Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Prefeitura de Belo Horizonte apresenta possíveis soluções para diminuir o número de pessoas que vivem nas ruas



                                              Fernanda Fernandes Borges



No dia 20 de setembro, o prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil anunciou o “Plano Municipal para Moradores em Situação de Rua”. As ações incluem criações de vagas em abrigos, ofertas de trabalho e educação com o objetivo de reintegrar essas pessoas à sociedade de modo digno.
De acordo com o último levantamento, realizado este ano pela prefeitura,  há 4.453 pessoas vivendo nas ruas da capital mineira.No último censo realizado em 2014, o número era bem menor, sendo 1.827 pessoas nessas condições.



                                                                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges


Em vários pontos da cidade,  é perceptível roupas e outros objetos dos moradores de rua 



O motivo que leva as pessoas a morarem nas ruas são  diversos, sendo os principais: os conflitos familiares, a falta de recursos financeiros e o vício em álcool e drogas.
Desde março de 2017, uma equipe da prefeitura trabalha pesquisando informações e  mapeando onde estão essas pessoas e  quais são as características delas.

As propostas apresentadas nesse pronunciamento envolvem as secretarias de Saúde, Educação e Serviços Urbanos.

 Veja as principais:

- Criação imediata de 120 novas vagas em abrigos em parceria com a Fundação Darcy Ribeiro. Será um Hotel Social  que deve ficar pronto este ano e deve  funcionar na Avenida Paraná, no centro de Belo Horizonte;

- Inclusão e capacitação  produtiva de moradores de rua;

- Alfabetização para moradores que nunca freqüentaram a escola;

- Oferta de empregos em áreas como jardinagem, capina e varrição;


                                                                                                Foto: Fernanda Fernandes Borges

                      Há a poposta de criação de vagas de emprego em áreas como a jardinagem e varrição

                   

-Criação de banheiros públicos na região central da cidade;

- Abordagem aos moradores de rua realizada por pessoas que já estiveram nessas condições e hoje são assistentes sociais e psicólogos;

- Orientação prévia quanto à retirada de objetos que obstruem a passagem como colchões e sofás;

Várias dessas ações fazem parte de um Projeto de Lei que aborda a educação, a saúde e o desenvolvimento para a população de rua e deve ser enviado para a Câmera Municipal para a aprovação e início dos trabalhos.
De acordo com o prefeito Alexandre Kalil,  o  Plano Municipal para Moradores de Rua,  apresentado pela prefeitura de Belo Horizonte,  foi aprovado pelo Ministério Público
Inicialmente as ações têm como área principal o centro da cidade. De acordo com dados da Secretaria de Regulação Urbana há 350 pessoas residindo nas ruas em 103 pontos do centro.
A maioria das pessoas que vivem nas ruas  desejam uma vida melhor e através das propostas apresentadas pela prefeitura podem reencontrar a dignidade através de uma vaga de emprego e de uma acolhida mais humana.
Tentar reintegrar  essas pessoas à família é uma das opções para que a situação de rua não faça mais parte da vida desses habitantes. A resolução dos conflitos familiares e o tratamento dos vícios em drogas e álcool são ações benéficas para acabar com a triste realidade de quem vive sem teto.


                                                                  Foto: Fernanda Fernandes Borges

As praças devem ser visitadas  para o lazer e não serem local de moradia 

                   

Belo Horizonte merece as ruas sem moradores, porque todo ser humano tem direito a um teto e todo cidadão tem o direito de ir e vir sem objetos que possam prejudicar a sua caminhada pelas ruas.
Espera-se que a população de rua seja bem atendida e possa encontrar meios de se livrar de uma vida à margem da sociedade.


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