Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Desemprego cresce no Brasil


 

Fernanda Fernandes Borges



O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, no dia 3 de junho deste ano, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua que mostra 8 milhões de pessoas desempregadas. O número é o maior, desde quando começar a ser medido, em 2012.

A taxa de desemprego chegou a 8% e se refere ao trimestre encerrado, em abril de 2015. O estudo abrange os meses de fevereiro, março e abril. Foram pesquisados 3464 municípios e visitados 210 mil domicílios, para esse estudo.

Houve uma redução de vagas no mercado de trabalho e uma maior procura por emprego. O setor privado, em um ano, segundo o IBGE, demitiu 552 mil trabalhadores que tinham carteira assinada.
 
                                                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges


Muitas pessoas saem de casa todos os dias á procura de trabalho

 

Em relação á ocupação das pessoas, detectou-se que 92,2 milhões estavam empregadas. No fechamento do trimestre que se encerrou em abril, observou-se que 36 milhões de trabalhadores tinham a carteira assinada, o que mostrou uma queda de 1,5% em relação ao mesmo período, no ano passado.

O setor de Construção demitiu 609 mil trabalhadores, nesse trimestre analisado, o que representou uma queda de 7,6% em relação a 2014, nos referidos meses. Houve redução de trabalhadores também na administração pública, defesa e seguridade social.

Os setores de educação, saúde e serviços sociais e de serviços apresentaram um  leve aumento no número de vagas.

O desemprego leva muitas pessoas a trabalharem por conta - própria ou na informalidade. Isso provoca a queda na qualidade do trabalho, porque esse tipo de serviço não protege os direitos do trabalhador.

O número de trabalhadores por conta – própria cresceu em 1,02 milhões de pessoas, segundo a pesquisa, e chegou a 21,9 milhões de pessoas, representando uma alta de 4,9%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os empregadores chegaram a 4,03 milhões de pessoas, mostrando uma alta de 9% em relação ao mesmo trimestre de 2014. Nesse caso, o emprego ofertado não é necessariamente formal.

Com o custo de vida elevado e a ausência de oportunidades de trabalho, muitas pessoas decidem trabalhar em negócios próprios ou se sujeitam à informalidade, em que não há garantia dos direitos trabalhistas, para sobreviver.

A criatividade do brasileiro para se sustentar é grande, mas deve ser também cautelosa. É necessário, ter consciência de que a informalidade deve ser apenas momentânea e não constante, para que seus direitos como trabalhador sejam resguardados.

Quem está empregado deve valorizar sua função, pois muitas pessoas têm feito filas em busca de trabalho. E as projeções apontam um crescimento no desemprego, para os próximos meses.

Procurar crescer na carreira por meio do estudo,  pode ser uma boa opção, para que em momentos de crise o trabalhador saiba utilizar seus aprendizados,  mostrando novas habilidades, e dessa forma se manter no mercado de trabalho.

 

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