Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

quinta-feira, 18 de junho de 2015

A pressão alta é um inimigo silencioso


Fernanda Fernandes Borges


A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias. Quando ela está elevada, há um estreitamento dos vasos sanguíneos que inibem a ação do óxido nítrico que é uma substância dilatadora. A hipertensão, geralmente, não apresenta sintomas.

 A pessoa pode sentir dor de cabeça, tonturas, ter edema nas pernas, palpitações e sangramentos nasais. Esses podem ser indícios de que a pressão está elevada e que está atingindo órgãos como o coração, os rins e o cérebro.

Segundo a pesquisa Vigitel 2014 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), a pressão alta atinge 24,8% da população brasileira. Foram coletadas informações nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.

A capital Palmas possui a menor taxa de hipertensos com 15,2%. Já Porto Alegre apresenta o maior índice com 29,2%. Segundo o estudo, 27% das mulheres afirmaram ter pressão alta, enquanto 23% dos homens declararam ter hipertensão.

Ainda de acordo com a Vigitel 2014, os brasileiros que mais sofrem com essa doença têm mais de 65 anos e representam 59,9% dos entrevistados. Na faixa etária entre 18 e 24 anos, 4,6% declararam ter pressão alta.

Quem tem pai ou mãe hipertenso tem 30% mais chance de sofrer com a pressão alta. Caso os dois sofram com a doença, há 50% mais chance de o filho  também ser hipertenso.

A única forma de detectar a doença é medindo a pressão arterial. Há equipamentos automáticos em que o paciente fica com eles,  por 24 horas, para monitorar a pressão e saber se é hipertenso.
 
 
                                                                                                  Foto: Reprodução

É essencial saber o valor da pressão arterial para prevenir crises

 

A pressão ideal é 120 / 80 mmHg, lê-se 120 por 80 milímetros de mercúrio, conhecida com 12 por 8. Acima desse valor ou inferior a 14 por 9, a pessoa deve ser avaliada por um médico. A hipertensão é detectada, quando a pressão está acima de 14 por 9. Deve-se procurar, ajuda médica imediatamente.

A hipertensão pode ocasionar aneurismas, AVC (Acidente Vascular Cerebral), enfarto do miocárdio e insuficiência renal. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pressão alta é responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos acidentes vasculares cerebrais, no mundo.

O excesso de sódio no organismo é uma das principais causas da hipertensão. O sal em excesso aumenta a retenção de água pelo organismo e eleva a pressão nas paredes das artérias.

Segundo o Ministério da Saúde, entre 2011 e 2014 com o Plano Nacional de Redução de Sódio houve uma diminuição de 10% do teor de Sódio em 839 produtos. Alimentos como pães, bolachas, bolo, macarrão instantâneo, maionese, salgadinhos de milhos, entre outros, sofreram essa redução. A ideia é diminuir ainda mais.

O limite máximo de sódio, por dia, recomendado pela OMS é 2 gramas, o que equivale a 5 gramas de sal. No entanto, o brasileiro consome, diariamente, 12 gramas de sódio, uma quantidade muito elevada e prejudicial à saúde.

Outros fatores como: beber, fumar, sedentarismo, alimentação inadequada e estresse contribuem para elevar a pressão arterial.

Geralmente, o tratamento de hipertensos é feito com medicação contínua, ou seja,  pela vida toda. Porém, é possível controlar a pressão em estágios iniciais, mais moderados, com mudanças no estilo de vida do paciente.

Não comer alimentos industrializados, praticar atividades físicas, evitar fumar e beber, além do controle da ansiedade são hábitos que auxiliam no controle da pressão.

Diante dos números mostrados na pesquisa Vigitel 2014, observa-se que quase um quarto da população brasileira sofre com a hipertensão. Isso é grave, porque essa doença silenciosa pode ocasionar outras piores e até mesmo fatais como enfartos e derrames.

As crianças devem ser orientadas, desde cedo, a praticar atividades físicas e a cultivar bons hábitos alimentares, para que não venham a desenvolver a doença. A hipertensão atinge diversas faixas etárias e pode-se manifestar também na infância.

A vida moderna trouxe a praticidade dos alimentos industrializados. Isso é extremamente prejudicial á saúde, porque esses produtos contêm muito sódio e elevam drasticamente a pressão de quem os consome com frequência.

Uma novidade no Espírito Santo deveria ser seguida pelos outros estados. Uma lei estadual proibiu de deixar o saleiro e sachês de sal  em mesas de bares, restaurantes e lanchonetes, com o objetivo de reduzir a ingestão dessa substância pela população.

