Fernanda Fernandes Borges
No dia 19 de agosto, a chanceler alemã Angela Merkel esteve no
Brasil acompanhada de 12 ministros alemães para tratar de assuntos referentes a
investimentos, meio ambiente e segurança na internet. A estadia da líder
europeia foi muito rápida, mas o suficiente para assinar acordos que beneficiam
tanto o Brasil como a Alemanha.
As duas líderes Angela Merkel e Dilma Roussef firmaram
parcerias na área do comércio e investimentos; ciência; tecnologia e inovação,
além da área de educação.
O Brasil aproveitou esse breve encontro para apresentar á
chanceler alemã, o plano de concessões na área de infraestrutura, com a
finalidade de atrair empresas alemãs na execução das obras.
Segundo a revista Forbes, Angela Merkel é considerada a
mulher mais influente do mundo e a presidente Dilma Roussef é vista como a sétima. A
Alemanha é 4ª maior economia do mundo e os alemães são os principais parceiros
comerciais europeus do Brasil. Nosso país é a 7ª maior economia do mundo.
Foto: Reprodução Dilma Roussef e Angela Merkel lideram países de grande potencial econômico |
De acordo com o Itamarary, o fluxo comercial entre os
dois países, ente exportações e importações, chegou a 20,5 bilhões de dólares,
em 2014. As empresas alemãs são aproximadamente 1500 em terras nacionais e responsáveis por gerar 250 mil empregos.
O Brasil é também muito importante para a Alemanha,
porque além dos empresários remeterem os lucros para o seu país de origem, a nação europeia se beneficia por meio do comércio de
commodities agrícolas (produtos essenciais)
e do setor da agropecuária.
O encontro de Dilma Roussef e Angela Merkel também
discutiu a mudança no clima, já que as duas nações vão participar da
Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a temática, em
dezembro, na capital da França.
A segurança na internet
foi outro assunto discutido nas conversas. Ambos os países se
articularam na ONU, para aprovar uma resolução que garanta , maior privacidade
na internet, já que tanto Dilma como
Angela foram espionadas de forma secreta pelo governo americano. A reforma do
Conselho de Segurança da ONU também foi um dos temas abordados.
A visita da líder alemã ao Brasil ocorreu em um momento
oportuno, no qual o país busca meios de estreitar relações com os outros
países, para alavancar o crescimento da nossa economia. A Alemanha é 4° maior
parceiro comercial do Brasil, ficando atrás de China, Estados Unidos e
Argentina.
O estreitamento dos laços entre Brasil e Alemanha
representa vantagens para os dois países. Com a tecnologia advinda desse país
europeu, nossa nação tem chances de encontrar soluções para o aprimoramento de
nossos produtos e ideias que visem um maior crescimento econômico e ideológico.
A Alemanha continua se beneficiando com a importação de produtos agrícolas e
agropecuários de ótima qualidade.
A discussão sobre a temática das mudanças climáticas é
indispensável, já que os dois países devem preservar o meio ambiente ao expelir
gases poluentes, provenientes de suas indústrias e carros. Nenhum
desenvolvimento pode ser pleno, se não houver readequação do uso dos recursos
naturais e respeito pela natureza.
A cultura é outro aspecto que se diversifica no contato
entre Alemanha e Brasil, por meio da troca ocorrida na educação. É ótimo ter
jovens brasileiros estudando no exterior e receber também estrangeiros, para
evoluirmos e ensinarmos, ou seja, todos saem ganhando, por meio desses
intercâmbios.
A necessidade da segurança na internet foi ressaltada e
demonstrou mais uma vez que o Brasil e a Alemanha não admitem esse tipo de
invasão e estão dispostos a lutar por privacidade. Essa convergência de ideias
entre as nações fomentam a discussão sobre a espionagem americana, que pode ser
considerada uma ação inescrupulosa e inadmissível por parte de quem passou por
tamanho desrespeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário