Fernanda Fernandes Borges
O Anuário Pontifício 2015, publicado no dia 16 de abril
de 2015, mostrou que o número de católicos batizados no mundo passou de 1,115
para 1,254 bilhões entre o período de 2005 a 2013. Houve um aumento de 12% no
número de católicos que representam 17,7% da população mundial.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesNúmero de católicos cresceu na última década |
No mesmo período entre 2005 e 2013 a população do mundo
passou de 6,463 para 7,094 bilhões de pessoas.
Na Europa, houve um pequeno aumento do número de
católicos totalizando 287 milhões, o que representa 6,6 milhões a mais que em
2005. Na África houve um crescimento de 34%, passando de 153 milhões de fiéis,
para 206 milhões.
Na América houve um crescimento de 10,5%, mantendo o
percentual de 63% da população do continente que pratica o catolicismo. Na Ásia
ocorreu um aumento de 17,4%, passando de 2,9% para 3,2% a porcentagem católica
desse continente.
Os números da Oceania se mantiveram estáveis. Observou-se
um pequeno decréscimo, não contabilizado em valores absolutos.
Segundo o IBGE, o Brasil ainda é o maior país católico do
mundo com 123 milhões de fiéis, o que representa 64,6% da população.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesBrasil é o país com o maior número de católicos |
Diante desses números, percebe-se a importância que as
pessoas dão a uma crença religiosa. É fundamental ter uma orientação espiritual
e respeitar outros segmentos religiosos. O que não deve acontecer é o abuso que
algumas outras religiões fazem com os seus seguidores, pedindo dinheiro e
prometendo absurdos.
Em alguns programas televisivos feitos por essas igrejas,
observa-se a exploração da imagem humana para fazer outros fiéis acreditarem em
curas impossíveis e em situações ilusórias de como melhorar o nível de vida.
A verdadeira fé não exige recursos financeiros e nem
sacrifícios físicos. Há instituições religiosas que até proíbem o seguidor de
frequentar o espaço religioso, se ele não der determinada quantia de dinheiro
por mês, estipulada pelos líderes.
Isso não é religião e não pode ser considerada uma igreja
séria. O catolicismo não exige que os seus seguidores deem uma quantia
estipulada. O católico é orientado a contribuir com o dízimo e mesmo que não
possa pagar não é julgado e nem impedido de frequentar as missas. A
contribuição é espontânea.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesCatólicos assistem às missas sem a obrigação de contribuições |
Cabe a cada ser humano professar a sua fé de acordo com a
sua consciência e senso crítico. Quando perceber que está sendo manipulado e
explorado por alguma instituição religiosa deve abandoná-la e procurar outra
que lhe atenda em suas necessidades espirituais.
Foto: Fernanda Fernandes BorgesPessoas buscam a igreja para professar a sua fé |
O Papa Francisco com o seu carisma e sua dedicação aos
pobres tem atraído muitos fiéis para a Igreja Católica. Ele também se mostra um líder conciliador que sabe respeitar as
demais crenças, o que agrada muitas pessoas que resolvem segui-lo e disseminar
a tolerância pelo mundo.
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