A lei já foi sancionada e começa a vigorar em julho. Tomara que essa iniciativa dê certo e contribua para a conscientização das pessoas quanto a importância de se ingerir o sal de forma moderada. É um início de um longo caminho para se mudar os maus hábitos alimentares.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Desemprego cresce no Brasil


 

Fernanda Fernandes Borges



O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, no dia 3 de junho deste ano, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua que mostra 8 milhões de pessoas desempregadas. O número é o maior, desde quando começar a ser medido, em 2012.

A taxa de desemprego chegou a 8% e se refere ao trimestre encerrado, em abril de 2015. O estudo abrange os meses de fevereiro, março e abril. Foram pesquisados 3464 municípios e visitados 210 mil domicílios, para esse estudo.

Houve uma redução de vagas no mercado de trabalho e uma maior procura por emprego. O setor privado, em um ano, segundo o IBGE, demitiu 552 mil trabalhadores que tinham carteira assinada.
 
                                                                                                     Foto: Fernanda Fernandes Borges


Muitas pessoas saem de casa todos os dias á procura de trabalho

 

Em relação á ocupação das pessoas, detectou-se que 92,2 milhões estavam empregadas. No fechamento do trimestre que se encerrou em abril, observou-se que 36 milhões de trabalhadores tinham a carteira assinada, o que mostrou uma queda de 1,5% em relação ao mesmo período, no ano passado.

O setor de Construção demitiu 609 mil trabalhadores, nesse trimestre analisado, o que representou uma queda de 7,6% em relação a 2014, nos referidos meses. Houve redução de trabalhadores também na administração pública, defesa e seguridade social.

Os setores de educação, saúde e serviços sociais e de serviços apresentaram um  leve aumento no número de vagas.

O desemprego leva muitas pessoas a trabalharem por conta - própria ou na informalidade. Isso provoca a queda na qualidade do trabalho, porque esse tipo de serviço não protege os direitos do trabalhador.

O número de trabalhadores por conta – própria cresceu em 1,02 milhões de pessoas, segundo a pesquisa, e chegou a 21,9 milhões de pessoas, representando uma alta de 4,9%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os empregadores chegaram a 4,03 milhões de pessoas, mostrando uma alta de 9% em relação ao mesmo trimestre de 2014. Nesse caso, o emprego ofertado não é necessariamente formal.

Com o custo de vida elevado e a ausência de oportunidades de trabalho, muitas pessoas decidem trabalhar em negócios próprios ou se sujeitam à informalidade, em que não há garantia dos direitos trabalhistas, para sobreviver.

A criatividade do brasileiro para se sustentar é grande, mas deve ser também cautelosa. É necessário, ter consciência de que a informalidade deve ser apenas momentânea e não constante, para que seus direitos como trabalhador sejam resguardados.

Quem está empregado deve valorizar sua função, pois muitas pessoas têm feito filas em busca de trabalho. E as projeções apontam um crescimento no desemprego, para os próximos meses.

Procurar crescer na carreira por meio do estudo,  pode ser uma boa opção, para que em momentos de crise o trabalhador saiba utilizar seus aprendizados,  mostrando novas habilidades, e dessa forma se manter no mercado de trabalho.

 

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Dilma aprova novas regras para o trabaho doméstico


 

                                                                            Fernanda Fernandes Borges


A presidente Dilma Roussef sancionou no dia 2 de junho deste ano, a Lei Complementar 150 que regulariza a PEC das Domésticas e garante mais sete novos direitos. Os empregados domésticos agora contam com novos benefícios para o exercício da profissão. A Proposta de Emenda Constitucional 72, conhecida como PEC das Domésticas, já havia sido aprovada em abril de 2013 e já assegurava dois direitos: o pagamento de horas extras e a jornada de trabalho de 44 horas semanais.

A lei é válida para qualquer empregado doméstico: babás, jardineiros, passadeiras, cozinheiras, caseiros, motoristas e pilotos de aviões particulares, dentre outros. Caracteriza-se como vínculo empregatício, a prestação de serviços domésticos mais de duas vezes na semana, em uma mesma casa.


