Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

sábado, 30 de junho de 2018

Saiba mais sobre o Bisfenol A (BPA) e como evitá-lo


                   

                                                                          Fernanda Fernandes Borges




O Bisfenol A (BPA) é uma substância química orgânica utilizada na fabricação de resinas epóxi e do policarbonato, um tipo de plástico com alta resistência térmica e mecânica. O BPA pode estar  presente em diversos produtos do cotidiano como mamadeiras, utensílios de cozinha, potes de plásticos, cosméticos, brinquedos, dentre outros. Há uma grande preocupação em relação aos prováveis efeitos nocivos do BPA à saúde.


                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

Deve - se priorizar potes plásticos sem BPA 



De acordo com alguns estudos científicos, quando os produtos que contém BPA são submetidos às altas temperaturas (como potes levados ao  micro-ondas para aquecer alimentos),  as partículas de BPA podem migrar para o alimento e serem ingeridas junto.
O BPA acumulado em altas quantidades no organismo pode resultar em desequilíbrios hormonais que podem ocasionar puberdade precoce, obesidade, infertilidade, alguns tipos de câncer, dentre outras disfunções.


                                                                               Foto: Fernanda Fernandes Borges

O BPA pode ser nocivo para o organismo

                                   
O efeito seria pior em fetos e bebês, pois eles estão em plena fase do desenvolvimento.
Um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) realizado recentemente, mostrou que em ratos, quantidades mínimas de Bisfenol A (BPA), doses pequenas,  inferiores às consideradas seguras pelas agências reguladoras,  podem alterar a regulação dos hormônios tireoidianos, principalmente com a exposição ocorrida durante o período da gestação, do aleitamento e da puberdade
Com o objetivo de proteger a saúde dos bebês, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa)  proibiu no Brasil,  desde janeiro de 2012, a comercialização de mamadeiras com Bisfenol A (BPA), através da Resolução RDC n.41 / 2011.
O BPA pode ser identificado através de um número presente nas embalagens. O número fica gravado no fundo dos produtos, juntamente com o símbolo de reciclagem e identifica o tipo de plástico utilizado em sua composição:


- Os plásticos de números 3 e 7 devem ser evitados , pois trazem maior risco de liberarem  Bisfenol  A ( BPA);

- Os plásticos de números 1, 2, ,4, 5 e 6 geralmente não contêm Bisfenol A (BPA);

O consumidor deve ficar atento ao adquirir potes para acondicionar alimentos e verificar se além do número, há a etiqueta BPA Free (livre de Bisfenol A)  que significa que o produto é isento da substância.


                                                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

É preciso verificar se na embalagem  está escrito "BPA Free" que significa que o produto é isento de BPA

                   

Ao comprar brinquedos e produtos infantis, os pais e familiares  devem estar atentos,  sobre o tipo de material de fabricação e se eles não oferecem risco à saúde das crianças,  priorizando produtos isentos de Bisfenol A (BPA).
Ao comprar qualquer produto enlatado ou garrafa de água,  é preciso olhar o número do plástico e não levar, caso ele tenha os números 3 e 7. Para acondicionar alimentos na geladeira  ou para aquecê-los,  é melhor priorizar os utensílios de vidro aos de  plástico.
É sempre bom evitar substâncias que possam trazer malefícios à saúde. Ler, debater e procurar informações sobre o Bisfenol A (BPA),  é uma ótima forma de se prevenir,  quanto ao uso de produtos que contenham esse tipo de composto em sua fabricação.




quarta-feira, 27 de junho de 2018

Analfabetismo tem redução pouco expressiva no Brasil


    

Fernanda Fernandes Borges    



O Brasil tem 11,5 milhões de analfabetos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados da Pesquisa Educação 2017 que integra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada em 18 de maio,  mostram que o analfabetismo caiu de 7,2% em 2016 para 7% em 2017, representando uma queda ínfima de 0,2%,  o que significa um número de 300 mil pessoas que passaram a ler e a escrever com idade igual ou superior a 15 anos.



