Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

segunda-feira, 16 de julho de 2018

É importante caminhar


            

                         Fernanda Fernandes Borges 




Praticar atividades físicas é essencial para uma boa saúde.


                                           Veja :



 Vídeo produzido por Célia Fernandes Borges e pela jornalista Fernanda Fernandes Borges



                                                                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os locais arborizados são ideais para a prática de atividades físicas 

               



Antes de iniciar qualquer exercício físico,  é preciso consultar um médico para fazer uma avaliação.




                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os dias ensolarados são ótimos para realizar caminhadas



sábado, 14 de julho de 2018

Muitos educadores não indicariam a profissão aos jovens


                   

                                                                   Fernanda Fernandes Borges 




A educação é primordial na formação do ser humano e no desenvolvimento de qualquer nação. Infelizmente muitos professores brasileiros,  49%, não incentivariam os estudantes a seguirem carreira no Magistério,  devido aos baixos salários, à falta de reconhecimento e respeito, como mostrou a pesquisa realizada,  em maio,  pelo Movimento Todos pela Educação.


                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Muitos jovens não desejam ser professores 


A pesquisa entrevistou 2.160 professores de todo o Brasil. Os que têm de 11 a 30 anos de profissão são os que menos indicam a carreira. Os que mais incentivam a escolha estão  há menos de 10 anos na profissão, seguidos pelos que têm mais de 30 anos,  como professores, que também indicariam esse trabalho.
Os professores que trabalham com a educação infantil  e no primeiro segmento do ensino fundamental,  que vai do 1º ao 5º ano,  são os que mais incentivam a escolha dessa profissão.
Já os educadores que lecionam no ensino médio são os que menos incentivam essa escolha, seguidos pelos profissionais que trabalham no segundo segmento do ensino fundamental que compreende do 6º ao 9º ano.
Para 59% dos professores entrevistados, a Secretaria de Educação não está realmente interessada na melhoria do aprendizado dos alunos.
A maioria dos educadores, 64%, afirmaram que não há um bom canal de comunicação entre os professores e a Secretaria de Educação.  Os profissionais da educação também enfatizaram que a Secretaria não dá continuidade a bons programas e não ajusta os projetos que não derem certo.
Além dessas reclamações que desestimulam a profissão de professor tem o salário que é baixo. Atualmente, o piso salarial para educadores quem trabalham até 40 horas semanais estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) é de R$ 2.455,35.
Um estudo divulgado pelo MEC  mostrou que os rendimentos dos professores pouco mudou nos últimos anos. A meta 17 do Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece que até 2020, o rendimento desses profissionais fosse igualado aos dos demais trabalhadores com o mesmo nível de ensino.
No ano de 2012, o salário dos professores correspondia a 65,2% da média de outros profissionais com a mesma escolaridade. Em 2017, o percentual era de 74,8%, porém esse aumento só foi alcançado, porque houve queda no rendimento desses outros profissionais.
A realidade mostra que os professores obtiveram um ganho real de apenas 2%,  frente a uma inflação de 40,3%,  nos período analisado de cinco anos.
A ausência de melhorias na carreira de professor  faz com que os alunos mais talentosos sonhem com profissões mais lucrativas e valorizadas e não se interessem pela profissão de educador.

                                                                      Foto : Fernanda Fernandes Borges

Vários  estudantes  optam por carreiras que têm melhor retorno financeitro


No Brasil, muitos estudantes de menor rendimento escolar  e com menos chances de optarem por graduações mais caras, muitas vezes se inserem no Magistério, por ser a forma mais fácil de cursarem uma faculdade e terem a chance de ter um trabalho.
Infelizmente, o número de professores jovens tem caído em nosso país. De acordo, o Censo Escolar 2016, apenas 14%,  dos 2,1 milhões de  professores,  que lecionavam naquele ano,  tinham menos de 29 anos.
A carreira de professor precisa ser valorizada em nosso país, para que a educação possa ser vista como a principal necessidade na formação do cidadão brasileiro. Dessa forma,  o Brasil vai conseguir evoluir e melhorar o seu desempenho em distintas áreas.
É preciso garantir aos professores segurança para lecionarem nas escolas, salários dignos  e condições apropriadas de trabalho para que os estudantes se sintam motivados a ingressarem na carreira do Magistério, caso seja a sua vocação, e se sintam orgulhosos com essa escolha.