          

                                                                    Foto: Reprodução

Trabalhadores domésticos têm com novos direitos


 
 

Os direitos que já vigoram:

 

-Horas Extras:

Os empregados devem receber em dinheiro as primeiras 40 horas extras que fizerem dentro de um mês. As demais horas poderão ser pagas em dinheiro ou acumuladas em um banco de horas que podem ser compensadas em até um ano, por meio de folgas. Em caso de viagens, o empregado pode compensar as horas extras em outros dias, mas deverá receber adicional de 25% em sua remuneração. O empregador não pode descontar as despesas com alimentação, transporte e hospedagem do empregado.

 

- Jornada de Trabalho:

A jornada do trabalhador doméstico é de 44 horas semanais, sendo 8 horas por dia,  durante a semana e 4 horas aos sábados, além de 1 hora para o almoço. O horário para a refeição pode ser reduzido para 30 minutos, desde que o empregado seja liberado 30 minutos antes. Se ocorrer horas extras, elas não devem exceder 2 horas por dia.

 

Os novos direitos devem vigorar em até 120 dias. São eles:

 

- Adicional Noturno:

O adicional noturno deverá ser pago, quando o trabalhador exercer a atividade entre  às 22  horas e às 5 horas.

 

- Fundo de Garantia por Tempo de  Serviço (FGTS):

De acordo com a nova lei, o patrão deve recolher 8% do salário de seu empregado para o INSS e 8% para o FGTS. Terão que ser recolhidos 3,2% para o fundo que arcará com a multa em caso de demissão e 0,8% para uma espécie de seguro contra acidentes de trabalho. Do total de 20%  de tributos sobre o salário do empregado, 12% é pago pelo patrão e 8% pelo trabalhador. Essas taxas devem ser recolhidas em uma única guia, a GRU (Guia de Recolhimento da União), que vai fazer parte do Super Simples Doméstico, regime unificado de pagamento de tributos. Se o próprio trabalhador paga o INSS, continua da mesma forma a contribuição que varia de 8% a 11%, de acordo com o seu salário.

 

-  Seguro – Desemprego

Pode ser pago, durante três meses, no valor de um salário mínimo, caso o doméstico seja dispensado sem justa causa.

 

- Auxílio – Creche e  Pré- Escola

O pagamento desse benefício vai depender de um acordo coletivo realizado entre os sindicatos dos patrões e dos empregados. O patrão deve repassar um valor estipulado para empregados que tenham filhos, para assegurar que eles frequentem creches e pré -escolas. Atualmente, uma empresa que possui mais de 30 funcionárias com idade superior a 16 anos, deve pagar o auxílio. Esse valor é repassado para a funcionária que tem filhos e a empresa não é obrigada a manter uma creche.

 

- Salário – Família

Benefício pago pela Previdência Social. O trabalhador avulso com renda de até R$ 725,02, atualmente ganha R$ 37,18 por filho menor de 14 anos ou inválido. Quem ganha acima de R$ 1.089,72 tem direito a R$ 26,20 por filho. Agora esse também é um direito dos trabalhadores domésticos.

 

-Indenização por dispensa sem justa causa

O trabalhador doméstico passa a ter direito à multa de 40% sobre o saldo do FGTS, se for demitido sem justa causa.

 

- Seguro contra acidentes de trabalho

Os empregados domésticos contam agora com o seguro contra acidente de trabalho, de acordo com as normas da previdência. A contribuição de 0,8% é paga pelo patrão.

 

Além disso, os empregadores devem pagar no mínimo um salário de R$ 788,00 por mês para o seu empregado e o 13º salário. O trabalhador ainda tem direito a 30 dias de férias remuneradas por ano e à licença maternidade, no caso das mães, de 120 dias.

 

O trabalhador é obrigado:

 

- Pagar contribuição sindical equivalente a um dia de trabalho por ano;

- Dar aviso prévio, em caso de pedido de demissão e poder pagá-lo ou recebê-lo proporcionalmente;

 

É proibida a penhora de bens do patrão para saldar dívidas trabalhistas. O governo vai lançar o Redom (Programa de Renegociação Previdenciária dos Empregados Domésticos) para renegociar as dívidas de quem  não recolheu o INSS de débitos vencidos, até 30 de abril de 2013.

A nova lei visa igualar os direitos dos trabalhadores domésticos a qualquer outro tipo de trabalhador. Uma atitude justa e merecida por uma classe que tanto se empenha para cuidar da família e da casa de seus empregadores.

É necessário um maior controle dos patrões sobre os horários de seus empregados, para que a lei seja cumprida e o funcionário tratado com dignidade e respeito. Também cabe ao trabalhador doméstico cumprir suas obrigações e realizar as tarefas com empenho.

