Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Aumento do ICMS é aprovado em Minas Gerais



                                               Fernanda Fernandes Borges

 

O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ficará mais caro sobre diversos produtos. Com votação de 35 deputados estaduais contra 28, o Projeto de Lei 2.817 / 15 de autoria do executivo saiu vitorioso, no dia 30 de setembro deste ano. Após ser sancionado pelo governador  Fernando Pimentel e publicado no Diário Oficial da União, no dia 2 de outubro, vai começar a vigorar, a partir de 1º de janeiro de 2016.

O reajuste é de cerca de dois pontos percentuais. A variação do tributo ficará entre 14% e 27%. Não são apenas os produtos que terão o imposto mais caro. Os serviços como telefonia, internet e TV por assinatura  passarão a ter a alíquota de 25% para 27%.

                                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

A telefonia terá o ICMS de 27%

 

Os comerciantes e prestadores de serviços pagarão a energia elétrica com o ICMS de 25%, sendo a taxa anterior de 18%. Ficam isentos desse aumento: hospitais públicos e privados, imóveis de entidades religiosas e beneficentes.

                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

A tarifa energética,  para alguns setores,  terá o imposto elevado

 

A Lei 21.781 oriunda do Projeto de Lei 2.817 / 15,  eleva o tributo de vários produtos e tem como objetivo aumentar a arrecadação estadual, para custear as despesas com o Fundo de Erradicação da Miséria (FEM) em Minas Gerais  e é também uma tentativa de cobrir o déficit orçamentário do estado que pode ser de R$ 9 bilhões,  em 2016.

A nova alíquota do ICMS deve gerar mais de R$ 700 milhões por mês. Segundo o Líder do governo Durval Ângelo (PT), R$ 400 milhões serão destinados ao Fundo de Erradicação da Miséria e R$ 300 milhões vão para o caixa do estado.

Vários lojistas e comerciantes protestaram na Assembleia contra o amento do ICMS. Infelizmente, o comércio que já está em crise, sentirá ainda mais com esse reajuste e com certeza repassará esses adicionais ao consumidor.

 

Veja que produtos terão elevação no ICMS:

 

- Armas;

- Bebidas alcoólicas, (exceto aguardente ou cana de melaço) e cervejas sem álcool;

-  Cigarros (exceto vendidos em maço);

- Refrigerantes;

- Rações Pet;


                                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges

As rações terão o ICMS mais caro no ano que vem

 

- Perfumes e cosméticos;


                                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

Produtos considerados supérfluos estão na lista de reajuste do imposto

 

- Alimentos para atletas;

- Telefones celulares, câmeras fotográficas e de vídeo;

- Equipamentos para pesca esportiva;

- Aparelhos de som e vídeos para automóveis;

 

Quem é beneficiado pela tarifa social é isento do ICMS, na conta de energia elétrica. São os consumidores de baixa renda que consomem até 3Kwh por dia.

É um absurdo que comerciantes e consumidores tenham que pagar,  mais uma vez pela falta de planejamento no orçamento das contas do estado. Assim, será quase impossível viver em uma economia com tarifas tão elevadas.


                                                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

Para os comerciantes, é difícil trabalhar com tarifas tão altas

 

O cidadão é sempre onerado,  quando o assunto são os impostos. Os produtos que foram considerados supérfluos para terem o ICMS reajustado, podem ser essenciais para outras pessoas. Depende do ponto de vista de cada um.

Como fomentar a economia mineira com taxas tão altas? Fica irreal tentar progredir em um estado com o ICMS tão caro. A saída é monitorar o uso desse dinheiro extra e confirmar se ele está sendo usado para os determinados fins.

 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Blog Jornalismo Contemporâneo - Fernanda Fernandes Borges está na lista de sites recomendados pela FENAJ

                                         

                                                      Fernanda Fernandes Borges


                         É com grata satisfação que comunico que o Blog Jornalismo Contemporâneo - Fernanda Fernandes Borges  está disponível,  na lista de sites recomendados pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).           

                            Acesse aqui:    

                   http://www.fenaj.org.br/links.php?sec=7

 

 
                                                                                              Fotos: Fernanda Fernandes Borges

Blog está disponível no site da FENAJ

 

 

                       A FENAJ foi criada em 1946 e desde então, luta pelos direitos dos jornalistas profissionais, além de garantir um acesso diversificado ás informações. A ética e a liberdade de expressão são premissas indispensáveis na vida do jornalista e a Federação sempre se empenha,  para resguardar esses direitos a esses profissionais.

