Fernanda Fernandes Borges
Um cão sempre traz
felicidade para o lar onde habita. É também um incentivo para se realizar
atividades físicas como a caminhada, além de ser companhia para quem vive só. Um
estudo sueco revelou que quem possui cachorro,
pode ter menores riscos de mortes ocasionadas por doenças
cardiovasculares e por outras doenças fatais.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesQuem tem um cão pode ter menos chances de ter problemas cardiovasculares |
O estudo foi desenvolvido por pesquisadores suecos da Universidade de Uppsala, na Suécia, e
foi publicado no dia 17 de novembro pela revista científica Nature.
Quem possui um
cachorro pode reduzir o risco de ataques cardíacos e também a morte ocasionada
por outras doenças graves. O animal é determinante contra o isolamento social e
também um incentivo para atividades físicas de modo regular.
Durante 12 anos foram
analisadas mais de 3,4 milhões de suecos na faixa etária de 40 a 80 anos,
completados em 2001, sem indício prévio de problemas no coração.
Os principais resultados foram :
- Quem tem um cachorro
pode ter 33% menos risco de morte ocasionada por problemas
cardiovasculares e até 11% menos chance
de ter um infarto, comparado a quem não
possui animais;
- A presença de um cão
na vida de uma pessoa pode reduzir o risco de morte, por outros fatores, em até 13,1%;
- Cães das raças
pastor alemão, labradores, retrievers, terriers chamadas “cães de caça “ são indicados para quem deseja se manter mais ativo
e longe dos problemas cardiovasculares, já que essas raças são mais ativas
fisicamente e obrigam os seus donos a se exercitarem com mais freqüência;
- A presença de um
cachorro em lar em que vive um idoso ou uma pessoa solteira, ainda é mais
benéfica, pois o animal passa a ser um companhia e
também um estímulo para sair e interagir com outras pessoas;
Para chegar a essas conclusões, foram utilizados 12 anos de histórico
hospitalar desses pacientes. Na Suécia, cada pessoa tem um número de identidade
exclusivo e toda visita a um hospital é registrada em bases de dados nacionais
que foram acessadas pelos pesquisadores.
Os estudiosos ao terem contatos com os dados desses
pacientes avaliaram se existia alguma associação entre ter um cão e o
diagnóstico posterior de alguma doença cardiovascular ou a morte por qualquer
causa.
Desde 2001 na Suécia, há um sistema de identificação de
cães, em que cada animal tem um identificador único que pode ser uma tatuagem
na orelha ou um chip subcutâneo, registrado no Conselho de Agricultura do país.
Dessa forma, foi
possível cruzar as informações dos cachorros com as dados de seus donos e
verificar as causas de morte dos indivíduos.
Ter um cachorro no ambiente doméstico é um privilégio,
pois a presença do animal desperta ótimos sentimentos em quem convive com ele,
além de representar um estímulo para que as pessoas se cuidem mais e passem a
se exercitar, ao levá-lo para passear.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesO cachorro é um incentivo para o dono sair mais de casa |
Um cão é também uma ótima companhia para quem vive só. As
brincadeiras vivenciadas no cotidiano e a procura do lazer com o pet em parques
e nas praças, pode ser uma ótima forma de fazer novas
amizades com quem também tem um animalzinho.
A pesquisa serve para alertar as pessoas sobre a
importância de se viver bem, através de hábitos saudáveis que podem ser
incentivados pela presença dos cães e também pelo bom sentimento de compartilhar belos momentos na convivência entre os homens e os animais.
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