Fernanda Fernandes Borges
O Governo Federal
autorizou no dia 31 de março o reajuste dos medicamentos. Os índices variam de
acordo com o tipo de medicamento e da concorrência apresentada e podem ser de
2,09%, 2,47% e no máximo de 2,84%.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesConsumidor já está pagando mais pelos remédios |
Geralmente, o teto
para o aumento leva em conta o IPCA
(Índice de Preços ao Consumidor
Amplo) do ano anterior. Todos os
índices estão abaixo do IPCA
2017 que foi de 2,95%.
O aumento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 29 de março e está de acordo com a
resolução da Câmara de Regulação do
Mercado de Medicamentos (Cmed).
A Cmed é um
órgão vinculado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
e por meio dessa entidade o governo controla o reajuste dos preços dos
medicamentos, estabelecendo o aumento máximo que eles podem chegar ao
consumidor.
A regulamentação da Cmed
incide sobre os medicamentos alopáticos
(oriundos da medicina tradicional)
e não abrange produtos
homeopáticos e fitoterápicos.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesOs produtos fitoterápicos não estão sujeitos ao reajuste proposto pela Cmed |
De acordo com o Ministério
da Saúde, o reajuste médio de cerca
de 13 mil medicamentos vendidos deve ser
de 2,38%.
Entenda como
será o reajuste :
- Medicamentos com maior concorrência, como os utilizados para combater a gastrite, podem ser reajustados em até 2,84%;
- Os remédios que têm uma concorrência moderada, como os antibióticos, podem ser aumentados em até 2,47%;
- Os medicamentos que têm maior custo, como aqueles utilizados para Acidente Vascular
Cerebral (AVC) e outras doenças mais graves, podem ser reajustados em até 2,09%;
Essa diferença de
índices de reajustes aconteceu para favorecer aqueles remédios que têm maior
concorrência com os genéricos e similares, permitindo um aumento mais justo.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesOs medicamentos tiveram reajustes diferentes |
Já os medicamentos de média e baixa concorrência têm
empregada uma alta tecnologia, o que encarece o produto e por isso o reajuste
será menor.
As farmácias podem realizar o aumento dos preços gradativamente e podem orientar os clientes a
se cadastrarem em programas de fidelidade, para conseguirem descontos em remédios de uso
contínuo.
Os consumidores devem ficar atentos aos estabelecimentos
físicos e online para saber qual o melhor preço do medicamento desejado, para
realizar uma compra vantajosa para o seu orçamento doméstico.
É também importante analisar, se os remédios estão
acondicionados em lugares adequados e sempre observar o prazo de validade.
Nunca se deve tomar um remédio sem orientação médica ou por indicação de amigos
ou parentes.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesNenhum medicamento deve ser tomado sem orientação médica |
A saúde necessita de muitos cuidados e as pessoas que não
têm condições de comprar os seus remédios, devem buscar auxílio no Sistema Único de Saúde (SUS) para serem
consultadas e conseguirem os medicamentos adequados ao seu tratamento.
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