                       A FENAJ é um órgão indispensável nessa árdua batalha para produzir informações com conteúdo e responsabilidade. Por isso,  é um privilégio ter o Blog Jornalismo Contemporâneo - Fernanda Fernandes Borges  nessa seleta lista.

                      

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Você sabe o que é Oniomania?



                                                                                      Fernanda Fernandes Borges

 

A palavra é esquisita á primeira vista, mas pela definição é fácil entender o que significa. A Oniomania é a necessidade compulsiva de comprar. As pessoas adquirem produtos mesmo, quando não necessitam deles. A vontade de comprar é incontrolável. Não há critério e nem consciência da verdadeira utilidade dos itens adquiridos e tampouco da sua real condição financeira.


                                                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges

O ato de comprar excessivamente pode ser uma doença

 

Na sociedade contemporânea, muitas pessoas são julgadas pela roupa ou o sapato que usam. Se estiverem bem vestidas, podem ser bem  aceitas em um determinado grupo. A mídia tem um papel relevante no consumismo. Muitas vezes, ela dita a moda e influi no comportamento de parte da sociedade que sai comprando para poder mostrar o poder que possui, adquirindo produtos, em muitos casos supérfluos.

Qual é a diferença entre o Consumo e o Consumismo? O Consumo pode ser compreendido como uma necessidade, vital para a sobrevivência. Já o Consumismo é o ato de comprar muitas coisas, totalmente desnecessárias.

                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges

O consumismo acontece muitas vezes nos shoppings

 

A ansiedade e a depressão podem levar muitas pessoas a consumirem descontroladamente, a fim de obterem algum alívio momentâneo para seus dissabores. O consumismo é considerado uma doença, quando afeta a vida econômica, social, familiar, psicológica e emocional de quem possui o hábito de sair comprando tudo o que vê. A pessoa, geralmente é alienada e desconhece o valor da compra e o uso do que está sendo adquirido.

 

Como identificar um comprador compulsivo?
 
           - O ato de comprar está ligado à ansiedade e á satisfação;

          - Há preocupação excessiva em fazer compras;   

         - Quando está triste ou frustrado compra lago;

         - Enfrenta problemas familiares e sociais devido aos gastos excessivos;

         - Não consegue saldar as dívidas;

        - Pede dinheiro emprestado para quitar dívidas;

        - Adquire itens desnecessários em quantidades exageradas;

        - Se arrepende das compras e se sente frustrado;

        - Mente e esconde as compras e também as dívidas;

 

          Para essas pessoas que sofrem de Oniomania, o ato de comprar é semelhante ao de tomar uma droga e sentir um prazer imediato. Geralmente, são seres descontrolados e estão sempre devendo.





                                                                                         Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem sofre de Oniomania tem um desejo incontrolável de comprar

           

         Há compradores que possuem muito dinheiro  e por isso são mais difíceis de serem diagnosticados com a doença, pelo fato de não estarem devendo. Porém, que sofre desse mal deve procurar ajuda médica, porque a Oniomania não tem cura, mas pode ser controlada.

       Há tratamentos farmacológicos que são feitos com o auxílio de um psiquiatra e psicoterápicos com a ajuda de um psicólogo. Na terapia, muitas vezes o consumidor é questionado, se precisa realmente daquele produto para viver e o que aquela compra significa na sua vida.

        O que se observa, são vazios que esses consumidores compulsivos tentam preencher com as compras. Muitas vezes, essas pessoas têm resistência em saber como estão  a sua situação financeira e acabam sofrendo muito por se tornarem devedores e não saberem como quitar as dívidas.

                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

As pessoas tentam preencher lacunas sentimentais com produtos

        

 

          A satisfação nas compras, pode e deve ser substituída por novos hábitos.

            Algumas dicas para evitar o consumismo:

 

        - Não frequentar sempre os mesmos lugares;

        - O Shopping pode ser um lugar de ir, apenas para uma caminhada;

        - Os museus e as exposições devem ser visitados, para que as obras causem uma satisfação por estar em lugar diferente e artístico;

        - Não comprar sempre em um mesmo lugar;

       - Questionar a si próprio para saber se realmente vai usar ou precisar do que está sendo adquirido;

 

         As mulheres, geralmente são as mais afetadas com o consumismo. Por serem responsáveis pelo orçamento doméstico, muitas vezes extrapolam com os gastos.

                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

As mulheres são mais consumistas

      



         Diante da conjuntura atual do Brasil em que muitas famílias estão endividadas e mal conseguem pagar as contas básicas da casa, é necessário combater, o quanto antes, o consumismo. Descartando a superficialidade presente nas campanhas publicitárias, pode ser mais fácil equilibrar as finanças.