                                                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges

É preciso valorizar quem educa as  crianças e os adolescentes 


Ser professor requer responsabilidade para transformar o saber em atitudes que podem ser primordiais na vida de todos que buscam formar uma sociedade mais consciente de seus direitos e deveres. A educação é que promove na sociedade uma força inestimável para produzir mudanças.







quarta-feira, 11 de julho de 2018

Maioria dos eleitores brasileiros são mulheres


                             


                                                                Fernanda Fernandes Borges



As mulheres representam 52% do eleitorado brasileiro, segundo dados estatísticos da Justiça Eleitoral. Até fevereiro de 2018,  eram 77.076.395 eleitoras aptas a escolher um candidato e também a disputar um cargo.


                            Foto : Fernanda Fernandes Borges

As mulheres representam 52% do eleitores no Brasil 


A maioria das eleitoras 18.710.832 têm  entre 45 e 49 anos; em seguida aparecem as mulheres de 25 a 34 anos,  representando 16.241.206 eleitoras,  e por último estão as que têm entre 34 a 44 anos,  somando 15.755.020 eleitoras.
O voto feminino  no Brasil passou a ser permitido em 1932. Desde então, elas também podem concorrer às eleições. Infelizmente, há pouca representatividade feminina na política brasileira.
Atualmente, dos 513 deputados somente 10,5% são mulheres e no Senado dos 81 parlamentares apenas 16% são do sexo feminino.
Desde 2009, de acordo com a Lei das Eleições (Lei n° 9.504 / 1997) está em  vigência que nas eleições proporcionais para os cargos de deputado federal, estadual, distrital e de vereador,  cada coligação ou partido deve preencher o mínimo de 30% e no máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.
                                           Foto : Fernanda Fernandes Borges

As mulheres devem estar mais presentes como candidatas às eleições 


De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , nas eleições municipais de 2016, apenas 31,89% dos brasileiros que se candidataram eram do sexo feminino.
Um dado curioso. Nesse mesmo ano, mais de 16 mil candidatos terminaram a eleição sem receber um único voto, ou seja,  nem o próprio voto. Desse total, 14.417 eram mulheres e 1.714 eram homens.
Caso sejam comprovadas irregularidades, os responsáveis pelos registros dessas candidaturas podem ser responsabilizados pelo crime de falsidade ideológica. Muitas mulheres afirmaram que não sabiam que estavam disputando a eleição, possivelmente foram vítimas de fraudes.
Ainda em 2016, do total de 5.568 municípios brasileiros, em 1.286 cidades nenhuma mulher foi eleita como vereadora. Apenas em 24 municípios, a figura feminina representa a maioria do legislativo municipal.
Percebe-se que o eleitorado feminino precisa de mais atenção e melhoras propostas por parte dos candidatos que vão disputar as eleições 2018.
Algumas pesquisas eleitorais mostram que 46% das mulheres ainda não decidiram em quem votar. No público masculino,  o número é menor, sendo 25% dos indecisos.
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CMN) divulgada em 12 de junho e realizada com base em números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Brasil tem 5.568 municípios com 146,1 milhões de eleitores. Há um aumento de 1,4% no número de eleitores, desde as eleições de 2016.
O levantamento ainda mostrou que em 231 cidades brasileiras há mais eleitores que habitantes. O estado de Minas Gerais lidera com 75 cidades, seguido por São Paulo com 29 municípios e por Santa Catarina com 20 localidades.
O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE – MG) justificou que muitas vezes o domicílio eleitoral é mais flexível que o domicílio fixo. Ou seja, muitas pessoas votam na cidade, mas não residem mais nela.
São Paulo é o estado com o maior número de eleitores sendo 33,2 milhões, seguido por Minas Gerais que tem 15,6 milhões de pessoas aptas a votar.
A mulher tem um grande poder de escolha e deve ser incluída nos projetos dos candidatos que desejam representar o povo. Os partidos e coligações devem apoiar e incentivar a presença feminina na disputa das  eleições ,  pois isso é primordial na democracia brasileira.



                                                                                                Foto: Fernanda Fernandes Borges

A mulher é geralmente  mais criteriosa na escolha de seus candidatos 


A política brasileira precisa da mulher,  pois ela é dotada de criatividade e sensibilidade, características essenciais para conhecer melhor as demandas da população que representam, promovendo uma melhor relação entre os políticos e a sociedade.
É abominável utilizar candidaturas falsas para preencher o requisito da lei que obriga que pelo menos 30% das candidaturas dos partidos ou coligações sejam preenchidas pelo sexo feminino.
Deve haver mulheres que realmente se interessem pela política e desejem fazer a diferença em nosso país, demonstrando que a mulher é capaz de trabalhar fora, em casa e ainda ser representante de seu município, estado ou nação com honra e muita dedicação em fazer o melhor.


quarta-feira, 4 de julho de 2018

A arte da fotografia

              

                                                Fernanda Fernandes Borges



O registro de imagens é antigo e passou por diversas transformações que permitiu a invenção e o aprimoramento da fotografia. Atualmente, com o advento das redes sociais as imagens fotográficas são formas de comunicação instantânea.