                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

No mundo contemporâneo é fundamental saber ler e escrever




O índice é inferior à meta de 6,5% fixada para o ano de 2015,  de acordo com a meta 9 do Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado em 2014. Passado dois anos, o país ainda não atingiu essa meta e tem pela frente o desafio de erradicar o analfabetismo até 2024,  como prevê o PNE.
O analfabetismo vem decrescendo nos últimos anos. Em 2015 a taxa foi de 7,7%, em 2016 de 7,2% e em 2017 de 7%.
Observa-se que a diferença regional ainda é marcante para essa triste realidade brasileira. As regiões Sul (3,5%), Sudeste (3,5%) e Centro – Oeste (5,2%)  já atingiram a meta estipulada para 2015.
Já as regiões Norte (8%)  e Nordeste ( 14,5%) ainda têm um grande trabalho para combater o analfabetismo.
A idade também é um fator determinante para avaliar o analfabetismo.  Em 2017, as pessoas com mais de 60 anos que não sabiam ler e escrever representavam  19,3%, um índice um pouco menor, se comparado ao ano de 2016 quando foi de 20,4%, uma queda de 1,1%.



                Foto: Fernanda Fernandes Borges

Houve uma pequena redução do analfabetismo em pessoas com mais de 60 anos 

                               

O analfabetismo ainda  é maior entre pessoas negras e pardas. Em 2017, o índice foi de 9,3%, enquanto a taxa para brancos foi de 4%.
Entre 2016 e 2017 houve um recuo maior para o analfabetismo de pessoas negras e pardas de 9,9% para 9,3%, queda de  0,6%, enquanto a taxa para os brancos reduziu de 4,2% para 4%, uma queda de 0,2%.
Os cursos de alfabetização para adultos apresentaram  queda no número  de matrículas. Em 2016 foram 153 mil pessoas matriculadas e em 2017 o número caiu para 118 mil.
Os dados da Pnad  apontam crescimento de pessoas matriculadas no programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA),  entre 2016 e 2017 houve um  crescimento de 3,4% de inscrições no Ensino Fundamental.
Já no Ensino Médio, o crescimento foi bem mais expressivo.  O número de pessoas matriculadas no EJA aumentou 10,6% em um ano.
Em relação ao Ensino Médio regular freqüentado por jovens entre 15 e 17 anos, os números não são satisfatórios. Apenas 68% desse grupo estava  freqüentando a escola,  o restante estava fora ou atrasado nos estudos.
Houve um aumento dos anos de estudos entre pessoas com 25 anos ou mais. Em 2017, a média foi de 9,1 anos, um aumento de 0,2 anos em relação a 2016.
As mulheres ainda  estudam mais que os homens. Em 2017,   a média foi de 9,3 anos para elas , enquanto para eles foi de 8,9 anos.


                          Foto: Fernanda Fernandes Borges

As mulheres estudam mais que os homens 

                                         

As pessoas brancas estudam em média 10,1 anos,  enquanto as negras e pardas 8,9 anos.
Um dado bastante preocupante. Em 2017, em um universo de 48,5 milhões de jovens entre 15 e 29 anos, 23%, cerca de 11,16 milhões,  não estudavam e  nem trabalhavam. Em 2016 eram 21,8%, cerca de  10,54 milhões, mostrando que houve  um aumento de 1,2% na geração denominada nem – nem  que nem trabalha e nem estuda.
A educação brasileira precisa combater com mais eficiência o analfabetismo e incentivar os jovens ao estudo, pois apenas o conhecimento é capaz de desenvolver uma nação, tornando os seus cidadãos produtivos.
É lastimável que mais de 11 milhões de brasileiros não sabiam ler e escrever em um universo repleto de tecnologias que obrigam as  pessoas a buscarem sempre novos saberes, para se manterem atualizadas e conectadas umas às outras.
Os jovens brasileiros precisam encontrar foco e transformarem a geração nem – nem em uma geração próspera de pessoas que lutam por seus ideais e têm esperança de progredir na vida e passar esses valores aos seus descendentes.






quarta-feira, 20 de junho de 2018

Visite a exposição "Mundo Jurássico"


                         

                                                                   Fernanda Fernandes Borges



O mundo dos Dinossauros pode ser vivenciado através da mostra “Mundo Jurássico” que acontece no shopping Pátio Savassi, em Belo Horizonte, até o dia 15 de julho.
                     