         A sensação de superioridade que  algum produto pode passar deve ser substituída, pelo prazer de não estar com o nome comprometido em algum tipo de inadimplência. Essa sensação é bem melhor do que ir às compras, pois a pessoa não precisa perder noites de sono pensando em como saldar as contas.
 

 
                                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges

A pessoa deve estar ciente do seu poder aquisitivo ao comprar algum produto

     

        Antes de gastar em qualquer loja, o consumidor deve ser consciente avaliando o dinheiro que tem disponível naquele momento e principalmente  se aquela aquisição é realmente necessária e útil. Evitar o consumismo é uma forma de proteger o bolso e a saúde mental.

 

 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O Bullying é prejudicial para quem sofre e também para o agressor



                                                                                                  Fernanda Fernandes Borges

 


A palavra “bullying” é oriunda do termo inglês “bully” que significa valentão, brigão. Além de trazer consequências negativas para quem é intimidado por colegas nas escolas, universidades ou no trabalho, é prejudicial para quem pratica essa violência seja física ou verbal.

O bullying sempre existiu, no entanto o primeiro a relacionar o fenômeno à palavra foi Dan Olwes, professor da Universidade da Noruega, no final da década de 70. O estudioso analisava as tendências suicidas entre os adolescentes. Atualmente, a internet e os meios de comunicações divulgam constantemente o assunto.



                                                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

O bullying é assunto recorrente na mídia

 
O bullying pode ser compreendido como uma perseguição, agressão física ou emocional, intencionais, feitas de modos repetitivos, perante um público. O ambiente não se restringe apenas à escola, onde é mais comum, pode ocorrer em universidades, na família e no trabalho.

Hoje há também o ciberbullying que se utiliza das tecnologias da informação como: e-mails, celulares, blogs e recursos midiáticos para difamar e ofender colegas pelas redes socais.

As vítimas podem desenvolver posteriormente: baixa autoestima, insegurança, depressão, medo , angústia, dificuldade de concentração e em casos extremos podem cometer até suicídio. Devem buscar tratamento psicológico para enfrentar esse problema e se fortalecerem como seres humanos.

Quem pratica esse tipo de agressão pode se tornar uma pessoa antissocial, ter envolvimento com drogas e até mesmo com a justiça, por não saber respeitar os outros indivíduos.

Geralmente, o autor do bullying tem baixo rendimento escolar, enfrenta algum tipo de rejeição seja social ou familiar e tenta se sobressair agredindo outras pessoas, para aliviar suas frustrações. Deseja ser popular na escola e respeitado pelos outros, por não conseguir reconhecimento por méritos próprios.


                                                                                Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem pratica bullying,  geralmente é frustrado com suas ineficiências

 

O que caracteriza realmente o bullying são as seguintes características: intenção do autor em ferir o alvo; repetição da agressão; presença de espectadores e concordância do alvo em relação á ofensa. Caso, o agredido ignore o autor ou tome providências, muitas vezes, extermina a continuidade desse processo.

É indispensável que os pais sempre conversem com os seus filhos, para saber o que ocorre na escola. Caso, eles detectem alguma violência, por parte dos colegas, devem informar os responsáveis da instituição e se não for suficiente, devem procurar o Conselho Tutelar para tomar as medidas cabíveis.

As instituições devem ensinar desde cedo aos estudantes que esse tipo de prática é abominável e que não será tolerada no estabelecimento. Além disso, o respeito às diferenças sejam sociais, étnicas ou religiosas devem ser trabalhadas para evitar conflitos ideológicos entre os colegas.


                                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Escola deve ser intolerante com essa prática de agressão


 

Um levantamento realizado com mais de 100 mil alunos de escolas públicas e privadas do Brasil, mostrou que 20% dos estudantes já praticaram bullying. O estudo foi feito pelo Ministério da Saúde e aplicado pelo IBGE.

As agressões partem mais dos meninos que das meninas. Dos entrevistados, 51% não souberam explicar o porquê das ofensas proferidas contra os colegas. Os que se justificaram alegaram que a aparência do corpo, do rosto, a região de origem  foram os motivos que os levaram a insultar as vítimas.



                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Milhares de alunos de escolas do Brasil já praticaram o bullying

 

É ridícula a justificativa de que a aparência de alguém, a sua origem, ou a crença religiosa seja motivo de uma agressão gratuita. Quem disse para esses autores que a conduta da vida deles ou a fisionomia de seu corpo ou rosto são agradáveis a todos?

Quem pratica esse ato é pior que um animal irracional. Por isso, nota-se que são pessoas revoltadas consigo mesmas e que não se aceitam. O tratamento psicológico é o melhor caminho para acabar com esse ódio que esses autores têm de si próprios.
 


