Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Aumento dos impostos sobre os combustíveis atinge os consumidores

    


                                                Fernanda Fernandes Borges



Desde o dia 21 de julho, está em vigor o reajuste do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a gasolina, o diesel e o etanol. Segundo o governo, a medida foi tomada para arrecadar uma verba extra de  R$ 10,4 bilhões,  até o fim do ano,  e cumprir a meta fiscal de déficit primário para 2017 que é de R$ 139 bilhões. Quem paga a conta mais uma vez é o consumidor que precisa abastecer e tem que procurar um local mais em conta.




                                                                                         Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os combustíveis sofreram reajustes nos PIS e Cofins



A alíquota do PIS/ Cofins  sobre a gasolina passou de R$ 0,3816 para R$ 0,7925. No diesel o valor passou de R$ 0,2480 para R$ 0,4615. Esses valores foram repassados às refinarias e aos importadores.
O etanol para o produtor teve a alíquota reajustada de R$ 0,12 para R$ 0,1309. Já para o distribuidor que não pagava nenhuma  alíquota, agora tem que desembolsar R$ 0,1964 por litro.

          No entanto, no dia 28 de julho, o governo através de um decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU),  reduziu o valor do litro de  etanol para os distribuidores de R$ 0,1964 para R$ 0,1109.

     O aumento havia ocorrido acima do permitido. Segundo a Receita Federal,  a lei que define a carga do PIS / Cofins não pode ser maior que 9,25% do preço médio ao consumidor, nos últimos 12 meses. 

Os postos têm liberdade para reajustar os valores dos combustíveis aos consumidores da melhor forma que acharem. Aos consumidores restam procurar estabelecimentos com os preços mais justos.



                                                                                        Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os postos são livres para repassarem so consumidor o reajuste 

                     

A justificativa para a elevação dos impostos dos combustíveis é de que houve queda na arrecadação,  devido à crise econômica.O objetivo principal é a preservação do ajuste fiscal e por conseguinte o cumprimento da meta de déficit primário que para este ano que é de R$ 139 bilhões.
 O governo também decidiu bloquear mais R$ 5,9 bilhões de despesas não obrigatórias do Orçamento de 2017.
 Em março já houve um contingenciamento  de R$ 42,1 bilhões do Orçamento deste ano, havendo em maio,  uma liberação de R$ 3,1 bilhões.
 No total,  já foram  bloqueados quase R$ 45 bilhões e os serviços públicos devem ficar ainda mais precários com a falta de verbas.
É um absurdo,  mais uma vez o cidadão brasileiro ter que arcar com impostos mais caros, para que o governo cumpra a meta fiscal. O aumento dos  impostos com certeza vai recair sobre diversos setores que são dependentes dos transportes e terão que reajustar os seus preços para não amargarem o prejuízo.




                                                                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os brasileiros são prejudicados com esse reajuste 

                         

Quem precisa usar os veículos diariamente para trabalhar, já está sentindo o preço da gasolina mais caro e isso vai refletir diretamente em seu orçamento no fim do mês.
Como sempre o consumidor sofre com o aumento dos combustíveis e ainda conta com péssimos serviços públicos que tendem a se deteriorar ainda mais, já que foram bloqueados mais recursos destinados ao Orçamento de 2017.
O corte de despesas e o bloqueio de gastos deveriam acontecer,  primeiramente,  nos salários dos políticos e em seus auxílios, pois dessa forma a conta ficaria mais justa e o povo brasileiro não precisaria passar por tantas dificuldades.


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