                                                Veja :



Vídeo produzido por Célia Fernandes Borges e pela jornalista Fernanda Fernandes Borges





                                                                  Foto: Célia Fernandes Borges

A exposição reúne réplicas de dinossauros de até 6 metros de altura 




           O Pátio Savassi fica na :

Avenida do Contorno, 6.061

São Pedro – Belo Horizonte - Minas Gerais

Funciona de :

Segunda à Sábado :  10h às 22 h

Domingo: 14h às 20h

Telefone: (31) 4003 - 4172




domingo, 17 de junho de 2018

Santos festeiros do mês de junho


                            

                                                                           Fernanda Fernandes Borges




As festas juninas já estão presentes na cultura brasileira há alguns séculos. Inspiradas nas celebrações europeias, três santos são muito lembrados nessa época do ano: Santo Antônio, São João e São Pedro.

                             Foto : Arquivo Pessoal

A jornalista Fernanda Fernandes Borges, quando criança, participando dos festejos juninos 


O dia 13 de junho festeja Santo Antônio conhecido como o padroeiro dos pobres e o santo casamenteiro. O santo também é invocado para auxiliar na busca por objetos perdidos.
Nessa data,  é  tradição nas igrejas católicas, a distribuição de pãezinhos de Santo Antônio.  Ao invés de comer, a pessoa deve guardar o alimento em uma lata de mantimento para que nunca lhe falte comida durante o ano.
No dia 24 de junho,  São João é homenageado e por isso as festividades juninas atingem o auge,  para lembrar o aniversário desse santo festeiro que criou o batismo. Há o levantamento do mastro de São João.
São João Batista  batizou o menino Jesus e é considerado o protetor dos casados e enfermos.
A data de 29 de junho celebra o dia de São Pedro  e a igreja também festeja São Paulo, a tradicional festa de São Pedro e São Paulo.
São Pedro  foi um dos doze apóstolos de Jesus. É considerado o guardião das portas do céu e responsável pela chuva na Terra. È protetor dos pescadores e das viúvas.
Nesse dia, rouba-se o mastro de São João  para marcar o fim das festas juninas. Para os festejos do santo, há a fogueira em formato triangular e o pau -de- sebo.
São Pedro exerceu uma grande importância na formação da Cristandade, devido à força espiritual e institucional. Foi considerado o primeiro Papa da Igreja Católica.
Aproveitar as festas juninas é uma ótima opção de lazer no mês de junho e uma das maneiras mais belas de relembrar tradições inerentes à cultura da humanidade. O Brasil deve preservar esse costume, sempre inserindo elementos típicos de nossa cultura.
É preciso muito cuidado ao fazer fogueiras e soltar foguetes, pois isso pode ocasionar graves acidentes. Nunca se deve  soltar balões. Quem participa desses festejos, deve se informar antes, se o local é seguro para a realização do evento.
As comidas típicas como milho, pamonha, arroz doce, pé de moleque e bebidas como o quentão deve ser consumidas com moderação e sempre compradas em locais em que há higiene e condições adequadas para o preparo.


terça-feira, 12 de junho de 2018

Dia dos Namorados

                                                           


                                                                                   Fernanda Fernandes Borges




Que neste dia 12 de junho todos os namorados declarem seu amor e sejam sempre  felizes !







                                  

 


                                                Fotos : Fernanda Fernandes Borges 

domingo, 10 de junho de 2018

Copa do Mundo começa no dia 14 de junho




Fernanda Fernandes Borges




A Copa do Mundo FIFA 2018 tem como país sede a Rússia e acontece do dia 14 de junho ao dia 15 de julho. Essa é a 21ª edição do campeonato internacional de futebol mais importante do mundo, em que 32 seleções nacionais vão disputar 64 partidas.
A mascote da Copa 2018 é o lobo Zabivaka cujo nome em russo significa “aquele que marca”. Ele usa um uniforme de futebol nas cores da bandeira da Rússia (vermelha,  branca e azul).



Foto: Divulgação FIFA World Cup 

O Lobo Zabivaka é a mascote da Copa da Rússia






                                                                                      Foto: Divulgação FIFA World Cup

           A Rússia será pela primeria vez a sede da Copa do Mundo 


De acordo com o COL (Comitê Organizador Local), a Rússia investiu 683 bilhões de rublos, o que equivale a R$ 38,4 bilhões,  para sediar o mundial.
Esse dinheiro foi utilizado para a construção de estádios, infraestrutura  de transportes, despesas operacionais, entre outras,  nas 11 cidades – sedes que vão receber os jogos.
Na Copa do Mundo de 2014, ocorrida no Brasil, foram gastos R$ 25,5 bilhões, o que equivale hoje a R$ 31,34 bilhões, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU).



O nome da bola a ser utilizadas nas partidas é Telstar 18.


