Fernanda Fernandes Borges

Fernanda Fernandes Borges

domingo, 8 de março de 2015

As más notícias têm feito parte do cotidiano brasileiro

                                                                

                                                                                                Fernanda Fernandes Borges


Atualmente viver no Brasil é uma tarefa difícil, para não dizer impossível. As constantes denúncias de corrupção na Petrobrás, o aumento incessante da energia elétrica, a crise hídrica, o aumento da inflação e dos privilégios dos políticos são uma sucessão de notícias terríveis que parecem não acabar.

Para desanimar ainda mais, a visão do Brasil no exterior ainda é deturpada e negativa. Nos últimos dias, o jornal britânico “Daily Mail” afirmou que o Brasil é o 2° destino mais perigoso para as mulheres viajarem. Em uma lista de 10 localidades mais inseguras, segundo o jornal, o país de sobressai de modo crítico.

O veículo se justifica através de um exemplo: o estupro coletivo de uma turista americana em frente ao namorado, dentro de  uma van, no Rio de Janeiro, em 2013. Além disso, o jornal utilizou em sua reportagem dados do Ministério da Saúde do Brasil que mostraram  um aumento de 157% de estupros no país entre 2009 e 2012.

O “Daily Mail” também destaca além da violência contra a mulher, a cultura machista e os assaltos à mão armada que muitos turistas enfrentam no território brasileiro. Ou seja, mais uma vez nosso país é severamente criticado por nações que se julgam superiores e livres de qualquer problema social.
 
                                                                                                               Foto: Reprodução

Brasil apontado por jornal britânico como um destino turístico perigoso

 

Se não bastasse esse abalo na imagem do país no exterior, quem está aqui já não suporta pagar tantos reajustes nas contas de luz. A agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou no último dia 27, o reajuste de energia. Em média, no país a energia ficou 23,4% mais cara. Em Minas Gerais, o aumento da Cemig para o consumidor residencial foi de 21,39%. Os novos valores estão vigorando, desde o dia 1º de março.

Além disso, as Bandeiras Tarifárias passaram de R$ 3,00 para R$ 5,50 no consumo de 100KW/h. O fato do Tesouro Nacional não repassar mais nenhum valor à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) é a causa preponderante para tais reajustes que obrigam o consumidor a pagar uma conta cada vez mais salgada. Outras justificativas  para os aumentos negativos são: a falta de chuvas, o uso de termoelétricas e  o uso da energia de Itaipu que está cada vez mais onerosa.

Como sempre o povo brasileiro sofre com a falta de uma boa gestão administrativa e um planejamento energético adequado para as necessidades da nação. Até quando conseguiremos bancar tantos custos que poderiam ter sido evitados?

De acordo com a conjuntura do momento, o melhor a se fazer é se isolar em uma ilha deserta, onde as más notícias não chegariam por falta de contato com o mundo real das informações. Entretanto, isso é apenas um sonho distante para a maioria dos brasileiros, que já não sabem como economizar e lidar com tanta negatividade, em uma nação que parece um “Circo Dos Horrores”.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário