Fernanda Fernandes Borges
O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de bens e serviços
produzidos no país. A taxa de crescimento do PIB brasileiro, em 2014, foi de
0,1%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE),
apresentados no dia 27 de março deste ano. O baixo índice influencia diversos
setores como: os investimentos, os empregos, os salários, o consumo e a
inflação.
A economia em 2014 teve uma redução de investimentos de
4,4%. Os juros altos, a pressão inflacionária e o crédito mais escasso foram as
prováveis causas dessa diminuição. Além disso, houve uma piora da situação
fiscal brasileira e o clima de instabilidade produzido pelas eleições.
A Indústria caiu 1,2%, enquanto os Serviços cresceram
0,7% e a Agropecuária 0,4%. A taxa positiva de deveu justamente ao crescimento
desses dois setores.
O PIB representou em números R$ 5,52 trilhões e um novo
método foi usado para se chegar a esse valor. Houve a inclusão de dados que não
existiam e mudanças na classificação de alguns itens. O novo cálculo do Produto
Interno bruto foi aperfeiçoado para seguir padrões internacionais recomendados
pela Organização das Nações Unidas (ONU), pela Organização pela Cooperação do
Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pelo Banco Mundial.
Uma
dúvida permeia a cabeça de muitos cidadãos: como o desempenho do PIB muda minha
vida? As consequências podem não ser imediatas, mas são impactantes:
- Ocorre
uma baixa redução de investimentos e desacelera a economia;
-
Pode haver desemprego;
- Os
salários não têm um crescimento significativo e muitas vezes, um simples
aumento não acontece;
- O
consumidor deve evitar dívidas, a longo prazo, como financiamento de casa ou de
carro;
- Há
uma redução no consumo;
- Os
juros devem ser reduzidos para incentivar uma retomada da economia;
Alguns especialistas acreditam que o baixo crescimento
pode diminuir a inflação, a longo prazo, porque a procura cai e os preços
tendem a abaixar.
Para 2015, a projeção do governo para o PIB é de uma
queda de 1%. Um cenário ainda pior. O Banco Central também já admitiu que a
inflação deve chegar a 7,9%, ultrapassando
o teto de 6,5%.
Diante desses números, o que se deve fazer é tentar
garantir o emprego e não buscar muitas inovações dentro do orçamento doméstico.
O que precisa ser comprado, deve ser adquirido logo e de preferência com
pagamento á vista.
Apesar do brasileiro não saber mais o que e como
economizar, muitos, provavelmente vão deixar para trocar o carro e comprar a
tão sonhada casa própria em tempos de economia mais favorável. O mais sensato,
nesse momento, é não contrair dívidas para que elas não venham perturbar os
consumidores no futuro.
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