Qualquer profissão é louvável e deve ser exercida com o máximo desempenho. Os patrões e empregados precisam se respeitar e saber precisamente  quais são os seus direitos e deveres. Dessa forma, o trabalhador é valorizado e realiza suas atividades de maneira mais feliz, além de se sentir mais amparado pela nova lei.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Quem pratica exercícios físicos tem menos propensão à depressão


                                                                                                      Fernanda Fernandes Borges


Os benefícios das atividades físicas são muitos. Além de reduzir o percentual de gordura, aumentar a massa magra e a resistência muscular e melhorar o condicionamento, praticar exercícios afasta a depressão. Um estudo feito pela Universidade de Southern Methodist de Dallas, nos Estados Unidos, em 2012, concluiu que quem se exercita por 21 minutos, diariamente,  afasta a depressão.


                                                                                                 Foto: Fernanda Fernandes Borges

 

Fazer exercício físico causa bem-estar para o corpo e a mente

 

A prática de exercícios libera serotonina e dopamina que estimulam comportamentos mais felizes e positivos. Segundo o Estudo de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Telefone (Vigitel) 2014, feito pelo Ministério da Saúde, mostrou que os habitantes de Florianópolis são os que mais fazem atividades físicas no Brasil.

                                                                                                        Foto: Fernanda Fernandes Borges

Lugares arborizados são ótimas opções para uma caminhada

 

A capital de Santa Catarina apresentou menor número de obesos, com o índice de 14% de seus habitantes. No Brasil, o excesso de peso atinge 52,5% da população adulta.

Segundo o Vigitel 2014, houve um aumento de 18% na prática de exercícios físicos entre os brasileiros, nos últimos seis anos. Foram entrevistadas, por telefone, 40.853 pessoas, de todas as capitais brasileiras e do Distrito Federal, entre os meses de fevereiro e dezembro de 2014.

Segundo essa pesquisa, quem tem um maior grau de escolaridade, pratica mais exercícios físicos. O sedentarismo atinge 48,7% das pessoas.


                                                                                                       Foto: Fernanda Fernandes Borges

O sedentarismo atinge quase metade da população brasileira

 

Ao se tomar consciência de que mais da metade da população brasileira, está com excesso de peso, percebe-se a necessidade urgente de incentivar as pessoas a praticar mais atividades físicas e ter uma alimentação mais saudável.

O exercício físico não serve apenas para esculpir um belo corpo. É um grande aliado no combate á depressão e pode afastar inúmeras doenças cardíacas e musculares.

                                                                                                       Foto: Fernanda Fernandes Borges

Uma simples caminhada trabalha vários músculos do corpo


 

Apesar da prática de atividades ter crescido nos últimos anos, ainda falta conscientizar as pessoas de que o sedentarismo é uma doença e que caso ela não se exercite, pode sofrer várias consequências no futuro.

A depressão é outra doença que vem atingindo cada vez mais pessoas e tem um difícil tratamento, geralmente com medicamentos fortes. Praticar exercícios é uma boa solução para se evitar esse terrível mal do século 21.

                                                                                                    Foto: Fernanda Fernandes Borges

Um dia ensolarado é uma boa opção para se caminhar ao ar livre

 

É hora de sair do comodismo dos carros e do conforto dos sofás nas salas de TV e procurar fazer leves caminhadas para se inserir, no mundo das atividades físicas. Caso, a pessoa deseje malhar em uma academia ou em casa e praticar corridas, deve sempre fazer, antes, uma avaliação médica, para saber se está pronta para se exercitar sem riscos para a sua saúde.

Foto: Fernanda Fernandes Borges

A comodidade do carro, muitas vezes desestimula as pessoas a andarem a pé



                                                                                                       Foto: Fernanda Fernandes Borges

É necessário ter consciência da importância de se exercitar

 

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Número de católicos cresce no mundo


                                                                    Fernanda Fernandes Borges


O Anuário Pontifício 2015, publicado no dia 16 de abril de 2015, mostrou que o número de católicos batizados no mundo passou de 1,115 para 1,254 bilhões entre o período de 2005 a 2013. Houve um aumento de 12% no número de católicos que representam 17,7% da população mundial.


Foto: Fernanda Fernandes Borges


Número de católicos cresceu na última década

 

No mesmo período entre 2005 e 2013 a população do mundo passou de 6,463 para 7,094 bilhões de pessoas.

