintos eventos que engrandecem a capital dos mineiros. 

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

A mídia brasileira é dominada por poucos

                           

                                                                    Fernanda Fernandes Borges




Os principais veículos de comunicação no Brasil são controlados por apenas cinco famílias. A informação é de uma pesquisa realizada pela ONG francesa Repórteres Sem Fronteiras (RSF)  e pela ONG brasileira Intervozes. A pesquisa de Monitoramento de Propriedade da Mídia (Media Ownwership Monitor ou MOM), realizada em parceria com o governo alemão mostrou que dos 50 meios de comunicação com maior audiência no Brasil, 26 pertencem a essas famílias.


                                                                                               Foto: Fernanda Fernandes Borges

A mídia brasileira é controlada por poucos 


A pesquisa MOM foi criada e implementada pela  Repórteres Sem Fronteiras (RSF) que tem a sede na França e luta pela liberdade de imprensa e pelo direito de informar.
 Nessa edição brasileira contou com a parceria da  Intervozes    (Coletivo Brasil de Comunicação Social ) que visa valorizar a democracia e a liberdade de imprensa.
O estudo integra um projeto global do Ministério de Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha  que tem como objetivo promover a transparência e a pluralidade ao redor do mundo.
A pesquisa MOM sobre o nosso país é a 11ª versão do levantamento já realizado em outros países em desenvolvimento como: Camboja, Colômbia, Filipinas, Mongólia, Gana, Peru, Sérvia, Tunísia, Turquia e Ucrânia.
A pesquisa foi realizada durante quatro meses e foi apresentada no dia 31 de outubro de 2017.
 Ela  analisou 50 veículos de comunicação, sendo: 11 redes de TV (aberta e por assinatura); 12 redes de rádio, 17 veículos de mídia impressa (jornais de circulação diária e revistas de circulação semanal) e 10 veículos online (portais de notícias).
O Brasil teve o pior desempenho das 11 nações já analisadas. Ficou em último lugar,   no que se refere ao Risco à Pluralidade de Mídia. Apresentou risco alto em seis outros quesitos observados no estudo.
Os principais itens analisados foram: riscos para a pluralidade da mídia, avaliando itens que vão desde a concentração de propriedades e de audiência,  passando por regulamentação sobre propriedade de mídias,  até o nível de transparência sobre o controle das empresas.


Foto: Fernanda Fernandes Borges


O brasileiro deve contar com mais pluralidade  na comunicação

                                 

Veja as cinco famílias que controlam 26 dos 50 veículos de comunicação de maior audiência no Brasil:

- O Grupo Globo da família Marinho detém nove veículos de comunicação;

- A Família Saad do Grupo Bandeirantes possui cinco veículos de comunicação;

- A família de Edir Macedo controla a Record que tem também cinco veículos de comunicação;

- A família Sirotsky controla o grupo RBS que tem quatro veículos de comunicação;

- O grupo Folha tem três veículos de comunicação e é controlado pela família  Frias;

A ausência de restrições à propriedade cruzada nos meios de comunicação,  com exceção no mercado de TV paga, permite que os líderes de mercado dominem múltiplos segmentos.
As grandes redes nacionais  de TV aberta  controlam emissoras de rádio, portais de internet, revistas e jornais impressos.
O estudo classificou a concentração de poder na mídia brasileira de “coronelismo eletrônico” e comparou essa prática às  propriedades de terra que também pertencem a poucos,  em nosso país.
 A pesquisa  concluiu que o domínio dessas famílias sobre os meios de comunicação é um oligopólio, que pode ser definido como uma prática em que poucas empresas controlam a maior parte do mercado da comunicação brasileira. Pela Constituição Brasileira,  essa prática é proibida.
A tecnologia digital, o crescimento da internet e os esforços regulatórios ocasionais não foram suficientes  para limitarem a formação desses oligopólios, segundo os pesquisadores.
O estudo constatou que falta em nosso país um quadro regulador   e que as poucas leis existentes não são implementadas,  para evitar essa concentração da mídia na mãos de poucos.
A Constituição Brasileira proíbe que políticos controlem empresas de mídia. Porém, 32 deputados federais  e oito senadores possuem meios de comunicação, ainda que não sejam os seus proprietários formais.
 A falta de pluralidade e diversidade na comunicação brasileira impede que o país tenha uma democracia verdadeira. O poder midiático na mão de poucos favorece interesses comerciais de grandes famílias que muitas vezes desejam apenas lucrar, sem dar importância ao conteúdo veiculado.