                                                                                                       Foto: Arquivo Pessoal 

A fotografia é essencial para a comunicação atual 


          O princípio da fotografia é usar a luz passando por uma lente que é absorvida por uma superfície (cromos, papéis, filtros e sensores) para captar o que se observa ao redor.
A câmera escura é conhecida há séculos. Pode ser definida como  uma caixa preta escura com um pequeno buraco em um dos seus lados.  No lado oposto é formada a imagem invertida da cena à frente da pequena abertura.
Desde o século XVI, artistas como Leonardo Da Vinci utilizavam a câmera escura para desenhar. No início de 1800, vários inventores começaram a ter ideias para capturar imagens sem que fosse necessário pintá-las.
Os irmãos franceses Jean Niceforo e Claude Niepce foram os primeiros a relacionar a imagem realizada com luz e câmera escura. Em 1793, Niepce conseguiu imprimir a luz em uma superfície sem usar qualquer tipo de tinta, porém as imagens desapareciam depois de um tempo.
Em 1826, foi a registrada a primeira fotografia de duração indefinida, porém com qualidade baixa. Em 1834, Henry Fox Talbot criou uma versão primitiva do negativo fotográfico.
Em 1849, o francês Louis Daguerre  estudou os métodos de Niepce com o objetivo de popularizar a fotografia e com o apoio do governo francês criou o daguerrótipo uma espécie de máquina fotográfica.
           Essa invenção pode ser vista como o início da fotografia no mundo, já que o método de captura das imagens era comercializado para quem tinha poder aquisitivo para adquirir essa máquina e registrar os seus melhores momentos.
O fotógrafo francês Adolphe Disdéri criou um método de captura e impressão ( Carte – de – visite) que abaixou os custos de impressão e possibilitou o sucesso mundial da fotografia de retrato.
Em 1861, James Cherk-Maxwell criou o primeiro método de fotografia colorida, através do uso de três negativos. O pesquisador francês Ducos du Hauron é também um dos pioneiros nas técnicas de fotografia colorida e publicou um dos primeiros livros sobre essa temática.
Os irmãos Lumiére inventaram os autocromos coloridos que foram patenteados em 1903, sendo o principal método de captura de imagens  coloridas, até o surgimento dos primeiros filmes a cores para as câmeras.
Richard Leach Maddox criou o método de fixação das imagens,  usando uma suspensão gelatinosa que substitui a emulsão de colódio úmida, criando as primeiras chapas secas tornando o processo de revelação mais simples.
Após a criação de Maddox, a comercialização de negativos e a revelação de fotografias ficaram mais acessíveis e permitiu a expansão da fotografia pelo mundo.
O norte-americano George Eastman fundou a companhia de criação de chapas secas, conhecida como Eastman Kodak Company, a Kodak, em 1880. A criação dessa empresa permitiu que as câmeras fotográficas, rolos de filme e revelação ficassem mais baratos e acessíveis.
Em 1935, a Kodak lançou os Kodachromes um tipo de filme diapositivo que possibilitava tirar fotos coloridas com as câmeras da Kodak.
No ano seguinte, em 1936, a companhia alemã Agfa lançou o Agfacolor Neu, o primeiro filme colorido que podia ser revelado em qualquer laboratório do mundo.
Na década de 70, a maior parte das fotografias já eram coloridas e muitas  pessoas já podiam ter uma câmera fotográfica em casa.
Atualmente, as pessoas convivem com a fotografia digital  que utiliza um sensor eletrônico ao invés do filme.  A  maioria dos celulares têm câmera fotográfica, o que possibilita a produção de milhares de imagens, em distintas situações.
Com o surgimento das redes sociais, a publicação de fotos  a  todo momento  prioriza a imagem na comunicação,  muitas vezes em detrimento ao texto.
Além disso, as selfies fotos de si mesmo,  revelam que o homem contemporâneo deseja ser visto por todos e também se promover através de sua imagem, além de demonstrar um certo exibicionismo inerente ao ser humano.
O ato de fotografar perpassa conceitos e está relacionado à identificação do sujeito com algo que lhe agrada e o estimula a registrar aquele momento que poderá ser contemplado toda a vida, sem o risco de se apagar com o decorrer dos anos.
Admirar fotografias é um ótimo exercício para planejar boas imagens, quando se trabalha com essa arte ou apenas se tem o interesse,  nessa forma de comunicação,  que é preponderante no mundo atual e necessita sempre ser aprimorada.
É óbvio que o texto sempre será importante para a transmissão de informações, mas com certeza ele sempre se torna mais interessante com a presença de imagens que além de ilustrá-lo revelam peculiaridades de cada situação vivenciada.






