Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

As fofocas são prejudiciais á vida do ser humano

 

       Fernanda Fernandes Borges



O ato de fofocar parece uma simples maneira de falar alguma coisa sobre determinada pessoa. No entanto, na maioria das vezes,  a fofoca é maléfica e prejudica a vida pessoal e profissional de quem é o alvo do assunto. Contar algo sobre alguém conhecido ou inventar histórias é a função de fofoqueiros que perdem a vida, falando dos outros e se esquecem de cuidar da própria existência.

O interesse em falar de outras pessoas,  parece inerente ao ser humano. Em alguns mais que em outros. Ás vezes os fatos são verídicos, mas em alguns casos são inventados e viram a “sensação”, no local de trabalho ou em uma reunião com os amigos.

                                                      Foto: Fernanda Fernandes Borges

Muitas pessoas gostam de falar da vida alheia

 

Uma forma inteligente de lidar com mexericos na vida é indagar o autor dos boatos, o motivo daquela atitude. Procurar os amigos verdadeiros e esclarecer o assunto também é aconselhável.

Quando o problema toma uma dimensão muito grande, o mais sensato é procurar alguma autoridade, seja o chefe, o diretor da escola ou algum órgão responsável que possa coibir esse tipo de atitude abominável.

O mais importante é não se abater diante de uma fofoca e muitos menos deixar que essas malícias transformem sua personalidade. A pessoa deve se fortalecer diante desses seres fofoqueiros que não passam de personalidades tristes e desesperadas.

 

Como evitar  uma fofoca ?

 

 - Para coibir essa atitude é importante ficar longe de pessoas “populares” que desejam ser o centro das atenções e por isso se sentem no direito de falar dos demais;

 

- Quando alguém vier contar algo de um colega, deve-se tentar mudar o rumo do assunto ou conscientizar o fofoqueiro de como esse tema pode ser constrangedor para o alvo do boato;

 

- Jamais levar assuntos confidenciais ou segredos de outras pessoas a diante;

 

- Nunca iniciar uma fofoca;

 

- Não expor a vida pessoal na internet ou na conversa com demais pessoas;

 

- Ter a consciência de que os homens também são fofoqueiros e podem criar grandes confusões;

Foto: Fernanda Fernandes Borges

Os homens também gostam de fofocar

 

 

- Entender que nunca é do nosso interesse a vida alheia e o comportamento de nossos conhecidos e até mesmo desconhecidos;

 

Uma pesquisa feita pela CarrerBuilder, entre os meses de fevereiro e março de 2015,  nos Estados Unidos,   com 2.175 gerentes de contratação e profissionais de recursos humanos, em todos os setores e portes de empresas,  mostrou que o uso do celular e pessoas que gostam  muito de falar prejudicam o rendimento no trabalho.

Com a falta de comprometimento no trabalho há um impacto negativo na relação entre os empregados e os patrões, além da perda de dinheiro e atrasos nas entregas de trabalho. O hábito de ficar ligado ao celular e conversar sobre a vida alheia,  toma um tempo precioso que poderia ser destinado a produzir mais e preocupar se menos com os semelhantes.



                        Foto: Fernanda Fernandes Borges

Pessoas que gostam de fofocar podem render menos no trabalho



             

Infelizmente,  é quase impossível se manter longe de colegas fofoqueiros. Porém, saber lidar com astúcia com esse tipo de pessoa, pode incentivá-la a mudar de comportamento e até mesmo transformá-la em um ser humano mais digno.

O que se tem que ter em mente é que a vida de ninguém é útil para o seu semelhante. O que interessa saber sobre as finanças ou sobre as intimidades de um colega de trabalho? Isso vai fazer o fofoqueiro,  crescer? De que modo?



                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

A vida alheia não interessa ninguém

 

É retrógrado pensar que falando mal de alguém ou inventando calúnias, a pessoa alcançará êxito. O que se pode constatar nesse hábito mesquinho de falar dos outros são sentimentos de baixa autoestima e falta de amor próprio.

É bem melhor focar nos objetivos e na própria existência a ficar preocupado com os colegas. O ser humano pode se livrar desses instintos primitivos ao abandonar esse comportamento asqueroso  e adotar uma conduta mais séria e comprometida com a sua própria imagem.

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