Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Como o PIB afeta a sua vida


                                                                                              Fernanda Fernandes Borges


O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de bens e serviços produzidos no país. A taxa de crescimento do PIB brasileiro, em 2014, foi de 0,1%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE), apresentados no dia 27 de março deste ano. O baixo índice influencia diversos setores como: os investimentos, os empregos, os salários, o consumo e a inflação.

A economia em 2014 teve uma redução de investimentos de 4,4%. Os juros altos, a pressão inflacionária e o crédito mais escasso foram as prováveis causas dessa diminuição. Além disso, houve uma piora da situação fiscal brasileira e o clima de instabilidade produzido pelas eleições.

A Indústria caiu 1,2%, enquanto os Serviços cresceram 0,7% e a Agropecuária 0,4%. A taxa positiva de deveu justamente ao crescimento desses dois setores.

O PIB representou em números R$ 5,52 trilhões e um novo método foi usado para se chegar a esse valor. Houve a inclusão de dados que não existiam e mudanças na classificação de alguns itens. O novo cálculo do Produto Interno bruto foi aperfeiçoado para seguir padrões internacionais recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU), pela Organização pela Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pelo Banco Mundial.

Uma dúvida permeia a cabeça de muitos cidadãos: como o desempenho do PIB muda minha vida? As consequências podem não ser imediatas, mas são impactantes:

- Ocorre uma baixa redução de investimentos e desacelera a economia;

- Pode haver desemprego;

- Os salários não têm um crescimento significativo e muitas vezes, um simples aumento não acontece;

- O consumidor deve evitar dívidas, a longo prazo, como financiamento de casa ou de carro;

- Há uma redução no consumo;

- Os juros devem ser reduzidos para incentivar uma retomada da economia;

Alguns especialistas acreditam que o baixo crescimento pode diminuir a inflação, a longo prazo, porque a procura cai e os preços tendem a abaixar.
 
                                                                                                          Foto: Reprodução



O crescimento do PIB influencia diversos setores da economia brasileira

 

Para 2015, a projeção do governo para o PIB é de uma queda de 1%. Um cenário ainda pior. O Banco Central também já admitiu que a inflação deve  chegar a 7,9%, ultrapassando o teto de 6,5%.

Diante desses números, o que se deve fazer é tentar garantir o emprego e não buscar muitas inovações dentro do orçamento doméstico. O que precisa ser comprado, deve ser adquirido logo e de preferência com pagamento á vista.

Apesar do brasileiro não saber mais o que e como economizar, muitos, provavelmente vão deixar para trocar o carro e comprar a tão sonhada casa própria em tempos de economia mais favorável. O mais sensato, nesse momento, é não contrair dívidas para que elas não venham perturbar os consumidores no futuro.

 

 

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