Fernanda Fernandes Borges
Os consumidores residenciais atendidos pela Companhia Energética de
Minas Gerais (Cemig) estão
pagando 18,53% a mais
pelo uso da energia. No
dia 22 de maio, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou um aumento médio de 23,19% que
entrou em vigor no dia 28 de maio.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesConsumidores da Cemig vão pagar bem mais caro pela energia |
Na classe A considerada de alta
tensão que inclui indústrias e grandes
empresas o reajuste é de 35,56%.
Na classe B considerada de baixa tensão que inclui pequenas indústrias, serviços, comercial,
poder público, serviço público, setor rural e consumo próprio o aumento é de
18,63%.
A
Cemig atende 8,3 milhões de unidades consumidoras em 774 municípios mineiros.
A revisão da tarifa da Cemig é feita a cada
cinco anos. De acordo com a Aneel, a
revisão é um processo que avalia
questões como compra e custo da energia
e transmissão , além de outros fatores
do setor energético .
Anualmente, também é feito um reajuste,
calculado com base na inflação, mas não é considerada revisão.
Os consumidores ainda vão arcar com mais gastos. Em junho, a
bandeira tarifária é vermelha patamar 2, informação divulgada pela Aneel no dia
25 de maio. A cada 100kWh (quilowatts – hora)
consumidos, haverá uma cobrança extra de R$ 5,00 na conta dos brasileiros.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesSempre que possível, deve-se apagar as luzes em ambientes que não estão sendo utilizados |
Os reajustes da Cemig com certeza vão impactar muito o
setor industrial que tende a repassar esses aumentos na comercialização de seus
produtos e serviços, prejudicando ainda mais o orçamento de muitas famílias.
Nas residências, o reajuste tarifário também é um grande
problema, pois nesse período do ano, as temperaturas ficam mais baixas, o
chuveiro é usado na posição inverno e
outros aparelhos de aquecimento são utilizados com mais freqüência. Isso
ocasiona um aumento ainda maior na conta.
A bandeira tarifária
em vigor, vermelha patamar 2, é a mais
cara. É um absurdo que mineiros e brasileiros paguem tarifas exorbitantes pela
energia utilizada. É preciso lutar contra essa exploração do dinheiro do
trabalhador que muitas vezes não encontra nem emprego para sustentar a família
e pagar as contas.
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