Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Já está vigorando o reajuste dos medicamentos




Fernanda Fernandes Borges




O Governo Federal autorizou no dia 31 de março o reajuste dos medicamentos. Os índices variam de acordo com o tipo de medicamento e da concorrência apresentada e podem ser de 2,09%, 2,47% e no máximo de 2,84%.



                                                                                         Foto: Fernanda Fernandes Borges

Consumidor já está pagando mais pelos remédios 

                    

Geralmente,  o teto para o aumento leva em conta o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do ano anterior. Todos os  índices estão abaixo do IPCA 2017 que foi de 2,95%.
O aumento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU)  no dia 29 de março e está de acordo com a resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).
A Cmed é um órgão vinculado à Anvisa  (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e por meio dessa entidade o governo controla o reajuste dos preços dos medicamentos, estabelecendo o aumento máximo que eles podem chegar ao consumidor.
A regulamentação da Cmed incide sobre os medicamentos alopáticos  (oriundos da medicina tradicional)  e  não abrange produtos homeopáticos e  fitoterápicos.



                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os produtos fitoterápicos não estão sujeitos ao reajuste proposto pela Cmed 

                               


De acordo com o Ministério da Saúde, o reajuste médio  de cerca de  13 mil medicamentos vendidos deve ser de 2,38%.

              Entenda como será o  reajuste :

- Medicamentos com maior concorrência, como os  utilizados para combater  a gastrite,  podem ser reajustados em até 2,84%;

- Os remédios que têm uma concorrência moderada,  como os antibióticos,  podem ser aumentados em até 2,47%;

- Os medicamentos que têm maior custo,  como aqueles utilizados para Acidente Vascular Cerebral (AVC) e outras doenças mais graves,  podem ser reajustados em até 2,09%;
 Essa diferença de índices de reajustes aconteceu para favorecer aqueles remédios que têm maior concorrência com os genéricos e similares, permitindo um aumento mais justo.


                                                                                           Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os medicamentos tiveram reajustes diferentes 


Já os medicamentos de média e baixa concorrência têm empregada uma alta tecnologia, o que encarece o produto e por isso o reajuste será menor.
As farmácias podem realizar o aumento dos preços  gradativamente e podem orientar os clientes a se cadastrarem em programas de fidelidade,  para conseguirem descontos em remédios de uso contínuo.
Os consumidores devem ficar atentos aos estabelecimentos físicos e online para saber qual o melhor preço do medicamento desejado, para realizar uma compra vantajosa para o seu orçamento doméstico.
É também importante analisar, se os remédios estão acondicionados em lugares adequados e sempre observar o prazo de validade. Nunca se deve tomar um remédio sem orientação médica ou por indicação de amigos ou parentes.



                                                                                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

Nenhum medicamento deve ser  tomado sem orientação médica 

                      

A saúde necessita de muitos cuidados e as pessoas que não têm condições de comprar os seus remédios, devem buscar auxílio no Sistema Único de Saúde (SUS) para serem consultadas e conseguirem os medicamentos adequados ao seu tratamento.











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