Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Inflação oficial de 2016 fica em 6,29%


                              

                                                        Fernanda Fernandes Borges



O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou,  no dia 11 de janeiro,  o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),  (que mede a inflação oficial do país), que em 2016 foi de 6,29%. O índice ficou dentro da meta estipulada pelo governo,  em 2016,  que era de 4,5 % , com tolerância de dois pontos percentuais para baixo (2,5%) ou para cima (6,5%). Em 2015, o IPCA ficou em 10,67%.


                                                                                Foto: Fernanda Fernandes Borges

A  inflação em 2016 ficou em 6,29%



O aumento dos preços dos alimentos foi um dos fatores que mais influenciou a inflação em 2016. De acordo com o IBGE, em 2016, a produção brasileira ficou  12%  abaixo da colhida em 2015,  e isso refletiu na comercialização dos itens de alimentação.

Em média, o brasileiro pagou 8,62% a mais pelos alimentos,  comparado ao ano de 2015. Um dos grandes vilões de 2016 foi o feijão que subiu mais de 50% . Muitas famílias tiveram que reduzir o consumo desse grão.


                                                                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

O preço do  feijão teve uma grande alta no ano passado




Outros itens merecem destaque nos números da Inflação 2016.


                                         Veja:


- Os planos de saúde tiveram um reajuste de 13,55% ,  o maior desde o ano de 1997;


- Os medicamentos subiram 12,5% , maior reajuste desde o ano 2000;


                                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os remédios tiveram uma alta expressiva em 2016




- Os gastos com empregado doméstico aumentaram 10,27%;


- Os custos com educação subiram 8,86%;


- O transporte público subiu em média 7,78%;


Mesmo em meio a tantos reajustes, a inflação de 2016 teve uma  redução,  em relação a 2015. Acredita-se que uma das principais contribuições para essa baixa foi ocasionada pela conta de luz que ficou 10,66% mais barata.

O IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que é utilizado no reajuste dos salários. Em dezembro ele foi de 0,14% e fechou em 2016 em 6,58%.


                                                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor  foi de 6,58% em 2016



 Esse índice é calculado desde 1980,  e se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos de dez regiões metropolitanas, além de Goiânia, Campo Grande e Brasília.

A redução da inflação é uma notícia positiva. Entretanto, muitos consumidores ainda não sentiram uma grande diferença,  quando vão aos supermercados e voltam com as sacolas menos cheias. Os preços ainda estão elevados e refletem no orçamento das famílias.


                                                                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

O lazer ainda  é excluído  de muito orçamentos familiares 



É esperado, que o IPCA seja ainda menor em 2017, já que o teto estipulado para este ano é de 6%. Assim, é possível esperar de fato uma diminuição significativa no preço de alimentos e de serviços essenciais para o consumidor.


                                                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

Viver com saúde custa muito caro



Se a inflação for controlada, o brasileiro pode voltar a sonhar com mais consumo e menos dívidas. É preciso também superar os enormes números do desemprego, para que os cidadãos possam contar com estabilidade e sobreviver de maneira digna.



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