Foto: Divulgação FIFA World Cup 

A bola Telstar será usada nos jogos 



O logotipo da Copa 2018 mostra um troféu estilizado nas cores vermelha,  preta, azul, branca e dourada.



                 Foto: Divulgação FIFA World Cup

O logotipo da Copa 2018 traz as cores da bandeira da Rússia 



A Copa do Mundo da Rússia tem onze cidades – sedes e 12 estádios que vão ser  palco dos jogos.  Veja  :

- Moscou – Estádio LuzhniKi e Estádio SpartaK;

- São Petersburgo – Estádio de São Petersburgo;

- Sóchi – Estádio Olímpico de Fisht ;

- Ecaterimburgo – Ecaterimburgo  Arena;

- Volgogrado – Arena Volgogrado ;

- Samara – Samara Arena;

- Saransk – Arena Mordóvia;

- Kazan – Kazan Arena;

- Nizhny  Novgorod – Estádio de Nizhny Novgorod;

- Kaliningrado – Estádio de Kaliningrado;

- Rostov - On - Don – Arena Rostov;

As 32  seleções que vão disputar a Copa do Mundo de 2018 são: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Colômbia, Coreia do Sul, Costa Rica, Croácia, Dinamarca, Egito, Espanha, França, Inglaterra, Irã, Islândia, Japão, Marrocos, México, Nigéria, Panamá, Peru, Polônia, Portugal, Rússia, Senegal, Sérvia, Suécia, Suíça, Tunísia e Uruguai.

A anfitriã Rússia enfrenta a Arábia Saudita no Estádio Luzhniki em  Moscou às 12 horas ( horário de Brasília) no dia 14 de junho.

O Brasil estreia no Mundial no dia 17 contra a Suíça, às 15 horas (horário de Brasília), em Rostov – On – Don, na Arena Rostov.

A final da Copa do Mundo da Rússia acontece no dia 15 de julho, jogo que ocorrerá no Estádio Luzhniki, na cidade de  Moscou.

A Rússia espera receber 568 mil turistas estrangeiros.
A Copa do Mundo é sempre um evento grandioso que gera muitas despesas para o país que é  sede. A Rússia investiu bastante para receber os turistas e suas obras de infraestrutura  devem ser bem aproveitadas pela população, após o período da competição.
Os jogos da Copa do Mundo são vistos por milhões de pessoas em todo o planeta e muitas vezes servem de incentivo à prática do esporte e também mostram a necessidade de competir em prol de um objetivo que serve como exemplo para tornar as pessoas mais determinadas.
A Copa do Mundo ocorrida na Rússia é também uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais  sobre a história dessa grandiosa nação que tem uma cultura diversificada essencial para quem deseja novos saberes.





quinta-feira, 7 de junho de 2018

Energia elétrica está mais cara para consumidores da Cemig

       
               

                                                               Fernanda Fernandes Borges




Os consumidores residenciais atendidos pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) estão pagando 18,53% a mais pelo uso da energia. No dia 22 de maio, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)  autorizou um aumento médio de 23,19% que entrou em vigor no dia 28 de maio.


                                                                                              Foto: Fernanda Fernandes Borges

Consumidores da  Cemig vão pagar bem mais caro pela energia




Na classe A considerada de alta tensão  que inclui indústrias e grandes empresas  o reajuste é de 35,56%.
Na classe B  considerada de baixa tensão que inclui  pequenas indústrias, serviços, comercial, poder público, serviço público, setor rural e consumo próprio o aumento é de 18,63%.
A Cemig atende 8,3 milhões de unidades consumidoras em 774 municípios mineiros.
A revisão da tarifa da Cemig é feita a cada cinco anos. De acordo com a Aneel,  a revisão é um processo que avalia  questões como compra e custo da energia  e transmissão , além de outros fatores  do setor energético .
Anualmente, também é feito um reajuste, calculado com base na inflação, mas não é considerada revisão.
Os consumidores ainda vão arcar com mais gastos. Em junho, a bandeira tarifária é vermelha patamar 2, informação divulgada pela Aneel no dia 25 de maio. A cada 100kWh  (quilowatts – hora) consumidos, haverá uma cobrança extra de R$ 5,00 na conta dos brasileiros.