                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

A violência física ou mental é sinal de irracionalidade

 
 
Resta á sociedade abolir essa prática e denunciar seja na escola ou em outros órgãos competentes essa violência contra o semelhante. É inadmissível que no século 21, o homem ainda continue se comportando como um ser das cavernas. Porém, há uma enorme diferença, sua força não é para lutar pela sobrevivência, mas para disseminar a discórdia e a destruição.
 
 
                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

Todos devem abominar esse comportamento

 



quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Consumidor deve sempre exigir a Nota Fiscal



     Fernanda Fernandes Borges



É muito comum adquirir qualquer mercadoria e o vendedor não oferecer a nota fiscal. Se o cliente não solicitar, não há a entrega. Em muitos casos, as pessoas que trabalham no comércio ou na oferta de algum serviço,  fecham bastante a fisionomia quando esse documento é pedido. No entanto, quem adquire algo ou  usufrui de alguma prestação de serviço,  deve sempre exigi-la, para ter seus direitos resguardados.

Para trocar algum produto com defeito ou levá-lo á assistência técnica, é indispensável a apresentação da nota fiscal. Esse documento deve ser guardado, até que a garantia do bem ou do serviço acabe. No entanto, é bom guardá-la pelo tempo de vida útil do produto, principalmente de bens duráveis como carros, celulares, computadores, dentre outros.
 



                                                                Foto: Fernanda Fernandes Borges
 

A garantia de um produto é resguardada pela nota fiscal



 

A Lei  8.137 / 1990  define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo. Além disso,  prevê que o consumidor receba nota fiscal toda vez que fizer uma compra. Caso contrário, o comerciante ou prestador de serviço está cometendo crime de ordem tributária. A pena é reclusão de dois a cinco anos e multa, além de ataque ao Código de Defesa do Consumidor.
 
                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Todo o estabelecimento comercial é obrigado a emitir o documento

 

Na nota fiscal devem conter os seguintes dados: data de emissão; discriminação da mercadoria; quantidade; modelo; dados do estabelecimento como CNPJ, endereço e telefone.

 O cupom fiscal também tem a mesma representação, no entanto o papel em que ele é emitido é mais fácil de apagar. Aconselha-se a tirar um xerox,   para se ter mais segurança.

Se alguém se recusar a dar a nota fiscal, o consumidor pode registrar a reclamação em uma Decon (Delegacia do Consumidor) que entra em contato com a empresa para esclarecimento. Também pode informar o acontecido na Secretaria da Fazenda de seu estado que é o órgão responsável, pelo recolhimento do imposto.

De acordo com a Lei Federal 8.846 de 24 de fevereiro de 1994, todo consumidor tem direito à nota fiscal e nenhum estabelecimento, por qualquer motivo, deve omiti-la.

 

               Motivos para  pedir sempre a nota fiscal:

 

- É através dela que temos a certeza de que os impostos relativos á transação comercial serão pagos pelo estabelecimento ao governo;

- Qualquer negócio do mais simples ao mais elaborado, é obrigado a pagar imposto sobre o faturamento e a única maneira do governo ter o controle é por meio da via de emissão da nota fiscal;

- Para regularizar doações, transportar bens e prestar serviços, ela é indispensável;

- Por meio do recebimento de impostos é possível se manter os serviços públicos;

 
                                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

Comerciantes deveriam ter a consciência de emitir a nota fiscal sem o cliente pedir


A legislação que trata da nota fiscal é estadual. Para maiores informações, o consumidor pode acessar o site da Secretaria da Fazenda de seu estado. Caso ele precise de uma segunda via,  e o comerciante não quiser entregar, também pode entrar em contato com esse órgão e ter novamente o documento.

Em Belo Horizonte, o programa BH Nota 10 concede desconto gradual do IPTU, de acordo com os créditos obtidos na requisição de notas fiscais dos estabelecimentos.

Em São Paulo, há o programa Nota Fiscal Paulista que devolve 30% do ICMS recolhido pelo estabelecimento aos seus consumidores, incentivando os cidadãos a solicitarem as notas fiscais. Quem informa o CPF ou CNPJ no ato da compra, tem a opção de escolher como deseja receber os créditos e pode concorrer a prêmios em dinheiro.

Há postos de troca em São Paulo que trocam as notas fiscais por produtos e esse documento ainda serve para dar desconto no valor do IPVA. Alguns programas também permitem uma dedução no Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF).

Todos esses incentivos são válidos para conscientizar o consumidor da necessidade de solicitar a nota fiscal na aquisição de qualquer bem ou serviço. Todo comerciante já deveria entregar o documento, sem o cliente pedir.