                                                                                               Foto: Fernanda Fernandes Borges


É necessário diversificar o conteúdo apresentado ao público 

                 


É um absurdo que essas concessões de rádio e TV continuem sendo comandadas por velhos líderes que não inovam, impedindo o acesso à informação de modo imparcial e isento de fórmulas que visam manipular os conceitos de muitos cidadãos.
O Brasil deve criar leis mais rígidas sobre os meios de comunicação,  para evitar essa concentração nociva que apenas prejudica o senso crítico de sua população.
É preciso diversificar,  para desenvolver  ideias  que possibilitem um comunicação mais ampla. A imprensa necessita de liberdade para informar com decência e promover debates que sejam úteis para a realidade do país em que vivemos.




sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

“Natal Real” está no Diamond Mall



Fernanda Fernandes Borges




Uma decoração inédita enfeita os  ambientes do shopping Diamond Mall,  em Belo Horizonte.

                               Veja :


Vídeo produzido por Célia Fernandes Borges e pela jornalista Fernanda Fernandes Borges 




                                                                                    Foto: Célia Fernandes Borges

Um belo cenário encanta que passa pelo local 




Informações sobre o Diamond Mall:

Endereço

Avenida Olegário Maciel, 1600

Lourdes - CEP: 30180-111

Belo Horizonte – MG

FUNCIONAMENTO
Segunda a sábado: 10h às 22h

Domingos: 14h às 20h

TELEFONES
Call Center: 4003-4136 (somente capitais)

Administração: (31) 3330-8600


SAC: (31) 3330-8630

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Brasil teve alto índice de mortes violentas em 2016



                                                                            Fernanda Fernandes Borges



Um dado preocupante, sete pessoas morreram de forma violenta, a cada hora,  no ano passado,  no Brasil. Essa estatística foi revelada no dia 30 de outubro de 2017, durante o 11º  Anuário de Segurança Pública  do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em 2016, foram registradas 61.619 mortes, um aumento de 3,8% em relação ao ano de 2015.


                                                                                           Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os brasileiros temem a grande insegurança no país 


O número é tão assustador que pode ser comparado ao total de vítimas da explosão da cidade japonesa de NagasaKi, ocorrida em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial. É como se uma bomba atômica explodisse  por ano no Brasil.
Os dados são baseados em informações fornecidas pelas secretarias de Segurança Pública e pelas Polícias Civil e  Militar dos Estados.
Os índices se referem ao total de vítimas de homicídio doloso (quando há a intenção de matar),  latrocínio (roubo seguido por morte), lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais ( em serviço ou durante o período de folga).
Nesse estudo referente ao ano de 2016, o  Brasil bateu o recorde em assassinatos, analisando-se os dados,  desde o início dos levantamentos que vem sendo feitos,  anualmente,  desde o ano de 2006. Houve uma elevação de 40%,  em dez anos.
Em números absolutos, o estado do  Rio de Janeiro superou o de São Paulo e é atualmente o estado com o maior número de vítimas da violência. No ano passado, houve 6.262 mortes intencionais.
Porém, a maior taxa de homicídios agressivos por grupo de 100 mil habitantes foi registrada em Sergipe. Foram  64 vítimas a cada 100 mil moradores,  em 2016.
Percebe-se um aumento de 11,5% em relação ao ano de 2015, quando foram  registradas 57,3 mortes por grupo de 100 mil pessoas.
Em segundo lugar está o Rio Grande do Norte com 56,9 mortes por grupo de 100 mil habitantes e em terceiro Alagoas com 55,9 mortes a cada 100 mil habitantes, em 2016.
O número de policiais mortos em situações de confronto e também de vítimas de intervenções policiais também aumentou. No estado do Rio de Janeiro, é onde o policial mais morre quando está a trabalho ou de folga.
Em 2016, foram  40 policiais civis e militares mortos,  em serviço,  e 92 assassinados, durante o período de folga. Em 2015, foram 25 mortos, em serviço,  e 73 assassinados,  durante o período de descanso.


                                                                                               Foto: Fernanda Fernandes Borges

Muitos policiais foram  mortos no ano passado 


As vítimas de ações policiais também cresceram no Rio de Janeiro. Passaram de 645 pessoas,  em 2015,  para 925 pessoas,  em 2016.
O estado de São Paulo está em segundo lugar de vítimas de ações policiais e registrou 856 mortes, em 2016. Em 2015, foram 832 assassinatos.
O número de latrocínios que é o roubo seguido por morte cresceu 57,8%,  nos últimos sete anos, no Brasil. Em 2010,  foram  registrados 1.593 casos e em 2016 foram 2.514 mortes,  em decorrência desse crime.
Em 19 estados essa modalidade de crime cresceu. A taxa média de latrocínios no Brasil é de 1,2 casos a cada 100 mil habitantes.
Acredita-se que a violência tornou-se pior,  devido à crise econômica e à falta de investimentos em segurança. Em 2016, a União reduziu 10% dos gastos em Segurança Pública, de acordo com esse estudo.
Houve também cortes nos Fundo Nacional de Segurança Pública chegando a 30,8% e no Fundo Nacional Antidrogas,  em cerca de 63%. Essas reduções foram  as maiores já observados nos gastos do Governo Federal.
As despesas com a Força Nacional aumentaram  80%,  em decorrência dos eventos da Copa do Mundo,  em 2014,  e das Olimpíadas,  realizadas em 2016.
Os números apresentados por esse levantamento demonstram que o Brasil precisa de  muitas ações que visem proteger a população de crimes hediondos.
 É necessário muito investimento na Segurança Pública para que os índices decresçam e não se assemelhem ao de confrontos como os ocorridos, na Segunda Guerra Mundial.
Todo cidadão tem o direito de se sentir protegido,  quando caminha pela ruas,  assim como deseja usufruir de seus bens materiais de forma segura, sem se sentir ameaçado e vulnerável à morte,  por ações de criminosos.


                                                                           Foto: Fernanda Fernandes Borges

População deseja se sentir mais segura 


Os policiais precisam ter suas vidas resguardadas e necessitam de treinamentos que possam evitar mais mortes na sociedade, seja durante o exercício de suas funções,  ou em seus períodos de lazer.
A vida humana deve sempre ser priorizada e cabe ao Brasil buscar soluções efetivas de Segurança Pública para todos,  para que  posteriormente,  o enorme número de assassinatos caia e faça a nação se orgulhar de resguardar melhor a sua população.





quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Novas formas de mensurar a pobreza são adotadas pelo Banco Mundial e mostram que um quinto da população brasileira está abaixo da linha da pobreza



                                                                     Fernanda Fernandes Borges



Em outubro, o Banco Mundial adotou dois novos valores para mensurar o número de pessoas pobres em um determinado país. O objetivo é dividir os países de acordo com três quantias, gastas diariamente,  de acordo com a média de renda da população. O Brasil passou a ter cerca de 45,5 milhões de pessoas, abaixo da linha da pobreza.

                                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges

Foi adotado um novo método  para calcular a população carente de cada nação 


A linha mais antiga e que continua a ser utilizada em algumas nações mostra que quem  consome,   abaixo de US$ 1,90 dólares diariamente,  está abaixo da linha da pobreza.  
Para países de renda média baixa, o valor estipulado recentemente é de US$ 3,20 dólares diariamente.  Quem consome abaixo desse valor é considerado pobre.
O Brasil entra na categoria dos países de renda média alta. Em nosso país, quem consome menos de US$ 5,50 dólares diariamente é considerado pobre.

                     
            Foto: Fernanda Fernandes Borges

O Brasil é considerado um país de renda média alta 




Houve um salto de 8,9 milhões de brasileiros pobres para 45,5 milhões de pessoas, o que representa um quinto da população nessas condições, de acordo com essa nova regra.
Observa-se que a pobreza estava sendo reduzida em nosso país, durante os últimos anos,  porém voltou a crescer em 2015.
Considerando- se o valor diário de US$ 1,90 dólares,  em 2014   o nível de pobreza era de 3,7% e em 2015 passou a ser de 4,3%.
Adotando-se o novo valor de US$ 5,50 dólares diários, o percentual de pobres no Brasil passou de 20,4% em 2014,  para 22,1% em 2015.
De acordo com economistas do Banco Mundial,  a adoção dos novos valores foi necessária para medir de uma forma mais real a pobreza de uma nação e não só apenas a sua renda.  Agora, leva-se em conta a renda média e o nível de desenvolvimento de cada país.
No Brasil, é baixo o número de brasileiros que vivem com menos de US$ 1,90 dólares diariamente  e por isso se não fossem adotados novos valores, não mostraria a real pobreza do país, que tem melhores condições econômicas que muitas outras nações.


                         Foto: Fernanda Fernandes Borges

O valor  do consumo diário aumentou para mostrar melhor a realidade brasileira 


O valor de US$ 1,90 dólares diários ainda é considerado pelo Banco Mundial como  o principal marco,  para a meta de erradicação da pobreza extrema que deve ser feita até o ano de 2030.
O Brasil tem sérios problemas de distribuição de renda e as novas metas estipuladas pelo Banco Mundial serão úteis,  para tentar sanar essas diferenças que prejudicam milhões de brasileiros,  que vivem à margem de uma  vida digna.
É um retrocesso saber que o número de pobres voltou a crescer em nosso país, após anos de consecutivas quedas. Isso mostra que menos pessoas estão tendo acesso à  saúde, à  educação e à segurança e não têm oportunidades de melhorar o seu nível econômico, devido à falta de oportunidades.


                           Foto: Fernanda Fernandes Borges

É preciso haver uma melhor distribuição de renda em nosso país 


A incompetência e a falta de vontade  de quem nos representa, impedem que medidas eficazes sejam tomadas para erradicar de vez a pobreza de nosso território.
 É preciso gerenciar melhor os recursos e distribuir de maneira  mais igualitária as riquezas de nossa nação,  para que o Brasil se desenvolva com todo potencial e possa se orgulhar de ter cidadãos mais instruídos e melhor amparados.