Foto: Fernanda Fernandes Borges

Sempre que possível,  deve-se apagar as luzes em ambientes que não estão sendo utilizados 

                                     

Os reajustes da Cemig com certeza vão impactar muito o setor industrial que tende a repassar esses aumentos na comercialização de seus produtos e serviços, prejudicando ainda mais o orçamento de muitas famílias.
Nas residências, o reajuste tarifário também é um grande problema, pois nesse período do ano, as temperaturas ficam mais baixas, o chuveiro é usado na posição inverno  e outros aparelhos de aquecimento são utilizados com mais freqüência. Isso ocasiona um aumento ainda maior na conta.

A bandeira tarifária em vigor, vermelha patamar 2,  é a mais cara. É um absurdo que mineiros e brasileiros paguem tarifas exorbitantes pela energia utilizada. É preciso lutar contra essa exploração do dinheiro do trabalhador que muitas vezes não encontra nem emprego para sustentar a família e pagar as contas.


terça-feira, 5 de junho de 2018

O cão pode ser um ótimo aliado contra os problemas cardiovasculares



                                                                 Fernanda Fernandes Borges




Um  cão sempre traz felicidade para o lar onde habita. É também um incentivo para se realizar atividades físicas como a caminhada, além de ser companhia para quem vive só. Um estudo sueco revelou que quem possui cachorro,  pode ter menores riscos de mortes ocasionadas por doenças cardiovasculares e por outras doenças fatais.



                                                                            Foto: Fernanda Fernandes Borges

Quem tem um cão pode ter menos chances de ter problemas cardiovasculares 




O estudo foi desenvolvido por pesquisadores suecos da Universidade de Uppsala, na Suécia, e foi publicado no dia 17 de novembro pela revista científica Nature.
Quem possui um cachorro pode reduzir o risco de ataques cardíacos e também a morte ocasionada por outras doenças graves. O animal é determinante contra o isolamento social e também um incentivo para atividades físicas de modo regular.

Durante 12 anos foram analisadas mais de 3,4 milhões de suecos na faixa etária de 40 a 80 anos, completados em 2001, sem indício prévio de problemas no coração.

             Os principais resultados foram :

- Quem tem um cachorro pode ter 33% menos risco de morte ocasionada por problemas cardiovasculares  e até 11% menos chance de ter um infarto,  comparado a quem não possui animais;

- A presença de um cão na vida de uma pessoa pode reduzir o risco de morte, por outros fatores,  em até 13,1%;

- Cães das raças pastor alemão, labradores, retrievers, terriers chamadas “cães de caça “ são indicados para quem deseja se manter mais ativo e longe dos problemas cardiovasculares, já que essas raças são mais ativas fisicamente e obrigam os seus donos a se exercitarem com mais freqüência;

- A presença de um cachorro em lar em que vive um idoso ou uma pessoa solteira, ainda é mais benéfica,   pois o animal passa a ser um companhia e também um estímulo para sair e interagir com outras pessoas;

Para chegar a essas conclusões,  foram utilizados 12 anos de histórico hospitalar desses pacientes. Na Suécia, cada pessoa tem um número de identidade exclusivo e toda visita a um hospital é registrada em bases de dados nacionais que foram acessadas pelos pesquisadores.
Os estudiosos ao terem contatos com os dados desses pacientes avaliaram se existia alguma associação entre ter um cão e o diagnóstico posterior de alguma doença cardiovascular ou a morte por qualquer causa.
Desde 2001 na Suécia, há um sistema de identificação de cães, em que cada animal tem um identificador único que pode ser uma tatuagem na orelha ou um chip subcutâneo, registrado no Conselho de Agricultura do país.
Dessa forma,  foi possível cruzar as informações dos cachorros com as dados de seus donos e verificar as causas de morte dos indivíduos.
Ter um cachorro no ambiente doméstico é um privilégio, pois a presença do animal desperta ótimos sentimentos em quem convive com ele, além de representar um estímulo para que as pessoas se cuidem mais e passem a se exercitar, ao levá-lo para passear.



                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

O cachorro é um incentivo para o dono sair mais de casa 

                   

Um cão é também uma ótima companhia para quem vive só. As brincadeiras vivenciadas no cotidiano e a procura do lazer com o pet em parques e nas praças,   pode ser uma ótima forma de fazer novas amizades com quem também tem um animalzinho.
A pesquisa serve para alertar as pessoas sobre a importância de se viver bem, através de hábitos saudáveis que podem ser incentivados pela presença dos cães e também pelo bom  sentimento de compartilhar belos  momentos na convivência entre os homens  e os animais.