Na Europa, houve um pequeno aumento do número de católicos totalizando 287 milhões, o que representa 6,6 milhões a mais que em 2005. Na África houve um crescimento de 34%, passando de 153 milhões de fiéis, para 206 milhões.

Na América houve um crescimento de 10,5%, mantendo o percentual de 63% da população do continente que pratica o catolicismo. Na Ásia ocorreu um aumento de 17,4%, passando de 2,9% para 3,2% a porcentagem católica desse continente.

Os números da Oceania se mantiveram estáveis. Observou-se um pequeno decréscimo, não contabilizado em valores absolutos.

Segundo o IBGE, o Brasil ainda é o maior país católico do mundo com 123 milhões de fiéis, o que representa 64,6% da população.

Foto: Fernanda Fernandes Borges


Brasil é o país com o maior número de católicos


 

Diante desses números, percebe-se a importância que as pessoas dão a uma crença religiosa. É fundamental ter uma orientação espiritual e respeitar outros segmentos religiosos. O que não deve acontecer é o abuso que algumas outras religiões fazem com os seus seguidores, pedindo dinheiro e prometendo absurdos.

Em alguns programas televisivos feitos por essas igrejas, observa-se a exploração da imagem humana para fazer outros fiéis acreditarem em curas impossíveis e em situações ilusórias de como melhorar o nível de vida.

A verdadeira fé não exige recursos financeiros e nem sacrifícios físicos. Há instituições religiosas que até proíbem o seguidor de frequentar o espaço religioso, se ele não der determinada quantia de dinheiro por mês, estipulada pelos líderes.

Isso não é religião e não pode ser considerada uma igreja séria. O catolicismo não exige que os seus seguidores deem uma quantia estipulada. O católico é orientado a contribuir com o dízimo e mesmo que não possa pagar não é julgado e nem impedido de frequentar as missas. A contribuição é espontânea.

Foto: Fernanda Fernandes Borges


Católicos assistem às missas sem a obrigação de contribuições

 

Cabe a cada ser humano professar a sua fé de acordo com a sua consciência e senso crítico. Quando perceber que está sendo manipulado e explorado por alguma instituição religiosa deve abandoná-la e procurar outra que lhe atenda em suas necessidades espirituais.
Foto: Fernanda Fernandes Borges


Pessoas buscam a igreja para professar a sua fé

 

O Papa Francisco com o seu carisma e sua dedicação aos pobres tem atraído muitos fiéis para a Igreja Católica. Ele também se mostra  um líder conciliador que sabe respeitar as demais crenças, o que agrada muitas pessoas que resolvem segui-lo e disseminar a tolerância pelo mundo.

 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Planejar os gastos pode ser uma forma de não ficar inadimplente



                                                                                   Fernanda Fernandes Borges


Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), a inadimplência está crescendo mais que a média de outros setores da economia. Por isso, o orçamento doméstico deve ser feito, para que os gastos não ultrapassem, o quanto se ganha por mês.

A disparada da inflação, a queda da renda, os aumentos nas tarifas de energia e da água têm feito muitos brasileiros atrasarem as contas de água, luz e telefone. De acordo o SPC, em fevereiro deste ano, 7,1% das famílias brasileiras deixaram de pagar as contas em dia.


                                                                                                   Foto: Fernanda Fernandes Borges


A falta de planejamento financeiro faz muitos brasileiros atrasarem as contas básicas

 

Dos devedores, 69% estão inadimplentes, há mais de um ano. Em fevereiro de 2015, 53,6 milhões de pessoas estavam com restrição no nome, o que representa 36,9% da população acima de 18 anos.

O que se deve fazer para ter uma boa conduta financeira? Alguns economistas dão as seguintes dicas:

 

- Ter planejamento e anotar todos os gastos;

 

- Fazer uma planilha com orçamento doméstico;

 

- Evitar financiamentos e parcelas longas;

 

                        - Controlar os gastos com o Cartão de Crédito e realizar o pagamento integral da fatura, evitando o uso do crédito rotativo;

 

                    - Substituir os alimentos mais caros, pelos mais baratos;

 

                    - Renegociar as dívidas;

 

                   - Separar os que são os gastos fixos e os temporários;

 

                   - Planejar e guardar para saber quanto vai custar aquela viagem ou algum curso que se pretenda fazer;

 

                 - Calcular entradas e saídas de dinheiro;

 

              Diante desses conselhos é hora de colocar tudo no papel e se organizar para manter as contas em dia. Não se deve acumular as dívidas e sempre pagar as contas básicas, para que o devedor não tenha os serviços essenciais como a energia elétrica, o telefone e a água cortados.