sábado, 30 de junho de 2018

Saiba mais sobre o Bisfenol A (BPA) e como evitá-lo


                   

                                                                          Fernanda Fernandes Borges




O Bisfenol A (BPA) é uma substância química orgânica utilizada na fabricação de resinas epóxi e do policarbonato, um tipo de plástico com alta resistência térmica e mecânica. O BPA pode estar  presente em diversos produtos do cotidiano como mamadeiras, utensílios de cozinha, potes de plásticos, cosméticos, brinquedos, dentre outros. Há uma grande preocupação em relação aos prováveis efeitos nocivos do BPA à saúde.


                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Deve - se priorizar potes plásticos sem BPA 



De acordo com alguns estudos científicos, quando os produtos que contém BPA são submetidos às altas temperaturas (como potes levados ao  micro-ondas para aquecer alimentos),  as partículas de BPA podem migrar para o alimento e serem ingeridas junto.
O BPA acumulado em altas quantidades no organismo pode resultar em desequilíbrios hormonais que podem ocasionar puberdade precoce, obesidade, infertilidade, alguns tipos de câncer, dentre outras disfunções.


                                                                               Foto: Fernanda Fernandes Borges

O BPA pode ser nocivo para o organismo

                                   
O efeito seria pior em fetos e bebês, pois eles estão em plena fase do desenvolvimento.
Um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) realizado recentemente, mostrou que em ratos, quantidades mínimas de Bisfenol A (BPA), doses pequenas,  inferiores às consideradas seguras pelas agências reguladoras,  podem alterar a regulação dos hormônios tireoidianos, principalmente com a exposição ocorrida durante o período da gestação, do aleitamento e da puberdade
Com o objetivo de proteger a saúde dos bebês, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa)  proibiu no Brasil,  desde janeiro de 2012, a comercialização de mamadeiras com Bisfenol A (BPA), através da Resolução RDC n.41 / 2011.
O BPA pode ser identificado através de um número presente nas embalagens. O número fica gravado no fundo dos produtos, juntamente com o símbolo de reciclagem e identifica o tipo de plástico utilizado em sua composição:


- Os plásticos de números 3 e 7 devem ser evitados , pois trazem maior risco de liberarem  Bisfenol  A ( BPA);

- Os plásticos de números 1, 2, ,4, 5 e 6 geralmente não contêm Bisfenol A (BPA);

O consumidor deve ficar atento ao adquirir potes para acondicionar alimentos e verificar se além do número, há a etiqueta BPA Free (livre de Bisfenol A)  que significa que o produto é isento da substância.


                                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

É preciso verificar se na embalagem  está escrito "BPA Free" que significa que o produto é isento de BPA

                   

Ao comprar brinquedos e produtos infantis, os pais e familiares  devem estar atentos,  sobre o tipo de material de fabricação e se eles não oferecem risco à saúde das crianças,  priorizando produtos isentos de Bisfenol A (BPA).
Ao comprar qualquer produto enlatado ou garrafa de água,  é preciso olhar o número do plástico e não levar, caso ele tenha os números 3 e 7. Para acondicionar alimentos na geladeira  ou para aquecê-los,  é melhor priorizar os utensílios de vidro aos de  plástico.
É sempre bom evitar substâncias que possam trazer malefícios à saúde. Ler, debater e procurar informações sobre o Bisfenol A (BPA),  é uma ótima forma de se prevenir,  quanto ao uso de produtos que contenham esse tipo de composto em sua fabricação.




quarta-feira, 27 de junho de 2018

Analfabetismo tem redução pouco expressiva no Brasil


    

Fernanda Fernandes Borges    



O Brasil tem 11,5 milhões de analfabetos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados da Pesquisa Educação 2017 que integra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada em 18 de maio,  mostram que o analfabetismo caiu de 7,2% em 2016 para 7% em 2017, representando uma queda ínfima de 0,2%,  o que significa um número de 300 mil pessoas que passaram a ler e a escrever com idade igual ou superior a 15 anos.



