Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Taxistas de São Paulo têm que se vestir de acordo com novas regras


                        

                                              Fernanda Fernandes Borges




Desde o dia 18 de janeiro de 2016,  já vigora,  no município de São Paulo,  uma série de regras definidas pelo Código de Conduta da Categoria dos Taxistas,  estipulado pela prefeitura. Há regulamentação sobre o modo de se vestir, o tipo de conversa com o passageiro e a oferta de carregadores para aparelhos eletrônicos e máquina de cartões.

                                                                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os taxistas da cidade São Paulo têm novas regras a seguir. Será que em outras capitais haverá mudanças?

 

O novo visual do taxista de São Paulo deve ser traje social ou esporte fino. Além disso, a camisa deve estar sempre abotoada, os sapatos limpos e engraxados e o cinto afivelado.

                               Foto: Fernanda Fernandes Borges

O traje do motorista de ser social ou esporte fino


Quem optar pelo traje social deve se apresentar com: camisa, calça, sapato e cinto social, o blazer deve ser utilizado em dias frios. Já no traje esporte fino, o figurino deve ser : camisa social lisa com manga curta ou longa de cor única ou risca de giz; calça jeans com corte social liso de cores escuras; sapato social ou sapatênis.
 
 
                         Foto: Fernanda Fernandes Borges

O blazer é indicado para os dias frios


O motorista que conduz um táxi de luxo deve usar smoking ou terno com: camisa social manga longa,  gravata e sapato social. Para as mulheres, em todas as opções,  é indicado o tailleur.
 
                       Foto: Fernanda Fernandes Borges

O terno é indicado para os táxis de luxo

 

Se o taxista dirigir um veículo especial vermelho e branco deve usar: camisa social branca, gravata, calça social, sapato e cinto social.

                            Foto: Fernanda Fernandes Borges


A camisa branca deve ser usada por quem conduz táxis especiais

 

Em relação aos trajes é proibido vestir: camisa esportiva ou com estampas; bermudas; camiseta regata; shorts; calça esportiva e calça de moletom. Nos pés não podem ser usados: chinelos, tênis, sandálias e outros calçados semelhantes. Na cabeça não devem ser utilizados: gorros, bonés e capuz.
 
                                Foto: Fernanda Fernandes Borges

O uso de bermuda está proibido



                                                                  
                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

A camiseta esportiva não pode mais ser usada

 

 A nova conduta também abrange a higiene e o comportamento do motorista. O cabelo e a barba devem estar sempre arrumados e as unhas limpas. É fundamental evitar o uso de perfumes com a essência muito forte, além de outros odores provenientes do cigarro, do suor e de bebidas alcoólicas. É  indispensável ser educado com o passageiro e se mostrar solícito ás suas reivindicações.

O novo Código ainda sugere aos motoristas que evitem conversas sobre religião, política e esportes e outros temas polêmicos que possam suscitar algum tipo de conflito entre o motorista e o passageiro. As piadas ofensivas ou preconceituosas também estão proibidas.

Porém, poucos dias após a proibição das conversas sobre futebol, religião e política , o Departamento de Transportes Públicos (DTP) da Secretaria Municipal de Transportes (SMT) de São Paulo, voltou atrás e  retirou essa proibição.

É obrigatório que o taxista tenha em seu veículo carregadores para aparelhos eletrônicos como celulares, tablets, notebooks, dentre outros.  Além disso, ele tem que disponibilizar a máquina de cartões,  para o pagamento por meio desse dispositivo. Essas duas regras passam a valer a partir do dia 4 de março.

Fica a critério do taxista: oferecer água, papel toalha e suporte para transporte de bicicleta.

O veículo deve estar limpo por dentro e por fora. Deve estar vistoriado pelo Departamento de Transportes Públicos (DTP) e ter freios ABS e Air Bag. O ar condicionado é indispensável e deve ser ligado, sempre que o cliente solicitar.


                                                                                        Foto: Fernanda Fernandes Borges

O veículo deve estar sempre limpo e oferecer segurança aos passageiros

 

Essas novas determinações já foram publicadas no Departamento de Transportes Públicos (DTP),  em dezembro de 2015,  e as regras também já  estão no Diário Oficial do Município, desde o fim do ano passado. Os motoristas tiveram cerca de 30 dias para se adaptar a essa série de novas exigências.

A fiscalização desse novo Código de Conduta será feita pelo DTP e caso alguma exigência não seja cumprida a multa será de R$ 35,52. Os passageiros também podem avaliar o serviço prestado pelos taxistas,  por meio de aplicativos que serão usados para anotações no prontuário do motorista.

 O passageiro também pode reclamar, caso não esteja satisfeito com a conduta do taxista, no Departamento de Transportes Públicos (DTP), por e-mail, por telefone e até pelo whatsApp,  todos esses canais são disponibilizados pelo DTP.

As novas regras exigidas pela prefeitura de São Paulo têm alguns exageros. A principal conduta de um taxista deve ser sempre a gentileza com o passageiro e o bom estado de conservação do veículo. É claro que o traje deve ser discreto, mas exigir até o tipo de calça jeans,  excede um pouco o propósito.

                             Foto: Fernanda Fernandes Borges

O visual do taxista de São Paulo deve ser discreto

 

A exigência de carregadores para aparelhos eletrônicos também é dispensável. É preferível se ocupar com a limpeza do veículo e a forma como o taxista dirige a ofertar itens que nem sempre são essenciais a todos os passageiros.

Qualquer pessoa que utiliza um táxi deve ser tratada com respeito e cortesia. Também deve ser gentil com o motorista. O tipo de conversa nunca deve exceder o bom senso e não provocar discussões tolas e totalmente despropositais.

Atualmente, o que falta na maioria das pessoas é paciência e educação. Portanto, se quem conduz um táxi souber respeitar as personalidades  distintas e não se irritar com o trânsito caótico, ao qual está submetido diariamente,  já é um indício para uma boa relação entre passageiros e taxistas.

 

 

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