Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A obesidade está diretamente relacionada aos hábitos alimentares



                        Fernanda Fernandes Borges



A Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada no fim do ano passado, mostrou que, na alimentação diária dos brasileiros, estão presentes 60% de alimentos com maior teor de gordura.

O estudo foi realizado com 63 mil pessoas, entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014, em todo o país. Dos entrevistados, 37,2% afirmam ingerir comida muito gordurosa. Os homens são os que preferem os alimentos mais gordurosos, representam 47,2% das pessoas ouvidas. Já as mulheres correspondem a 28% dos entrevistados que apreciam comidas com alto teor de gordura.

O Ministério da Saúde lançou o Guia Alimentar para a População Brasileira. Ele traz os cuidados e caminhos para uma alimentação saudável. Quem quiser pode consultar, aqui o Guia.

A falta de cuidado com o peso aliada ao sedentarismo pode provocar além da obesidade, doenças cardiovasculares, problemas circulatórios, ortopédicos, diabetes, pressão alta, enfartes, derrames, insuficiência renal, dentre outras doenças. A cobrança social por um indivíduo dentro dos padrões, considerados normais, também é grande e pode levar a pessoa que não se cuida a sofrer preconceito discriminação, caso esteja acima do peso.
 
 

                                                                                                Fotos: Fernanda Fernandes Borges


As frutas e as verduras são boas opções para uma vida saudável

 

Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, feita em parceria com a Covidien, empresa que desenvolve e fabrica produtos médicos, revelou que o Brasil em 2014 já tinha 6,8 milhões de obesos mórbidos. Esse tipo de obesidade apresenta risco de morte para o paciente.

Ainda segundo esse estudo, o Brasil tem quase 25 milhões de obesos, o que representa 18,5% da população. De acordo com o coordenador da pesquisa Luiz Vicenti Berti, presidente do conselho fiscal da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, são realizadas cerca de 60 mil cirurgias bariátricas, no Brasil. Destas, 70% são feitas por convênios. O Sistema Único de Saúde (SUS) faz 9 mil cirurgias por ano.

Os dados são preocupantes. A maioria da população que sofre com a obesidade pertence a uma camada social de baixa renda. Caso necessite passar por um procedimento cirúrgico, provavelmente terá que esperar anos na lista dos hospitais públicos.

Com o aumento da renda, as pessoas passaram a consumir alimentos mais industrializados e pouco saudáveis. A falta de exercícios físicos prejudica o metabolismo do corpo e aumenta o risco do sobrepeso.

É necessário que as pessoas revejam seus hábitos alimentares e pratiquem atividades físicas. O melhor remédio é prevenção e não uma cirurgia. As crianças devem ser educadas, desde cedo, a consumirem diversos alimentos naturais e menos fast-foods.

A rapidez da vida cotidiana é a justificativa de muitos para o relaxamento com a saúde. É vital que o ser humano tenha consciência de que quanto mais gordo ele estiver, menos produzirá. A vaidade nesse quesito é fundamental, para que as pessoas comecem  a se cuidar mais, não apenas pelo objetivo estético, mas pelo bem estar físico e psicológico.

 

 

 

 

 

 

 

 

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