             O que está onerando o orçamento de muitas famílias é o alto custo da energia elétrica. Este ano, as tarifas energéticas vêm sofrendo aumentos sucessivos. E isso reflete nas residências e no setor comercial que depende da energia para trabalhar como as padarias, os restaurantes, as lojas, os salões de belezas, entre outros estabelecimentos.

            Então, tudo o que se consome tem subido de preço. Por isso, é fundamental descartar os supérfluos e optar pelas substituições de produtos e alimentos, quando possível. Outra atitude importante é economizar a energia, retirando os aparelhos das tomadas e reduzindo o tempo no banho. Isso pode representar uma boa economia no fim do mês.

            Quem está com o nome no SPC, deve buscar uma renegociação da dívida, para ficar livre de aborrecimentos futuros. A melhor saída é gastar sempre o que se ganha ou menos e poupar um pouco todo mês, a contrair despesas que os seus ganhos não suportam.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Dilma veta o aumento da porcentagem de desconto do crédito consignado



                                                                      Fernanda Fernandes Borges


O empréstimo consignado permite que o desconto da prestação seja feito diretamente na folha de pagamento  ou do benefício de quem o solicita. Isso é realizado com a autorização prévia do cliente á instituição financeira. No último dia 22, a presidente Dilma Roussef vetou o aumento do limite de crédito consignado de 30% para 40%.

Dilma justificou a medida por acreditar que essa elevação comprometeria a renda das famílias, acarretaria mais endividamento e prejudicaria o controle da inflação. O aumento estava previsto na Medida Provisória 661/14 e foi aprovado na Câmara, no dia 9 de abril, deste ano e no Senado, no dia 29 de abril.

Atualmente, as empresas já podem reter 10% do salário dos trabalhadores para repor gastos com plano de saúde, remédios e previdência privada. Se o novo limite do crédito consignado fosse sancionado pela presidente, o percentual do desconto poderia ser de 50% na renda do empregado, se ele optasse por esse tipo de empréstimo, em alguma instituição bancária.

Essa modalidade de empréstimo apresenta certas facilidades que podem atrair os endividados: não há consulta ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e ao Serasa; os juros são mais baixos que outros tipos de empréstimos; atende os trabalhadores públicos e privados na ativa; aposentados e pensionistas. Geralmente, é muito rentável para os bancos, pois a inadimplência é quase nula.
 
 
                                                                                                                               Foto: Reprodução

O empréstimo consignado pode comprometer negativamente a renda do trabalhador

 

Segundo dados do Banco Central,  em março de 2015, o estoque de crédito consignado no sistema financeiro chegou a R$ 259 bilhões, mostrando um crescimento de 13%, nos últimos 12 meses.

Até o dia 7 de maio deste ano, os contratos já somavam R$ 22 bilhões. Em Minas Gerais, o valor era de R$ 2,3 bilhões. Os aposentados e os pensionistas representam o público preferido dos bancos.

O cliente deve ter em mente  que o empréstimo consignado só deve ser feito, se for para trocar os juros altos de uma dívida já existente, por exemplo do cheque especial e do cartão de crédito, por juros mais baixos.  Não se deve utilizar o crédito consignado, jamais, para contrair novas dívidas.

A facilidade do depósito na conta do consumidor pode levá-lo a fazer mais de um empréstimo consignado, em instituições financeiras diferentes. Há também bancos que não respeitam o limite de 30% no desconto na folha de pagamento e promovem descontos maiores, tentando burlar a lei.

Isso é totalmente prejudicial ao trabalhador, porque compromete sua renda e ele não consegue pagar as contas básicas da casa como: luz, telefone e água. Por isso, a cautela com essa modalidade de empréstimo deve ser grande.

Os problemas financeiros trazem danos para o psíquico de que os enfrenta e pode prejudicar até o seu desempenho no trabalho. A pessoa fica preocupada em como saldar suas dívidas e pode entrar até em depressão, além do grande estresse, vivenciado para saldar as contas.

A presidente Dilma Roussef acertou ao vetar esse aumento no  limite de crédito e coibir novas dívidas, evitando assim mais inadimplência. A insensatez de deputados e senadores favoráveis a essa medida, demonstra mais uma vez o despreparo desses “senhores e senhoras” para o exercício da vida pública e sua insensibilidade quanto às questões financeiras das famílias brasileiras.