É preciso mudar a mentalidade de que nada funciona no Brasil e  que por isso é bobagem exigir a nota. Se o cidadão for consciente, ele sabe que só por meio da prova de sua compra pode exigir os seus direitos sobre o produto e também pode lutar para que o recolhimento dos tributos seja bem aproveitado

Foto: Fernanda Fernandes Borges

O consumidor deve exigir a emissão de seu comprovante

 

É imprescindível divulgar a importância de ter essa consciência no ato da compra. Por meio desse comprovante, o brasileiro exerce a sua cidadania e contribui para um melhor controle sobre o faturamento do comércio, auxiliando na arrecadação dos impostos, no intento de que os serviços públicos possam melhorar.

O Brasil tem uma alta carga tributária. Todo produto que se adquire, tem imposto. Não é justo que apenas o consumidor pague e o empresário fique isento,  por meio da não emissão da nota fiscal. Por isso, a exigência desse papel deve acontecer sempre, indiferente ao valor da compra.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Falta simpatia para o vendedor brasileiro

Fernanda Fernandes Borges

 

 


A cena é comum. Em muitas lojas em que se entra o vendedor, muitas vezes,  ignora o cliente e finge até não vê-lo. Parece que deseja que ele saia do local, sem mesmo saber o que o levou até lá. Muitos, nem volvem os olhos pra quem está na loja ou olhando as vitrines.

                                                                                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os vendedores têm mostrado indiferença com os clientes

 

Em uma pesquisa inédita realizada pela companhia sueca Better Business World Wide, em parceria com a companhia brasileira Shopper Experience,   realizada em 2014 e divulgada recentemente, analisou o atendimento em 69 países. Foi feito um ranking com 16 posições, o Brasil ficou no 15ºposição,  atrás apenas do Japão.

O objetivo do estudo era avaliar a qualidade do atendimento ao cliente, em países do mundo todo. Foi mensurada a quantidade de atendimentos iniciados com um sorriso. Os irlandeses ficaram em 1º lugar, 97% foram sorridentes, quando um cliente entrou no estabelecimento comercial.

O Brasil ocupou o penúltimo lugar e apenas 79% dos vendedores iniciaram o atendimento com um sorriso. No Japão, somente 74% sorriram, quando viram um possível consumidor.

                                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

Vendedores brasileiros não estão muito sorridentes

 

Em nosso país, 22 mil clientes secretos participaram da pesquisa. Ninguém sabia,  mas eles entraram no estabelecimento   para consumir e também com o objetivo de avaliar os vendedores. Foram analisados a simpatia e o índice de vendas adicionais, conquistadas pelos atendentes.


                                                                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

Clientes secretos participaram da pesquisa

 

O resultado é novamente decepcionante para a nossa nação. Enquanto, a média dos países foi de 52% de vendas adicionais, o Brasil ficou com 37%, mais uma vez,  em penúltimo lugar e á frente somente do Japão. Honduras venceu esse quesito com 97% de atendimentos que geraram compras extras.

Para ser um bom vendedor é preciso ter: disposição; equilíbrio emocional; separar a vida pessoal da profissional; oferecer opções aos clientes; bom humor e educação; saber relevar pontos de vistas diferentes sobre um produto e ser dedicado ao trabalho.



                                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem trabalha no comércio deve estar disposto a atender bem o cliente

 

Usar a crise financeira pela qual passa o país, para tentar justificar a falta de ânimo dos trabalhadores de lojas é incoerente. É justamente nesse momento que esses profissionais deveriam se engajar para conquistar vendas e não afastá-las.

É inadmissível que alguém que deseja adquirir algum produto em um estabelecimento comercial, seja recebido com uma cara carrancuda que desmotiva o cliente e até o afasta. É preciso que os donos das lojas fiquem atentos aos seus empregados.


                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

Apatia tem contaminado o comércio brasileiro

 

Muitas vezes, o que se observa é muita má vontade com os consumidores e uma insatisfação enorme, por estar atrás do balcão. Parece que estão fazendo um grande favor em atender quem chega  nas  lojas. É hora dos comerciantes reagirem ou perderem lucros, devido a tanto mau humor  de seus funcionários.


                                                                                               Foto: Fernanda Fernandes Borges

Funcionários devem ser motivados a tratar com atenção o público

 

Aos clientes, restam reclamar com os donos das lojas e nos dispositivos de atendimento ao consumidor. Nunca se deve aceitar um mau atendimento e se calar.  Saber valorizar o  seu dinheiro e exigir uma recepção educada é direito de quem adquire qualquer tipo de produto, em um estabelecimento comercial.