                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

No mundo contemporâneo é fundamental saber ler e escrever




O índice é inferior à meta de 6,5% fixada para o ano de 2015,  de acordo com a meta 9 do Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado em 2014. Passado dois anos, o país ainda não atingiu essa meta e tem pela frente o desafio de erradicar o analfabetismo até 2024,  como prevê o PNE.
O analfabetismo vem decrescendo nos últimos anos. Em 2015 a taxa foi de 7,7%, em 2016 de 7,2% e em 2017 de 7%.
Observa-se que a diferença regional ainda é marcante para essa triste realidade brasileira. As regiões Sul (3,5%), Sudeste (3,5%) e Centro – Oeste (5,2%)  já atingiram a meta estipulada para 2015.
Já as regiões Norte (8%)  e Nordeste ( 14,5%) ainda têm um grande trabalho para combater o analfabetismo.
A idade também é um fator determinante para avaliar o analfabetismo.  Em 2017, as pessoas com mais de 60 anos que não sabiam ler e escrever representavam  19,3%, um índice um pouco menor, se comparado ao ano de 2016 quando foi de 20,4%, uma queda de 1,1%.



                Foto: Fernanda Fernandes Borges

Houve uma pequena redução do analfabetismo em pessoas com mais de 60 anos 

                               

O analfabetismo ainda  é maior entre pessoas negras e pardas. Em 2017, o índice foi de 9,3%, enquanto a taxa para brancos foi de 4%.
Entre 2016 e 2017 houve um recuo maior para o analfabetismo de pessoas negras e pardas de 9,9% para 9,3%, queda de  0,6%, enquanto a taxa para os brancos reduziu de 4,2% para 4%, uma queda de 0,2%.
Os cursos de alfabetização para adultos apresentaram  queda no número  de matrículas. Em 2016 foram 153 mil pessoas matriculadas e em 2017 o número caiu para 118 mil.
Os dados da Pnad  apontam crescimento de pessoas matriculadas no programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA),  entre 2016 e 2017 houve um  crescimento de 3,4% de inscrições no Ensino Fundamental.
Já no Ensino Médio, o crescimento foi bem mais expressivo.  O número de pessoas matriculadas no EJA aumentou 10,6% em um ano.
Em relação ao Ensino Médio regular freqüentado por jovens entre 15 e 17 anos, os números não são satisfatórios. Apenas 68% desse grupo estava  freqüentando a escola,  o restante estava fora ou atrasado nos estudos.
Houve um aumento dos anos de estudos entre pessoas com 25 anos ou mais. Em 2017, a média foi de 9,1 anos, um aumento de 0,2 anos em relação a 2016.
As mulheres ainda  estudam mais que os homens. Em 2017,   a média foi de 9,3 anos para elas , enquanto para eles foi de 8,9 anos.


                          Foto: Fernanda Fernandes Borges

As mulheres estudam mais que os homens 

                                         

As pessoas brancas estudam em média 10,1 anos,  enquanto as negras e pardas 8,9 anos.
Um dado bastante preocupante. Em 2017, em um universo de 48,5 milhões de jovens entre 15 e 29 anos, 23%, cerca de 11,16 milhões,  não estudavam e  nem trabalhavam. Em 2016 eram 21,8%, cerca de  10,54 milhões, mostrando que houve  um aumento de 1,2% na geração denominada nem – nem  que nem trabalha e nem estuda.
A educação brasileira precisa combater com mais eficiência o analfabetismo e incentivar os jovens ao estudo, pois apenas o conhecimento é capaz de desenvolver uma nação, tornando os seus cidadãos produtivos.
É lastimável que mais de 11 milhões de brasileiros não sabiam ler e escrever em um universo repleto de tecnologias que obrigam as  pessoas a buscarem sempre novos saberes, para se manterem atualizadas e conectadas umas às outras.
Os jovens brasileiros precisam encontrar foco e transformarem a geração nem – nem em uma geração próspera de pessoas que lutam por seus ideais e têm esperança de progredir na vida e passar esses valores aos seus descendentes.






quarta-feira, 20 de junho de 2018

Visite a exposição "Mundo Jurássico"


                         

                                                                   Fernanda Fernandes Borges



O mundo dos Dinossauros pode ser vivenciado através da mostra “Mundo Jurássico” que acontece no shopping Pátio Savassi, em Belo Horizonte, até o dia 15 de julho.
                     
                                                Veja :



Vídeo produzido por Célia Fernandes Borges e pela jornalista Fernanda Fernandes Borges





                                                                  Foto: Célia Fernandes Borges

A exposição reúne réplicas de dinossauros de até 6 metros de altura 




           O Pátio Savassi fica na :

Avenida do Contorno, 6.061

São Pedro – Belo Horizonte - Minas Gerais

Funciona de :

Segunda à Sábado :  10h às 22 h

Domingo: 14h às 20h

Telefone: (31) 4003 - 4172